Impacto do prémio

O Prémio para a Humanidade tem permitido que indivíduos e organizações alcancem enormes progressos na luta contra as alterações climáticas.

Desde que o Prémio foi instituído, em 2020, o júri independente – presidido este ano por Angela Merkel – distinguiu diferentes abordagens às alterações climáticas, incluindo a mobilização dos jovens, a formação de coligações, o desenvolvimento de soluções locais e a investigação científica.

O Prémio fortalece as comunidades que enfrentam os efeitos das alterações climáticas, ajudando-as a adaptar-se e a criar resiliência ao nível local. Apoia soluções escaláveis que terão um impacto real em termos nacionais e internacionais.

O principal legado do Prémio é o contributo que dá à humanidade para superar este nosso maior desafio.

Vencedores

Bandi “Apai Janggut”, Cécile Bibiane Ndjebet e Lélia Wanick Salgado

Três figuras inspiradoras do Sul Global foram selecionadas como vencedoras da quarta edição do Prémio: Bandi “Apai Janggut”, líder comunitário tradicional da Indonésia; Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma dos Camarões; e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa do Brasil.

Os três vencedores foram escolhidos pela sua liderança e trabalho incansável ao longo de décadas para restaurar ecossistemas vitais, incluindo florestas, paisagens e mangais, e proteger terras com e para o benefício das comunidades locais. O valor do Prémio foi dividido em igual parte e será utilizado para ajudar a ampliar o seu trabalho.

IPCC and IPBES

A terceira edição do Prémio reconheceu a importância da investigação científica para a construção de um pensamento sistémico baseado em evidência. O montante do Prémio foi dividido em partes iguais entre o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) e a Plataforma Intergovernamental Científica e Política sobre a Biodiversidade e os Serviços dos Ecossistemas (IPBES), como reconhecimento do trabalho que ambas as organizações desenvolvem para chamar a atenção para as ameaças das alterações climáticas e da perda de biodiversidade.

Cerimónia de Entrega do Prémio 2022 António Feijó (Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian), Hoesung Lee (Presidente do IPCC), Anne Larigauderie (Secretária Executiva do IPBES) e Angela Merkel (Presidente do Júri do Prémio Gulbenkian para a Humanidade) © Márcia Lessa

Pacto Global de Autarcas para o Clima e a Energia

A segunda edição do Prémio reconheceu a importância da ação local e a necessidade de as comunidades desenvolverem soluções para os desafios únicos que enfrentam. O Prémio foi atribuído ao Pacto Global de Autarcas para o Clima e a Energia – uma coligação de mais de 11.500 líderes municipais que representam mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo. O Pacto utilizou o montante do Prémio para financiar dois projetos na África Subsariana, apoiando cidades na transição energética e na promoção da resiliência climática.

Greta Thunberg

Greta Thunberg foi a primeira laureada com o Prémio, como reconhecimento do seu trabalho sem precedentes de mobilização e inspiração das gerações mais jovens de todo o mundo para exigirem medidas de combate às alterações climáticas. O prémio de 1 milhão de euros foi doado pela Fundação Greta Thunberg para apoiar organizações comunitárias no Brasil, ajudar as comunidades na linha da frente das alterações climáticas na Índia, no Bangladesh e em todo o continente africano, viabilizar a criminalização internacional do ecocídio, apoiar o trabalho de limpeza na sequência de um derrame de petróleo ao largo da costa da Maurícia, combater a subnutrição e financiar projetos de apoio às pessoas refugiadas devido a fenómenos meteorológicos extremos.

 

 

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