Andresa Soares, Vera Mantero e João Ferro Martins

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Pela impossibilidade de apresentar Uma estadia de 50 minutos, peça estreada em 2016, propôs-se a Andresa Soares uma conversa à volta da sua obra recente inspirada na icónica frase de Bartleby de Herman Melville — “preferia não o fazer”. Mas como conversar sobre algo a que não se assistiu? I’d rather not é um solo onde coexistem dois dispositivos: um solo de dança interrompido por 20 encontros explicitamente estabelecidos com as pessoas que ocupam os lugares de espectadores. Criado por Andresa Soares, Gonçalo Alegria e João Ferro Martins com a colaboração de Yael Karavan, foi estreado em janeiro de 2020 no PenhaSco – Arte Cooperativa. Vera Mantero participou então nesse espetáculo na qualidade de espectadora e será agora instigadora e mediadora desta conversa com Andresa Soares e com a participação de João Ferro Martins.

I’d rather not recebeu a bolsa de apoio à dança da Fundação Calouste Gulbenkian em 2019.


Andresa Soares (Lisboa, 1978), coreógrafa, bailarina e atriz. A sua formação dividiu-se entre as artes plásticas e a dança e, o seu trabalho procura atravessar livremente o uso da palavra, do movimento, da imagem, do som, da presença do público ou a consciente anulação de uma destas partes utilizando o constrangimento como a demanda que a formulação do projeto motiva. Foi fundadora da Máquina Agradável que codirigiu com Lígia Soares (2002-2014). Atualmente integra o coletivo Apneia Colectiva.

João Ferro Martins (Santarém, 1979) trabalha como artista visual, sonoro e performativo. Licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design (Caldas da Rainha) tendo participado em inúmeras exposições individuais e colectivas. Produção tridimensional e questões relacionadas com pintura e música formam a base do seu trabalho. Desenvolve também inúmeras acções que envolvem teatro, performance e filme. É fundador, juntamente com Hugo Canoilas, do colectivo A kills B e faz parte dos projectos musicais CATARATA e Casal do Leste.

Vera Mantero (Lisboa, 1966) estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989 e tornou-se um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa, tendo mostrado o seu trabalho amplamente por todo o mundo. Desde 2000 dedica-se também ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projectos de música experimental. Em 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) e em 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.


P DE DANÇA

Ao longo de dois fins de semana alargados, a dança regressa aos auditórios da Fundação com a apresentação de duas dezenas de criações apoiadas pela Gulbenkian ao longo dos últimos anos e que, em alguns casos, nunca foram apresentadas em Portugal. Mostra com a curadoria de João dos Santos Martins.

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A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].

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