Rita Natálio & Joana Levi

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Museu Encantador foi desenvolvido em 2014 por Rita Natálio e Joana Levi no Brasil. O projeto propunha pensar a construção de um museu como performance, onde o corpo se oferecia como guia de encontros improváveis entre figuras da cultura portuguesa e brasileira com a contribuição de várias pessoas em trânsito entre esses dois lugares. Na perceção sobrenatural e popular do encantamento no Brasil, “encantar-se” é ficar ligade a um processo ou uma relação, ficar suspense por um “feitiço” onde realidades se emaranham. A partir da memória deste projeto, Joana Levi, Rita Natálio e Teresa Silva revisitam a performance que desenvolveram há oito anos. Isso não é feito sem fantasmagoria, e convoca a reparação de equívocos e arquivos do processo. Será preciso literalmente desenterrar o museu e a sua arquitetura de poder, desentupir os canos do encantamento (de)colonial a céu aberto, nos jardins da Gulbenkian.

Estreia em Portugal.

Espetáculo com nudez integral.


FICHA TÉCNICA

Joana Levi e Rita Natálio Conceção
Joana Levi, Rita Natálio e Teresa Silva Performance
Artur Pispalhas Direção técnica
PenhaSco Espaços de ensaio

Museu Encantador recebeu a bolsa de apoio à internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian em 2015.
Estreia: 27 de setembro 2014 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil


Joana Levi (Rio de Janeiro, 1975) é performer, encenadora e dramaturgista brasileira. Vive em Lisboa desde 2017. É formada em Filosofia/USP e mestra em Filosofia-Estética/FCSH-UNL. Nos últimos anos tem se dedicado a projetos experimentais e colaborativos que forjam uma cena atravessada por diferentes linguagens (da performance ao teatro, da dança ao pensamento filosófico) e que evocam relações de tensão do tipo centro-periferia expressas em contextos e conflitos urbanos, (pós)coloniais e de género.

Rita Natálio (Lisboa, 1983) é artista e pesquisador. Lésbica não-binária. Os seus espaços de prática relacionam poesia, ensaio e performance. Doutorando em Estudos Artísticos na FCSH-UNL e Antropologia na USP, com bolsa FCT, pesquisa o debate sobre o conceito de Antropoceno e o seu impacto nas relações entre arte, política e ecologia. A partir da sua pesquisa, realizou uma série de conferências-performance, entre elas Antropocenas (2017) com João dos Santos Martins, Geofagia (2018) e Fóssil (2020).


P DE DANÇA

Ao longo de dois fins de semana alargados, a dança regressa aos auditórios da Fundação com a apresentação de duas dezenas de criações apoiadas pela Gulbenkian ao longo dos últimos anos e que, em alguns casos, nunca foram apresentadas em Portugal. Mostra com a curadoria de João dos Santos Martins.

Ver programação

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].

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