Hoje, todos conhecemos os danos que a indústria petrolífera causa ao planeta, mas, na altura, era vista como uma tecnologia emergente que oferecia enormes benefícios em relação ao carvão. A extração do carvão era um trabalho fisicamente exigente, que provocava problemas de saúde às pessoas que trabalhavam nas minas – a extração do petróleo era muito mais fácil. Enquanto o carvão produzia fuligem e sujidade, o petróleo era visto como sendo mais limpo.
Calouste Gulbenkian foi um arquiteto de negócios – um mediador e construtor de alianças –, estabelecendo e mantendo relações com parceiros em todo o mundo. Não se via a si mesmo como um “homem do petróleo”. Nunca esteve ligado a um único país, viajou pelo mundo para explorar a sua paixão pela arte e pela natureza.
Tal como outros empresários do seu tempo, Calouste Gulbenkian encarava a filantropia como um dever. A Fundação por ele instituída dá continuidade a essa obra, criada para, nas suas palavras, “beneficiar toda a humanidade”, e hoje, sob a direção do Conselho de Administração, dá prioridade à sustentabilidade e à equidade em tudo o que faz.
Calouste Gulbenkian estava consciente de que os indivíduos só podem ter impacto se trabalharem em conjunto. O seu sucesso resultou da gestão e do equilíbrio dos interesses concorrentes de diferentes grupos – juntando-os e tornando-os mais fortes do que a soma das suas partes.
Para ajudar a humanidade na transição para um mundo sem carbono, precisamos que todos se unam e trabalhem para este objetivo comum.
O Prémio distingue aqueles que estão a unir o mundo e a definir o caminho a seguir por todos nós.
Para além do Prémio, a Fundação atribui apoios para soluções climáticas que beneficiem tanto as pessoas como a natureza. Leia mais sobre a nossa ação na área do Clima e oceano.