No body never mind, 002

De Ana Borralho & João Galante

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A disseminação de nus artísticos no início do século XX serviu de mote ao convite dirigido a diferentes artistas que recorrem ao nu no seu trabalho coreográfico, como é o caso de Ana Borralho & João Galante.

No body never mind, 002, estreado em 2005, faz parte do projeto no body never mind, que consiste em três peças e aborda os temas corpo/mente, exterior/interior, emoção/sentimento, eu/o outro. Durante toda a performance, duas pessoas nuas lambem os seus corpos de forma a colar-lhes folhas de ouro. Esta é uma forma de imortalizar um corpo que morrerá. Dado que a saliva não é a melhor cola para as folhas de ouro, estas irão cair constantemente, ao fim de algum tempo, sendo este trabalho infinito e absurdo. Quase como uma fita de Möbius, No body never mind, 002 inspira-se na tradição de colar folhas de ouro nas estátuas de Buda nos países asiáticos.

No mesmo dia, e em diálogo com No Body never mind, oo2, é apresentada a performance A Boca do Atlas, de Gaya de Medeiros e Ary Zara. No final, é realizada uma conversa com os quatro artistas e moderação de João Manuel de Oliveira.

Também no mesmo dia, é apresentada a performance Coração-mão, de Sofia Neuparth, interpretada por alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional.

*Espetáculo com nudez integral

Ana Borralho (1972, Lagos) & João Galante (1968, Luanda) trabalham juntos em projetos próprios de performance, dança, instalação, fotografia, som e videoarte, que apresentam por todo o mundo. Cofundaram a banda de não-músicos Jimmie Durham e a associação cultural Casa Branca. Foram cocuradores do festival de música eletrónica Electrolegos (Lagos) e dirigem o festival Verão Azul (Lagos e Loulé).

Ary Zara (1986, Lisboa) é artista multidisciplinar trans não binário. Estreou a sua primeira curta no Indie Lisboa 2022, An Avocado Pit, e foi premiado em festivais como o BFI, AFI Fest, Clermont Ferrand, e outros. Diretor criativo do Queer Art Lab — plataforma que apoia artistas LGBTQI+ e a comunidade. É ativista, atuando a solo e com Isaac dos Santos em T Guys Cuddle Too. Mais recentemente, integrou a plataforma BRABA como performer.

Izabel Nejur (1981, Rio Branco – Acre, Brasil) é uma performer brasileira, em Portugal desde 2018. Tem feito trabalhos dentro do cinema, da dança, da performance, da escrita e ainda videoarte DIY. Tem uma licenciatura em jornalismo e uma pós-graduação em cinema e dança. Recentemente criou GIGANTESCA, e é performer criadora no projeto Palácio do Grilo com direção artística de Era Jaja Rolim.

dança não dança

Este evento insere-se no ciclo de (re)performances, filmes e conversas que constitui o primeiro eixo do programa dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal. Saber mais


Ficha técnica

Conceito, luz e som

Ana Borralho & João Galante

Intérpretes

Ary Zara e Izabel Nejur

Colaboração artística

Fernando J. Ribeiro

Direção de Produção

Andrea Sozzi

Produção Executiva

Joana Duarte e Maria João Malheiro

Direção Executiva

Mónica Samões

Apoio à Administração

Teresa Serra Nunes

Comunicação

this is ground control

Produção

casaBranca – Associação Cultural

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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