Uma Obra em Foco. Baco. Michael Rysbrack (1693 – 1770)

Iniciativa «Uma Obra de Arte em Foco»

Com o intuito de destacar e dar a conhecer novas obras de arte ao público, o Museu Calouste Gulbenkian decidiu implementar uma iniciativa denominada «Uma Obra de Arte em Foco», que, tal como está implícito no título, focava uma peça ou um conjunto de peças que, por razões várias, não foram incluídas na mostra permanente inicial do Museu.
The Calouste Gulbenkian Museum launched the “A Work in Focus” initiative in order to showcase and introduce lesser-known artworks to the public. As the name suggests, the initiative focused on an artwork or a collection of works which, for whatever reason, had not been included in the museum’s original permanent display.

A iniciativa denominada «Uma Obra em Foco», como o título sugere, põe em destaque uma peça ou um conjunto de peças da Coleção que, por razões de ordem diversa, não foram incluídas na mostra permanente do Museu Calouste Gulbenkian (MCG).

Entre 19 de julho de 2006 e 22 de julho de 2007, foi apresentada na Galeria de Exposição Permanente do MCG a mostra «Uma Obra em Foco. Baco. Michael Rysbrack (1693-1770)», cujo propósito foi complementar a exposição «O Gosto do Coleccionador. Calouste S. Gulbenkian (1869-1955)», inaugurada na mesma data e que, «através de 89 obras de arte e muita documentação […], se propôs reflectir sobre a formação do gosto de Calouste Gulbenkian, coleccionador esclarecido que soube escolher os melhores objectos produzidos especialmente pelas culturas islâmicas e europeias» (Relatório, Balanço e Contas. FCG. 2006, 2007, p. 42). 

Coordenada pela conservadora do MCG, Maria Rosa Figueiredo, e projetada museograficamente por Mariano Piçarra, esta mostra enquadrou-se nas comemorações do cinquentenário da Fundação Calouste Gulbenkian e apresentou a escultura Baco, realizada por Michael Rysbrack (1694-1770), artista flamengo que alcançou um êxito assinalável na primeira metade do século XVIII, em Londres.

Perante a dificuldade de incluir a obra em questão no discurso expositivo do MCG, considerou-se oportuno apresentá-la como mais um testemunho da paixão de Calouste Gulbenkian pela arte inspirada na Antiguidade Clássica, «consumada na sua notável colecção de moedas gregas» e nas esculturas do artista francês Jean-Antoine Houdon (1741-1828), com destaque para as obras Apolo (1790) e Diana (1780) (Ibid.). Michael Rysbrack procurou igualmente o seu próprio conceito de ideal clássico, tendo conseguido obter «uma internacionalização semelhante à de Houdon» (Uma Obra em Foco. Baco. Michael Rysbrack (1693-1770), 2006).

Esta «obra em foco» cumpria igualmente o propósito de relembrar a importância dos arquivos e o papel que estes desempenharam na reconstituição do percurso deste Baco, cuja proveniência remonta à família Hoare, de Stourhead, e a Lord Taunton e seus descendentes, de Quantock Lodge, e ao facto de terem «registado e conservado muitos factos históricos relativos às suas colecções». Tudo isto ficou documentado no folheto publicado pelo Museu Calouste Gulbenkian (editado em português e inglês), da autoria de Maria Rosa Figueiredo.

Joana Atalaia, 2019


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Baco

John Michael Rysbrack (1693-1770)

Baco, 1751 / Inv. 2216


Eventos Paralelos

Visita oficial

[Uma Obra em Foco. Baco. Michael Rysbrack (1693 – 1770)]

2007
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Galerias da Exposição Permanente
Lisboa, Portugal

Publicações


Fotografias

Visita oficial de Muhammad Yunu, Prémio Nobel da Paz

Periódicos


Exposições Relacionadas

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