Parcerias para o Desenvolvimento
Objetivo
Responder a necessidades de desenvolvimento social e económico dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste, através da valorização dos seus recursos humanos e do reforço das suas instituições na educação, saúde, artes e investigação em saúde.
Visão
O Programa reflete a abertura da Fundação Gulbenkian ao mundo e os seus compromissos com as gerações futuras. Atua nos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe) e em Timor-Leste.
Destinatários/Beneficiários
Pessoas e instituições dos PALOP e Timor-Leste que trabalhem em áreas específicas da saúde, educação e artes, bem como no reforço de organizações da sociedade civil que atuem nestes países e nestas áreas.
Estratégia de atuação
Nos PALOP e em Timor-Leste, o Programa intervém como gestor de projetos próprios, como financiador e como coordenador de projetos com financiamento internacional.
O Programa está construído em torno dos seguintes quatro eixos:
Alinhado com as prioridades das agendas de desenvolvimento dos países parceiros e com a Agenda 2030 e a Agenda 2063 para África, o Programa tem como preocupações transversais a promoção de:
A capacidade para assumir riscos e de convocatória da Fundação permite intervir em parceria com ministérios de países parceiros e com instituições multilaterais – como o Banco Mundial ou a UNICEF -, comprometendo-se em “nichos órfãos” dos programas de desenvolvimento como a oncologia e a investigação em saúde.
Neste contexto, a Fundação promove ainda a participação dos países em redes e parcerias de âmbito internacional como:
Novas abordagens
A necessidade de se continuar a procurar soluções para “velhos problemas” e para “problemas emergentes”, como a empregabilidade e o uso de tecnologias, é uma preocupação deste programa.
Em 2018, foram criadas as “Iniciativas Gulbenkian para a Inovação no Desenvolvimento” que se destinam a apoiar o lançamento de projetos, através de concursos, em áreas não tradicionais da cooperação, como a educação pré-escolar e a economia criativa, assim como em encontrar novas respostas na área da saúde materno-infantil.
Perguntas Frequentes
O Programa apenas apoia projetos nos PALOP - Países africanos de língua oficial portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe) e em Timor-Leste.
São apoiados projetos de desenvolvimento nas áreas da saúde, da educação, das artes e da investigação em saúde.
Os apoios a projetos de desenvolvimento são selecionados, preferencialmente, através de concursos ou de iniciativas desenvolvidas pela Fundação Gulbenkian.
O PGPD não tem uma linha aberta para candidaturas a projetos. Abre, ocasionalmente, candidaturas a concursos.
O PGPD apenas apoia organizações e instituições sem fins lucrativos.
A construção de infraestruturas, não obstante a sua relevância, não se enquadra nas elegibilidades do Programa.
Neste momento, o Programa não dispõe nem apoia programas de voluntariado. O PGPD apoiou, entre 2012 e 2016, o projeto Mais-valia, destinado a voluntariado para maiores de 55 anos. Esse projeto deu origem a uma associação autónoma e independente da Fundação Gulbenkian, a Ser Mais-valia. Saiba mais
O PGPD não apoia a edição de livros fora do âmbito dos projetos que desenvolve. O Programa pode disponibilizar edições da Fundação Calouste Gulbenkian a instituições públicas dos países parceiros. A solicitação deve ser feita por email e deve referir o responsável da biblioteca, a situação atual da biblioteca, bem como o número e descrição/ tipo de leitores/utilizadores.
Face ao elevado número de solicitações, caso se inscrevam nas áreas de atuação do Programa e após avaliação da relevância, interesse e viabilidade, o Programa poderá apoiar um número específico de inscrições de estudantes nacionais dos PALOP e Timor Leste que estejam a frequentar cursos de formação pós-graduada em Portugal.
Anualmente, são publicados, pelo Serviço de Bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian, concursos para estudos pós-graduados. Saiba mais
O Programa não atribui bolsas para a conclusão de estudos no curso de medicina, nem para a obtenção da especialidade médica.
O Serviço de Recursos Humanos da Fundação tem um formulário próprio para candidaturas espontâneas.