Luís Miguel Felix & Ben Evans

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Não há nada para ver n’O Museu Invisível. O seu acervo é constituído por descrições de objetos, experiências e situações “doadas” pelos visitantes do Museu e faz-se acessível por meio de visitas oferecidas por guias que recontam, de memória, estes objetos. As obras do Museu Invisível podem deformar-se ou mesmo desaparecer de acordo com a memória — ou o esquecimento — de cada um de seus guias. O Museu Invisível reinventa o espaço de exposição para tornar visíveis outras possibilidades, transformando a materialidade dos objetos de arte e desafiando o seu valor e propriedade. O Museu Invisível não é um edifício em si, mas encontra abrigo temporário dentro de outros museus, desta vez no Museu Calouste Gulbenkian.

Estreia em Portugal


FICHA TÉCNICA

Ben Evans e Luís Miguel Félix Conceção, apresentação e produção
Ekzena, Museu de Arte Contemporânea de Zagreb (MSU), La Ferme du Buisson, Dimenti Produções Culturais Organização em colaboração e com o apoio
Agradecimentos a todos os guias do Museu Invisível: Nino Bokan, Martina Granić, Marko Kalc e Nikolina Komljenović (Zagreb); Jean Delahaye e Julia Kamieniak (Paris); Bento Simas, Lisa Vietra, Vera Pessoa e Victor Corujeira (Salvador).

O Museu Invisível recebeu a bolsa de apoio à criação da Fundação Calouste Gulbenkian em 2013. Abriu as suas portas pela primeira vez no Museu de Arte Contemporânea de Zagreb (MSU), Croácia, em Outubro de 2013.


Luís Miguel Félix (Braga, 1982) é formado em Estudos Teatrais pela ESMAE no Porto, participou no programa de pesquisa coreográfica ex.e.r.ce em 2008 concebido por Xavier Le Roy em Montpellier e concluiu o mestrado em Teoria Crítica e Estudos Museológicos dirigido por Paul B. Preciado no MACBA, em Barcelona, em 2014. Destaca os trabalhos criados em estreita colaboração com Xavier Le Roy, Juan Dominguez, Maria Jerez, Sidney Leoni, Ben Evans e Saša Asentić. Vive atualmente em Los Angeles onde, paralelamente às iniciativas artísticas, trabalha na área da Saúde Pública da comunidade LGBTQ e em ações que visam o fim da epidemia do HIV.

Ben Evans (USA, 1982) é graduado em Estudos Teatrais pela Universidade de Yale, estudou cenografia e movimento na escola Jacques Lecoq em Paris antes de concluir o seu Mestrado em Performance Contemporânea na Universidade de Paris 8. Desde 2010 trabalhou como performer e coreógrafo, salientando as ​​colaborações com Myriam Lefkowitz, Sidney Leoni, Maria Jerez e Xavier Le Roy. É atualmente o Diretor de Programação e Curador da Galeria ace / 121 em Los Angeles e está a concluir uma pós-graduação em Realidade Virtual e Construção de Mundos no Instituto de Arquitetura do Sul da Califórnia com Liam Young.


P DE DANÇA

Ao longo de dois fins de semana alargados, a dança regressa aos auditórios da Fundação com a apresentação de duas dezenas de criações apoiadas pela Gulbenkian ao longo dos últimos anos e que, em alguns casos, nunca foram apresentadas em Portugal. Mostra com a curadoria de João dos Santos Martins.

Ver programação

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].

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