O Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue pessoas, grupos de pessoas e/ou organizações de todo o mundo cujas contribuições para a mitigação e adaptação às alterações climáticas se destaquem pela sua originalidade, inovação e impacto. O Prémio, no valor de 1 milhão de euros, é atribuído anualmente.
A humanidade enfrenta uma crise climática severa e sem precedentes, com consequências devastadoras nas pessoas, na natureza e na economia. Esta foi a frase com que iniciámos o apelo à ação no primeiro ano do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, no início de 2020.
Dois anos passaram e tanto os impactos climáticos já ocorridos como as projeções científicas apontam para uma realidade pouco ou nada animadora, mantendo as crises climáticas e a perda de biodiversidade no topo dos desafios desta e das próximas gerações, com graves consequências que ultrapassam o plano ambiental, tais como doenças crónicas e infeciosas, escassez de água e bens alimentares, migrações, destruição de infraestruturas, perda de meios de subsistência ou quebras abruptas em diversas atividades económicas.
Os últimos sete anos foram os mais quentes de sempre e os fenómenos climáticos atingem frequentemente recordes em número e intensidade pelos vários cantos do globo, tais como secas extremas, incêndios, ondas de calor, cheias ou tempestades.
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