Finalistas do Prémio para Organizações de Artes Cívicas 2023
As organizações foram selecionadas de um total de 336 candidaturas ao Prémio para Organizações de Artes Cívicas, o número mais elevado até à data. Todas são exemplos de como entidades artísticas podem envolver a comunidade em processos de cocriação, demonstrando capacidade de responder às necessidades e preocupações locais, aprofundar as relações dentro das comunidades e utilizar as artes e a criatividade para fomentar uma mudança positiva.
De contextos muito diversos, desde comunidades costeiras e rurais às mais urbanas, as 10 organizações finalistas promovem diferentes projetos de cocriação, com o objetivo de colocar as vozes locais no centro da tomada de decisões, dotar as pessoas com competências, criar espaços neutros de discussão ou estabelecer parcerias com o sector social, contribuindo para fomentar a coesão social e o sentido de identidade destas comunidades.
“Chegar a uma lista restrita de dez de um grupo tão excecional de candidatos não foi tarefa fácil e estou imensamente grata ao nosso júri que abordou o desafio com sabedoria e generosidade”, afirma a presidente do júri, Baroness Deborah Bull. “As organizações selecionadas oferecem exemplos notáveis de como a criatividade pode reunir grupos diversos de pessoas para responder às necessidades da comunidade e melhorar vidas. Embora continue a ser um momento desafiante para as organizações artísticas e para as comunidades que elas servem, estas histórias inspiradoras mostram-nos que estão a surgir modelos inovadores, inclusivos e sustentáveis de participação cultural”.
Os três premiados serão anunciados em março, estando prevista a atribuição de £100.000 (cerca de €114.000) à organização vencedora e £25 000 (cerca de €28.000) às duas restantes.
Criado em 2020, o Prémio para Organizações de Artes Cívicas é atribuído pela Delegação do Reino Unido da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o King’s College de Londres.
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