João Castel-Branco Pereira

1947, Faro, Portugal

Diretor do Museu dos Coches (1976 – 1987); Diretor do Museu Nacional do Azulejo (1987 – 1998); Diretor do Museu Calouste Gulbenkian (1998 – 2014)

68 Exposições

Licenciado em História pela Universidade de Lisboa em 1973, realizou o curso de Conservador de Museu no Instituto Português do Património Cultural (IPPC) em 1980. Foi conservador no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, entre 1976 e 1987, e diretor interino em 1984. Investiga, nessa altura, as coleções e organiza a exposição de longa duração «Viaturas dos Séculos XVII a XX», no Paço Ducal de Vila Viçosa.
É diretor do Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, de 1987 a 1998, onde: faz o inventário das coleções e o programa da exposição permanente; inaugura as salas dos séculos XV a XVII e Sala João Miguel dos Santos Simões, a sala da primeira metade do século XVIII e, em montagem provisória, os núcleos da primeira metade do século XVIII e do século XX; inicia a programação de exposições temporárias com «Maria Keil. Azulejos», destacando-se depois «Hein Semke: Cerâmicas», «Wenceslau Cifka», «Cerâmica Neoclássica em Portugal», «Cerâmica Espanhola: Dos Árabes a Miró», «Influência Oriental na Cerâmica Portuguesa do Século XVII», «Um Século de Artes do Fogo: 1890-1990», e «Querubim», as últimas três levadas à Hessenhuis, em Antuérpia. Foi comissário das exposições «Azulejos: Europália 91, Portugal», e «Un Éclat Portugais: l'art de l'azulejo», em Paris. Inicia os núcleos de Cerâmica Industrial, Cerâmica de Autor e Documentos Gráficos. Estrutura a Secção de Conservação e Restauro de Azulejo e Cerâmica, organiza os primeiros cursos para técnicos e auxiliares técnicos de conservação e restauro em Portugal. Em 1991, edita a revista Azulejo.
É diretor do Museu Calouste Gulbenkian entre 1998 e 2014, onde coordena o primeiro projeto de requalificação da exposição permanente do Museu, entre 1998 e 2001. Em simultâneo, inicia a programação de exposições temporárias, entre as quais: «A Génese de Um Museu»; «A Imagem do Tempo»; «Portugal 1900»; «Exótica», apresentada também no Kunsthistorisches Museum, em Viena; «O Mundo da Laca»; «Conceber as Artes Decorativas»; «Calouste Gulbenkian Coleccionador»; «Art Déco, 1925»; «A Educação do Príncipe: Obras-primas da Coleção do Museu Aga Khan», com a Fundação Aga Khan; «O Mar e a Luz: Aguarelas de Turner na Colecção da Tate»; «A Perspectiva das Coisas: A Natureza-Morta na Europa»; «As Idades do Mar»; «O Brilho das Cidades: A Rota do Azulejo» e «A História Partilhada: Tesouros dos Palácios Reais de Espanha», com o Património Nacional de Espanha.
Entre 1999 e 2001, programou e coordenou, a partir de núcleos da Coleção do Museu, as exposições «Only the Best: Masterpieces of the Calouste Gulbenkian Museum, Lisbon», no Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque; «Chefs-d'uvre du Musée Gulbenkian: Meubles et objets royaux du XVIIIe siècle français», no Château de Versailles; «Un Jardín Encantado: Arte islámico en la Colección Calouste Gulbenkian», na Fundación Santander Central Hispano, em Madrid; e, a partir de 2004, «Arte Islâmica na Colecção Calouste Gulbenkian», em Abu Dhabi, Mascate e Argel; «Henri Fantin-Latour, 1836-1904», em parceria com o Museo Nacional Thyssen-Bornemizsa, de Madrid; «Espelhos do Paraíso: Tapetes do Mundo Islâmico, Séc. XV-XX», com o Institut du Monde Arabe, em Paris; «The Art of the Book from East to West and Memories of the Ottoman World. Masterpieces of the Calouste Gulbenkian Museum», no Museu Sakip Sabanci, em Istambul.
Inicia o cruzamento das coleções históricas com a produção contemporânea: «Paisagem Interior: José Pedro Croft» (2007) e «Tarefas Infinitas: Quando a arte e o livro se ilimitam» (2012), com a Biblioteca de Arte. Edita o primeiro «Meeting Point: Rembrandt/Paula Rego» (2014), diálogo entre uma obra do Museu e uma do Centro de Arte Moderna.
Faz publicar estudos sobre núcleos da Coleção: Arte Egípcia, Vidros Mamelucos, Iznik: cerâmicas e azulejos, Porcelana Chinesa, Gemas, Medalhões de Abuquir, Medalhas e Plaquetes, Escultura Europeia, Desenhos e Aguarelas, Pintura, René Lalique e as Escolhas do Diretor.
Foi presidente da Comissão Nacional Portuguesa do International Council of Museums (ICOM) nos triénios 2005-2008 e 2008-2011.
Publica sobre viaturas de aparato, arte efémera, azulejo e colecionismo.


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