Nus Artísticos

Com Ana Borralho & João Galante, Ary Zara, Gaya de Medeiros, Izabel Nejur e moderação de João Manuel de Oliveira

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Após a apresentação das performances No body never mind 002, de Ana Borralho & João Galante, e A Boca do Atlas, de Gaya de Medeiros e Ary Zara, é realizada uma conversa com os quatro artistas e Izabel Nejur, moderada por João Manuel de Oliveira.

A disseminação de nus artísticos no início do século XX serviu de mote ao convite dirigido a estes artistas, que recorrem ao nu no seu trabalho coreográfico. Ana Borralho & João Galante foram desafiados a transmitir uma das suas criações, e Gaya de Medeiros e Ary Zara a propor uma nova.

De que forma os nus de hoje ecoam os do início do século? O que pode ser, hoje, uma dança livre?

Imagem: Francis Graça © Manuel Alves de San Payo

Ana Borralho (1972, Lagos) & João Galante (1968, Luanda) trabalham juntos em projetos próprios de performance, dança, instalação, fotografia, som e videoarte, que apresentam por todo o mundo. Cofundaram a banda de não-músicos Jimmie Durham e a associação cultural Casa Branca. Foram cocuradores do festival de música eletrónica Electrolegos (Lagos) e dirigem o festival Verão Azul (Lagos e Loulé).

Ary Zara (1986, Lisboa) é artista multidisciplinar trans não binário. Estreou a sua primeira curta no Indie Lisboa 2022, An Avocado Pit, e foi premiado em festivais como o BFI, AFI Fest, Clermont Ferrand, e outros. Diretor criativo do Queer Art Lab — plataforma que apoia artistas LGBTQI+ e a comunidade. É ativista, atuando a solo e com Isaac dos Santos em T Guys Cuddle Too. Mais recentemente, integrou a plataforma BRABA como performer.

Gaya de Medeiros (1990, Belo Horizonte) é artista multidisciplinar e produtora. Durante 9 anos, foi bailarina da Cia de Dança do Palácio das Artes (BR). Em Portugal, colaborou com diversos criadores da dança, performance e do teatro. Encenou dois espetáculos, BAqUE e Atlas da Boca, que foi eleito um dos melhores de 2021 pelo Jornal Expresso. Fundou a BRABA.plataforma, que visa apoiar, viabilizar e financiar iniciativas da comunidade Trans.

Izabel Nejur (1981, Rio Branco – Acre, Brasil) é uma performer brasileira, em Portugal desde 2018. Tem feito trabalhos dentro do cinema, da dança, da performance, da escrita e ainda videoarte DIY. Tem uma licenciatura em jornalismo e uma pós-graduação em cinema e dança. Recentemente criou GIGANTESCA, e é performer criadora no projeto Palácio do Grilo com direção artística de Era Jaja Rolim.

João Manuel de Oliveira é atualmente investigadora e professora no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Tem publicado extensivamente sobre as seguintes áreas de pesquisa em Portugal e no estrangeiro: teorias feministas, teorias do género, teoria queer, cidadania sexual e as relações intrincadas entre conhecimentos, corpos e poder no quadro das economias políticas neoliberais. Não binárie, tem doutoramento em Psicologia Social pelo ISCTE-IUL (2009). Trabalhou igualmente em consultoria de dramaturgia em dança contemporânea e performance com Miguel Bonneville, Francisco Camacho e Carlota Lagido, com quem colabora regularmente.

dança não dança

Este evento insere-se no ciclo de (re)performances, filmes e conversas que constitui o primeiro eixo do programa dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal. Saber mais

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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