Esta mostra documental é constituída por uma seleção de registos sonoros de concertos em que foram tocadas obras de Xenakis e de conferências por si proferidas, fotografias de cursos e eventos em que participou, correspondência trocada com o Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian e com os seus primeiros diretores, Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989), e Luís Pereira Leal, programas e cartazes de temporadas e espetáculos e recortes de imprensa que integram os Arquivos Gulbenkian. Podem ainda ser vistos alguns fac-simile de documentos que pertencem à família de Iannis Xenakis.

Para além de se focar, em especial, a relação entre o compositor e a Fundação Gulbenkian, a mostra espelha o tipo de apoios que a instituição desde cedo canalizou para a criação e divulgação da música contemporânea: encomendas diretas de obras musicais, apoios a Festivais e outras entidades responsáveis por encomendas, ou ainda a apresentação de obras musicais contemporâneas na sua programação.

Durante o período desta mostra, a Fundação Gulbenkian apresenta ainda uma exposição coproduzida pela Philharmonie de Paris que destaca as arquiteturas do som concebidas por Iannis Xenakis ao longo da sua carreira.