Integrou os quadros da Fundação Calouste Gulbenkian em 1961, onde viria a assumir a direção e a coordenação das oficinas do departamento de montagem de exposições.
Entre 1972 e 1974, frequentou o Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas-Artes, tendo como professores, entre outros, o crítico e historiador de arte Rui Mário Gonçalves, o arquiteto Melo e o arquiteto José Conceição. Essa formação veio acrescentar-se aos seus conhecimentos aprofundados de marcenaria.
Foi responsável pela montagem de diversas exposições no estrangeiro, designadamente as representações de Portugal na Bienal de Arte de São Paulo em 1971 e 1973 (com Fernando de Azevedo), 1975 e 1983 (com o arquiteto Sommer Ribeiro). Em 1989, colaborou na preparação de obras de Vieira da Silva e de Manuel Rosa, entre outras, para a viagem que viriam a fazer de modo a integrar a Representação Portuguesa na 20ª Bienal Internacional de S. Paulo. 
Foi também responsável pela montagem de uma exposição associada ao Congresso do Barroco Luso-Brasileiro, no Teatro Castro Alves, em São Salvador da Bahia, e da exposição de Vieira da Silva no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Integrou a comitiva do presidente da República à URSS, coordenando a montagem da exposição «Arte Portuguesa – Pintura e Escultura. Do Naturalismo aos nossos dias», no Museu de Arte Moderna em Moscovo, com curadoria do arquiteto Sommer Ribeiro; e a comitiva do presidente da República à Turquia, para montagem duma exposição de Júlio Pomar.
Em 1986, fez a montagem da exposição itinerante «Arte Portuguesa» em França, no Centro Cultural Português em Paris; em Espanha, no Cason del Bueno Retiro, em Madrid; na Bélgica, no Centre Albert Borschette, em Bruxelas., Acompanhou a diretora e proprietária da Galeria Quadrum, Dulce d’Agro, a feiras de arte em Basel, Suíça, Bolonha, Itália e Madrid.
Aposentou-se em 1992.