Falas amargas como os frutos: a arte de narrar histórias complexas
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Auditório 2 Fundação Calouste GulbenkianTemas delicados podem ser transformados em literatura poderosa e comovente. Neste encontro literário, as premiadas autoras Ana Paula Tavares e Tatiana Salem Levy, sob a moderação do escritor Amadú Dafé, convidam-nos a explorar um mundo de histórias amargas e a refletir sobre a arte de escrever sobre as complexidades da experiência humana.
Esta conversa permitirá revelar como as diferentes geografias culturais nos definem enquanto lisboetas e como os livros se tornam pontes entre tempos, lugares e emoções, revelando a beleza e os desafios das nossas narrativas entrelaçadas.
A conversa é seguida de uma sessão de autógrafos.
Jardim de Verão 2024
Este evento faz parte do Jardim de Verão 2024, um festival de entrada livre com concertos, DJ sets, conversas, filmes e workshops. Saber mais
Oradores
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Ana Paula Tavares
Nasceu na Huíla, Angola. É historiadora, mestre em Literaturas Brasileiras e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e doutorada em Antropologia da História. Coordenadora do grupo de investigação de Culturas e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, colabora ainda com o Arquivo Histórico Nacional de Angola e com a RDP-África. Sobretudo conhecida como poeta, tem publicados vários estudos sobre a história e a literatura de Angola e está presente em diversas antologias poéticas internacionais.
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Tatiana Salem Levy
Nasceu em Lisboa. É escritora, ensaísta e investigadora na Universidade Nova de Lisboa. Com o seu romance A Chave de Casa (2016), traduzido para diversas línguas, recebeu o Prémio São Paulo de Literatura como autora estreante em 2008. Publicou ainda os romances Dois Rios (2011) e Paraíso (2014). Tem também livros dedicados ao público infantojuvenil, bem como um livro de crónicas. Escreve críticas e comentários culturais no jornal brasileiro Valor Econômico.
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Amadú Dafé
Nasceu em Ingoré, Guiné-Bissau. Licenciado em Direito e formado em Contabilidade, é membro da Associação dos Escritores da Guiné-Bissau e do Centro PEN da Guiné-Bissau. Em 2021, organizou a reedição das obras de Florbela Espanca, que venceu o Prémio Livro do Ano da Bertrand 2021, na categoria de reedições. É autor de Magarias (2017), Ussu de Bissau (2019), Jasmim (2020) e coautor de fora de jogo (2019). Venceu o Prémio Literário José Carlos Schwarz (2015; 2017) e o Prémio Literário Internacional Conto Infantil – Matilde Rosa Araújo (2012).
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.