Danças livres

Com Sofia Neuparth, alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional, Ana Paz e moderação de Ana Dinger

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A intercalar as duas sessões de apresentação da performance Coração-mão, de Sofia Neuparth, inserida na programação do ciclo dança não dança, é realizada uma conversa entre a criadora, os alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional e Ana Paz, com moderação de Ana Dinger.

O convite feito a Sofia Neuparth para trabalhar com a Escola de Dança do Conservatório Nacional partiu da intenção de proporcionar a jovens alunos a possibilidade de acederem a uma experiência de liberdade na dança, pelo atravessamento de práticas ligadas ou inspiradas pela euritmia e danças livres do início do século, em particular a rítmica dalcrozeana – cuja introdução em Portugal, nos anos 1930, se deve grandemente à ação de mulheres como Cecil Kitkat, Sosso Doukas-Schau e Margarida de Abreu.

No mesmo dia, são apresentadas as performances No body never mind 002, de Ana Borralho & João Galante, e A Boca do Atlas, de Gaya de Medeiros e Ary Zara, igualmente seguidas de uma conversa com os artistas.

Imagem: Danças livres no Teatro S. Luiz © Arquivo Municipal de Lisboa | ANI000226

Sofia Neuparth (1962, Lisboa) é diretora do c.e.m. – centro em movimento, organismo que cocriou no final dos anos 1980. Para além de criadora e investigadora nos Estudos do Corpo, do Movimento e do Comum, é também professora de dança com especificidade nas áreas de estudo do Nascer do Gesto (Dança/Fala), da Embriosofia e dos Transpensamentos.

Ana Luísa Paz (1978, Oeiras) é Professora Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e investigadora integrada na UIDEF – Unidade de Investigação & Desenvolvimento em Educação e Formação. Doutorada em Educação – História da Educação pelo mesmo Instituto, é Mestra em Sociologia da Educação pela Universidade Nova de Lisboa e licenciada em História pela Universidade de Lisboa. É bolseira da Humboldt Foundation pela RPTU – University of Kaiserslautern-Landau, Institut für Allgemeine Erziehungswissenschaft e membro da HEC – History of Educational Ecologies. Tem publicado sobre educação artística, história da educação musical e pedagogias do ensino superior.

Ana Dinger (1979, Porto) é artista e investigadora, com formação em artes visuais e dança, licenciada em Escultura (FBAUL), pós-graduada em Arte Contemporânea (FCH UCP) e doutoranda em Estudos de Cultura (FCH UCP). Colabora com diversos projetos que implicam trabalho de programação, curadoria, edição e pesquisa, assim como criação e experimentação artísticas, dos quais destaca: AND Lab (desde 2015), Para Uma Timeline a Haver: genealogias da dança como prática artística em Portugal (desde 2019), Es.Col.Az (desde 2021) e Assembleia Ordinária (desde 2021).

dança não dança

Este evento insere-se no ciclo de (re)performances, filmes e conversas que constitui o primeiro eixo do programa dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal. Saber mais

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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