Mariana Tengner Barros e Mark Tompkins

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Em 2013, a artista de burlesco norte-americana Tempest Strom (1928 – 2021) tinha 83 anos e continuava a trabalhar desafiando o tempo e as convenções. A sua figura espelhava então um misto de dinâmicas antagónicas que contrastavam a ilusão do espetáculo com a desilusão da vida, e que serviram de inspiração para Mariana Tengner Barros e Mark Tompkins no momento de criação de A Power Ballad. Envoltos em memórias de um passado desejado e de baladas nostálgicas, Tengner Barros e Tompkins incorporam em cena “duas irmãs, estrelas excêntricas e decadentes do showbiz, que se confrontam com o envelhecimento e o vazio do pós-fama, obcecadas com o retorno aos palcos.” Juntas, questionam de forma irónica a dialética do poder e da imagem na sociedade do espetáculo, e vice-versa.

Espetáculo com nudez integral e utiliza luz estroboscópica. .


FICHA TÉCNICA

Mariana Tengner Barros Conceito
Mariana Tengner Barros e Mark Tompkins Textos, criação e performance
António MV e Jonny Kadaver Participação especial
Mariana Tengner Barros, Mark Tompkins e António MV Cenário
António MV Figurinos, vídeo e assistência à criação
Nuno Patinho Desenho de luz e direção técnica
Filipe Lopes Sonoplastia

 

MÚSICA

Mother e Unconditional Love
Mark Tompkins e Mariana Tengner Barros 
Filipe Lopes arranjo
João Paulo Rosado Contrabaixo em Mother

Lonely at the top
Mark Tompkins
Jonny Kadaver
Arranjo


Sónia Pessoa
Maquilhagem
Elizabete Francisca Assistência tradução
Filipe Lopes Sonoplastia
EIRA Produção
Centro Cultural de Belém Coprodução
Fundação GDA – Apoio à circulação de espectáculos, Neorelva, Nobre, Largo residências Apoios

A EIRA é uma estrutura apoiada pelo Governo de Portugal/DgArtes — Direcção Geral das Artes.

A Power Ballad recebeu a bolsa de apoio à criação da Fundação Calouste Gulbenkian em 2013.
Estreia: 13 de dezembro 2013, Centro Cultural de Belém, Lisboa.


Mariana Tengner Barros (Coimbra, 1982) é coreógrafa, bailarina e performer. Licenciada em dança pela Northern School of Contemporary Dance em Leeds, completou ainda o Programa de Estudo e Criação Coreográfica no Fórum Dança em Lisboa. Foi artista associada da EIRA entre 2013 e 2016, e é atualmente directora artística d'A BELA Associação. Colaborou com vários artistas como Francisco Camacho, Meg Stuart, John Romão, Ballet Contemporâneo do Norte, Diana Bastos Niepce e Elizabete Francisca. Com Mark Tompkins criou ainda a peça “Resurrection” em 2017.

Mark Tompkins (EUA, 1954) é bailarino, coreógrafo, professor e cantor a viver em Paris desde 1973, onde fundou a estrutura I.D.A. em 1983. A sua maneira singular de criar “objetos performativos não identificados” tornou-se uma assinatura: solos, peças coletivas, concertos e improvisações que mesclam dança, música, voz, vídeo e texto, iniciados na década de 70 e em cumplicidade com o cenógrafo e figurinista Jean-Louis Badet desde 1988.


P DE DANÇA

Ao longo de dois fins de semana alargados, a dança regressa aos auditórios da Fundação com a apresentação de duas dezenas de criações apoiadas pela Gulbenkian ao longo dos últimos anos e que, em alguns casos, nunca foram apresentadas em Portugal. Mostra com a curadoria de João dos Santos Martins.

Ver programação

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].

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