Arriscar juntos: que novos centros de criação artística hoje?

Isto é PARTIS 2020

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Com uma pergunta o Isto é PARTIS 2020 abre espaço para refletir, discutir e conhecer projetos nacionais e internacionais em que a arte promove mudança.

Perante a complexidade do presente, o principal objetivo desta conferência é questionar, (re)situar o nosso olhar e estabelecer pontes entre conceitos como os de práticas artísticas contemporâneas, periferias, centros, inclusão e democracia. Para tal, contamos com as experiências internacionais da European Cultural Foundation (Holanda) e Fun Palaces (Reino Unido) e os exemplos nacionais Comédias do Minho, Terra Amarela e Wonderful’s Kova M. O dia termina com a apresentação do livro Arte e Esperança, que reúne reflexões sobre os percursos da Iniciativa PARTIS de 2014 a 2018.

Tradução simultânea em Português e Inglês.
Interpretação em Língua Gestual Portuguesa.


Programa

10:00   Sessão de abertura 
Apresentação da Iniciativa PARTIS & Art For Change

Carlos Moedas, Fundação Calouste Gulbenkian
Ignasi Miró i Borràs, Fundación Bancaria “la Caixa”

 

10:45   Peripheral Centres – Central Peripheries. Cultural initiatives and the fringes of Europe
Centros Periféricos – Periferias Centrais. Iniciativas culturais e as margens da Europa

Philipp Dietachmair, European Cultural Foundation (Holanda)

 

11:30   Pausa

 

11:45   Fun Palaces – Handing over power to community
Fun Palaces – passar o poder para as mãos da comunidade

Stella Duffy, Fun Palaces (Reino Unido)

 

12:15   Conversa com Philipp Dietachmair e Stella Duffy

Moderadora: Maria Vlachou, Acesso Cultura

 

13:00   Almoço

 

14:30   A urgência da criação artística hoje

Magda Henriques e Sónia Almeida, Comédias do Minho (Portugal)
Marco Paiva e Tony Weaver, Terra Amarela (Portugal)
Filipa Francisco, Coreógrafa e Performer e Whassysa Magalhães, Wonderfull’s Kova M (Portugal)

Moderador: Paulo José Silva, Biblioteca Municipal de Marvila

 

16:30   Pausa

 

16:45   Arte e Esperança. 
Um livro sobre os percursos da Iniciativa PARTIS entre 2014 e 2018

Maria de Assis, Gestora Cultural
Hugo Cruz, Coordenador do livro
Hugo de Seabra, Gestor da Iniciativa PARTIS 

Ver Publicação

 

17:45   Encerramento


ORADORES

Carlos Moedas é administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. Tem uma licenciatura em engenharia civil pelo Instituto Superior Técnico e um MBA pela Harvard Business School. Começou a sua carreira como engenheiro no Grupo Suez em Paris, foi quadro da Goldman Sachs e do Deutsche Bank em Londres. Eleito deputado à Assembleia da República em 2011, foi nomeado secretário de Estado-adjunto do Primeiro Ministro, cargo que ocupou até 2014. A 1 de novembro desse ano tomou posse como Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação, fazendo parte da equipa de Jean-Claude Juncker até novembro de 2019.

Ignasi Miró i Borràs, músico de formação clássica e gestor cultural com mais de 20 anos de experiência, é Diretor da área de Cultura e Divulgação Científica da Fundação “la Caixa” desde 2007. Entre os projetos que coordenou, destaca-se a programação dos oito CaixaForums (centros culturais) e programas de oferta cultural de cidades espanholas como Madrid, Barcelona, Palma de Maiorca, Saragoça e Sevilha. Esteve na origem de vários programas de âmbito social, incluindo os populares “concertos participativos” (abertos a cantores amadores) e projetos multidisciplinares e inclusivos, que juntam grupos mais vulneráveis e menos aptos com artistas e instituições reconhecidos.

Philipp Dietachmair é Gestor de Programas na European Cultural Foundation (ECF), em Amesterdão. Nos últimos 15 anos, desenvolveu vários programas de cooperação com iniciativas culturais emergentes em áreas remotas da Europa e arredores (Sudeste da Europa, Rússia, Ucrânia, Moldávia, Bielorrússia, Turquia, Mediterrâneo Árabe). Criou os programas de colaboração transfronteiriça Tandem e editou vários livros sobre o papel de iniciativas culturais em periferias regionais ou sociais (Another Europe, The Art of Civil Action).

Stella Duffy é cofundadora e codiretora da campanha Fun Palaces, no Reino Unido, usando a cultura como um catalisador para o envolvimento da comunidade. Stella também é uma escritora premiada com mais de 70 contos, 14 peças escritas e 16 romances publicados em 15 idiomas. Trabalha no teatro há mais de 35 anos como atriz, diretora, dramaturga e facilitadora, e é artista associada do Improbable Theatre. Escreve e fala regularmente sobre questões de inclusão e igualdade, especialmente no setor cultural do Reino Unido.

Maria Vlachou é Membro fundador e Diretora Executiva da associação Acesso Cultura. É autora do blog bilingue “Musing on Culture”. Foi Diretora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal e do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva. Fellow do ISPA – International Society for the Performing Arts e formada pelo DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing Arts. É mestre em Museologia pela University College London.

Magda Henriques é licenciada em História, variante de Arte. É professora de História das Artes. Tem desenvolvido programas, especialmente no âmbito da arte contemporânea em contextos variados, sendo de destacar a Associação Circular, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, a Fundação de Serralves, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Teatro Municipal do Porto, A Oficina, a Culturgest, o Teatro Maria Matos, o Teatro Viriato, entre outras instituições, escolas e câmaras municipais variadas. É responsável pela direção artística das Comédias do Minho.

Sónia Almeida é licenciada em Língua e Cultura Portuguesas e pós-graduada em Ciências Documentais. Atualmente é professora de Português, língua materna e língua estrangeira. Encontra-se ligada às Comédias do Minho, desde 2011, no âmbito do Outra Cena, um dos cinco grupos de Teatro Amador dinamizados pela estrutura.

Marco Paiva é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e concluiu em 2008 o Curso Europeu de Aperfeiçoamento Teatral É́cole Des Mêitres. É ator convidado da companhia mala voadora desde 2010. Tem vindo a colaborar como ator e encenador em diversas estruturas, como o Teatro D. Maria II, Comuna, Culturgest, Casa da Música, entre outros. Fundou em 2018 a TERRA AMARELA – Plataforma de Criação Artística Inclusiva, que desenvolve o seu trabalho em torno da cultura acessível e das práticas artísticas inclusivas.

Tony Weaver (António Pedro Sebastião Mendes, Lisboa, 2 de Dezembro de 1980) é um ator português surdo, com experiência em cinema, teatro e televisão. Foi ator no grupo PalhaSurdos e no grupo de teatro do Centro de Jovens Surdos, entre outros projetos. É fundador do grupo FilmeSurdos, onde produziu e atuou em 15 longas-metragens e 9 curtas-metragens. Atualmente é encenador de teatro na Associação Portuguesa de Surdos e colabora com a Terra Amarela, na peça “Aldebarã”.

Filipa Francisco é coreógrafa e performer. Estudou Dança, Teatro, Improvisação e Dramaturgia. Dos seus trabalhos destaca o Projecto Rexistir, com os reclusos do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco (2000-2007/Produçāo Centa); Projecto Nu Kre Bai Na Bu Onda e o espectáculo “Íman” com as Wonderfull Kova M (2007-2009/produção Alkantara) e “A Viagem” com Grupos Folclóricos (2011-2019/Produçāo Materiais Diversos).

Whassysa Magalhães é uma das fundadoras do grupo Wonderfull´s Kova M, que nasceu no seio da Associação Cultural Moinho da Juventude, em 2005, e teve um trabalho contínuo com crianças e jovens até 2013. O grupo iniciou com oito elementos que pretendiam transmitir, através das suas coreografias, o que as uniu: o gosto pela dança. O projeto cruzava tradições e referências europeias e americanas, tornando as coreografias uma encruzilhada única de culturas e olhares.

Paulo José Silva é antropólogo e trabalha nas áreas de direitos humanos e cidadania e ambientes culturais em áreas urbanas. Tem um Diploma em Estudos Avançados da Universidade Rovira i Virgili de Tarragona, Barcelona, equivalente a um mestrado. Licenciado em Antropologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, com uma pós-graduação em Antropologia Visual no Museu Nacional de Etnologia. É coordenador da Biblioteca Municipal de Marvila, em Lisboa.

Maria de Assis coordena o projeto DESCOLA – aprendizagens criativas para professores e alunos que decorre da colaboração dos equipamentos culturais da Camara Municipal de Lisboa e foi diretora do Descobrir – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência. Nos últimos 10 anos tem-se dedicado ao desenvolvimento de projetos experimentais assentes na colaboração entre artistas, professores e mediadores com o objetivo de estimular novas ferramentas e metodologias a aplicar em contextos de educação formal e não formal.

Hugo Cruz desenvolve o seu trabalho de criação artística em contextos diversos (escolas, prisões, bairros sociais, teatros municipais, entre outros). É cofundador da PELE e da Nómada_Art & Public Space. Investigador e doutorando no CIIE-FPCE-Universidade do Porto e no CHAIA-Universidade de Évora. É Diretor Artístico do MIRA – Artes Performativas e do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade. Leciona em diversas instituições nacionais e estrangeiras e publica no âmbito da Arte e Comunidade. 

Hugo de Seabra, sociólogo de formação, é Gestor de Projetos no Programa Desenvolvimento Sustentável da Fundação Calouste Gulbenkian. É responsável pelas intervenções nos domínios das migrações e práticas artísticas para a inclusão social. Juntou-se à Fundação em 2005 para apoiar o desenvolvimento de projetos nos domínios da integração de imigrantes. Antes disso, foi consultor na área do Planeamento do Ministério da Justiça durante 4 anos e investigador na Universidade Nova de Lisboa.


Transmissão em direto

 


A programação da edição 2020 Isto é PARTIS  tem por denominador comum os “novos centros de criação artística de hoje”, reunindo reflexão e partilha nacional e internacional, apresentações de projetos PARTIS e de outros projetos artísticos que, não sendo apoiados diretamente pela iniciativa PARTIS, refletem as atuais flutuações criativas geradoras de novas, e por vezes inesperadas, centralidades.

Ver Programação

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se no direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz durante a conferência “Arriscar juntos: que novos centros de criação artística hoje?”, para a difusão e preservação coletiva da memória da sua atividade cultural e artística.

Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected]

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