Blue Bio Value vai acelerar 15 projetos de oito nacionalidades

A terceira edição do Blue Bio Value inicia, no dia 29 de setembro, o seu programa de aceleração de startups ligadas à bioeconomia azul, com 15 projetos de oito nacionalidades - Portugal, Espanha, França, Irlanda, Itália, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos da América.
24 set 2020

Este programa, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Oceano Azul recebeu a candidatura de cerca de 120 projetos oriundos de mais de 30 países, o número mais elevado desde o seu início, em 2018. Do total de candidaturas, foram selecionados 10 projetos internacionais e cinco portugueses, o que demonstra  a crescente relevância deste programa e um maior dinamismo deste setor, tanto em Portugal como lá fora.

O programa Blue Bio Value tem a duração de oito semanas e culmina, no dia 29 de outubro, com o pitch final das startups participantes nesta edição, num evento transmitido online. As startups que mais se destacarem, no decorrer da aceleração, serão premiadas com um valor que pode ir até €45.000, que deverá ser aplicado no desenvolvimento dos projetos.

Através do programa Blue Bio Value, as fundações Calouste Gulbenkian e Oceano Azul disponibilizam formação e acesso a uma rede de mais de 50 mentores, infraestruturas e investidores, apoiando assim os empreendedores selecionados na valorização dos seus projetos e negócios ligados à bioeconomia azul, fazendo a ponte com investidores, para que vinguem no mercado global.

Para Filipa Saldanha, subdiretora do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável, “a colaboração entre as duas Fundações teve um impacto muito relevante no percurso de mais de 100 empreendedores, colocando a ciência, o talento e a biotecnologia azul ao serviço do desenvolvimento sustentável. O número e a qualidade das candidaturas que recebemos demonstram que a aposta na bioeconomia azul está a contribuir para a consolidação de um novo modelo económico que será um elemento-chave na transição para uma sociedade mais sustentável e resiliente”.

Também para a Fundação Oceano Azul, “Este programa é único e essencial no contexto nacional. A bioeconomia azul, ao mesmo tempo que promove a conservação do oceano, ajuda a gerar riqueza assente em soluções sustentáveis e em talento e conhecimento que queremos reter em Portugal” diz Miguel Herédia, consultor da Fundação Oceano Azul. “Este ano fecha um primeiro ciclo de três anos, numa parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian inédita em Portugal, em que duas instituição se uniram sob um desígnio comum, e o alcance que obtivemos dentro e fora de Portugal enche-nos de orgulho e motivação para continuar a apostar neste caminho.

Lançado em 2018, o Programa Blue Bio Value já acelerou 28 empresas – às quais se juntam agora as novas 15 -, de 15 nacionalidades, sob orientação de mais de 50 mentores das mais variadas áreas.

 

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