Forte presença cultural portuguesa em Paris

O Coro Gulbenkian atua na Philharmonie de Paris, os artistas Rui Chafes, Pedro Costa e Paulo Nozolino apresentam-se no Centro Pompidou e obras-primas do Museu Gulbenkian são expostas no Hôtel de la Marine.
06 jun 2022

O Coro Gulbenkian junta-se à Orquestra Filarmónica de Estrasburgo, dirigida por John Nelson, para dar a ouvir a Sinfonia Dramática Romeu e Julieta, de Hector Berlioz. Em três espetáculos, os primeiros nos dias 7 e 8 de junho, em Estrasburgo, e depois no dia 10, em Paris, o Coro Gulbenkian atuará ao lado de cantores como Joyce DiDonato, Cyrille Dubois e Christopher Maltman. Os espetáculos em Estrasburgo serão gravados ao vivo para futura edição em CD, contando também com a atuação do Coro da Ópera Nacional do Reno. Sob a batuta de John Nelson, o Coro Gulbenkian tinha já participado no elenco de A Danação de Fausto de Berlioz, cuja gravação foi distinguida com um Diapason D’Or em 2019.

Já no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França, a Fundação apresenta, no Hôtel de la Marine, a partir do dia 10 de junho, 90 obras da Coleção Calouste Gulbenkian que percorrem várias épocas e culturas. A seleção de peças desta exposição desvenda aspetos menos explorados da Coleção, entrando em diálogo com obras da Coleção, Al-Thani, uma das mais prestigiadas coleções particulares do mundo. A mostra pode ser visitada até dia 2 de outubro.

Também o Centre Pompidou irá abrir as suas salas à cultura portuguesa. A partir do dia 8, a exposição  “O resto é sombra” junta o escultor Rui Chafes, o cineasta Pedro Costa e o fotógrafo Paulo Nozolino, num diálogo entre o cinema, a escultura e a fotografia, que cruza as interrogações plásticas destes artistas. Realizada com o apoio da Fundação Gulbenkian, a mostra pode ser vista até dia 22 de agosto.

Ainda no âmbito da programação da Temporada Cruzada apoiada pela Fundação Gulbenkian, recorde-se que, desde fevereiro, o jardim do Museu do Louvre exibe uma obra monumental em cortiça, de Pedro Cabrita Reis. Nesta obra, intitulada As Três Graças, o artista reinterpreta um dos temas marcantes da Antiguidade clássica, amplamente representado na coleção do Louvre, entrando em diálogo com as esculturas em mármore e bronze do Jardim das Tulherias.

Noutras cidades francesas, a partir de 9 de junho, o Musée Cantini de Marselha recebe a exposição Vieira da Silva. L’oeil du labyrinthe, realizada com o apoio da Fundação Gulbenkian e em colaboração com a galeria Jeanne Bucher Jaeger e com o Museu de Dijon, para onde a exposição viaja em dezembro deste ano. 

Já em Tours, no Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, prossegue a exposição itinerante Tudo o que eu quero. Artistas portuguesas de 1900 a 2020, que apresenta cerca de 200 obras da autoria de 40 artistas portuguesas. A primeira edição desta mostra, realizada no ano passado na Fundação Gulbenkian, foi considerada, por vários críticos, uma das melhores exposições de 2021.

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