Mozart: Requiem
Coro e Orquestra Gulbenkian / Risto Joost
O Requiem de W. A. Mozart situa-se na continuidade de uma tradição centenária de tratamento polifónico das rúbricas da Missa pro defunctis, tradição essa que remonta à Renascença. Esta missa plenária assumia parte fulcral no Rito Católico Romano, sendo associada, por norma, às exéquias de personalidades socialmente destacadas, como aristocratas ou membros da realeza. Na sua versão, deixada incompleta à data da morte, Mozart combinou toda a carga dramática dos textos latinos de origem medieval com os padrões vocais e instrumentais em uso na época, do que resultou um monumento sonoro de beleza invulgar.
Sabe-se hoje, graças às aturadas pesquisas do musicólogo austríaco Otto Erich Deutsch, que a obra foi encomendada pelo conde Franz von Walsegg-Stuppach, frequentador assíduo dos círculos da maçonaria livre em Viena. A esposa do conde falecera a 14 de fevereiro de 1791, com apenas vinte anos de idade, tendo o nobre querido expressar uma homenagem póstuma com expressão litúrgica e musical. Para tal, em meados de julho do mesmo ano, enviou um mensageiro a casa de Mozart, o qual comunicou o prazo de execução exigido e um adiantamento de honorários. O compositor e a sua família viam-se, na altura, a braços com uma série de dificuldades financeiras, pelo que a tarefa foi aceite, muito embora o seu início efetivo só tenha vindo a ocorrer em outubro de 1791, após a estreia, em Praga, da ópera La clemenza di Tito. Afligido por febres e inchaços, o compositor não logrou, contudo, concluir o Requiem nos cerca de dois meses de vida que lhe restavam. À data da sua morte, deixara o Introito e o essencial do Kyrie, legando também as partes vocais completas das cinco primeiras estrofes da Sequência Dies irae e do Ofertório Domine Jesu Christe, assim como os respetivos baixos instrumentais e as células motívicas preponderantes da restante instrumentação. Da derradeira secção da Sequência, Lacrimosa, Mozart escreveu apenas os oito primeiros compassos, antes de renunciar definitivamente à pena. Foi Constanze Mozart (1762-1842), ciente das obrigações do recém-falecido marido, que tomou a iniciativa de contactar alguns dos seus discípulos mais próximos, no sentido de lhes propor a conclusão da obra. O desafio foi aceite por F. X. Süssmayr (1766-1803), o qual principiou por completar a estrofe Lacrimosa, prosseguindo com a composição do Sanctus e do Agnus Dei, presumivelmente a partir de esboços fornecidos por Constanze, mas que não subsistiram até aos nossos dias. Quanto à última rubrica, Communio, foi igualmente trabalhada por Süssmayr a partir da reutilização de secções substanciais do Introito e do Kyrie. No início de dezembro de 1793, foi entregue uma cópia ao conde Walstegg, honrando-se o compromisso inicialmente assumido por Mozart.
Os primeiros compassos desvelam, desde logo, as angústias e as incertezas do ser humano perante a morte, com o passo lento e cadenciado das cordas, em contratempo, a servir de apoio às sonoridades veladas dos fagotes e dos cors de basset. Os trombones, trompetes e timbales reforçam a cadência que conduz à entrada fugada das vozes, com especial gravidade de expressão. O tom premonitório do Introito é, de alguma forma, prolongado no Kyrie, majestoso enunciado contrapontístico inspirado nos modelos da fuga barroca, dos quais Mozart tomara conhecimento através da biblioteca do Barão Gottfried van Swieten. A sequência Dies irae, dies illa constitui, per se, uma das páginas mais carismáticas de toda a literatura vocal europeia, dela emanando um pathos ao mesmo tempo grandioso e aterrador, marcado pelas múltiplas referências ao final dos tempos, aos pecados da humanidade e à expectável punição divina. O discurso idiomático dos instrumentos vai-se adaptando, com notável sensibilidade, aos múltiplos significados das estrofes latinas, seja ao anúncio do julgamento final de Tuba mirum, seja à súplica fremente de Confutatis maledictis, seja ainda à prodigiosa evocação de Lacrimosa dies illa. Todas as forças vocais e instrumentais confluem para imergir o ouvinte nos quadros derradeiros do apocalipse final. Após a Sequência tem lugar o Ofertório, Domine Jesu Christe, visando a edificação moral do crente, frente à tentação e ao pecado que se atravessam no seu caminho. Na tonalidade serena de Mi bemol maior, o verso Hostias et preces tibi, Domine imprime um sentido mais dinâmico ao discurso musical, a partir da métrica ternária e das figurações sincopadas das cordas. Os dois últimos andamentos do Requiem foram, como se disse, compostos de raiz por Süssmayr, não se sabendo a medida exata da inspiração mozartiana. Apesar de tudo, tornam-se bem claros os esforços para emular o estilo musical e as atmosferas dramáticas dos andamentos anteriores, em particular na Communio final.
Intérpretes
- Maestro
- Soprano
- Meio-Soprano
- Tenor
- Baixo-Barítono
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Risto Joost
Maestro
É reconhecida a versatilidade do maestro estónio Risto Joost nos domínios do concerto e da ópera. Ocupou posições relevantes como Maestro Principal da Orquestra de Câmara de Tallinn e Diretor Artístico do Coro da Rádio MDR de Leipzig. Desde 2020/21, é Diretor Artístico e Maestro Principal do Teatro Vanemuinel, em Tartu, na Estónia.
Como maestro convidado, Risto Joost dirigiu a Filarmónica de Helsínquia, a Filarmónica de Bergen, a Orquestra da Ópera Norueguesa, a Filarmónica de Tampere, a Tapiola Sinfonietta, a Sinfónica de Trondheim, a Filarmónica dos Países Baixos, a Filarmónica de Dortmund, a Württembergisches Kammerorchester Heilbronn, a Sinfónica da Rádio de Praga, a Filarmónica Janáček, a Filarmónica de Brno, a Orquestra de Câmara de Lausanne, a Orquestra de Câmara dos Países Baixos, a Orquestra do Teatro La Fenice, a Sinfónica Nacional da Letónia e a Sinfónica Nacional da Estónia, entre outras orquestras. Além disso, colaborou com o RIAS Kammerchor, o SWR Vokalensemble, o Coro da Rádio de Berlim, o Coro da Rádio Sueca e o Coro de Câmara Filarmónico da Estónia. No domínio da ópera, dirigiu mais de vinte estreias.
A discografia de Risto Joost inclui três álbuns (Ondine) dedicados ao compositor estónio Tõnu Korvits: You are Light and Morning, com a Orquestra de Câmara de Tallinn e o Coro de Câmara Filarmónico da Estónia; Hymns to the Nordic Lights, com a Sinfónica Nacional da Estónia; e Moorland Elegies. Gravou também obras de J. Haydn, Peeter Vähi e Arvo Pärt.
Pelas suas atividades artísticas na Estónia e no estrangeiro, Risto Joost foi distinguido no seu país com o Prémio de Música (2016) e com o Prémio Jovem Figura Cultural da República da Estónia (2011). Foi também premiado nos concursos de direção Malko (2015) e Jorma Panula (2012).
Risto Joost estudou na Academia de Música da Estónia e na Universität für Musik und darstellende Kunst Wien. Em 2008 concluiu uma pós-graduação em direção de orquestra, com Jorma Panula, no Royal College of Music, em Estocolmo. Em 1999 fundou o coro de câmara Voces Musicales/Voces Tallinn, na Estónia. Foi Diretor Artístico do Birgitta Festival Tallinn, em 2017 e 2018.
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Ilse Eerens
Soprano
Voz luminosa, sensibilidade e versatilidade, são algumas das reconhecidas qualidades de Ilse Eerens. A soprano belga interpreta um vasto repertório, que se estende do Barroco até à contemporaneidade. Na temporada 2024/25, estreia-se no Novo Teatro Nacional de Tóquio, no papel principal e estreia mundial de Natasha, a nova ópera de Toshio Hosokawa. Em concerto, canta Jeanne d’Arc au bucher de Honegger, com a hr-Sinfonieorchester e Alain Altinoglu, na Alte Oper Frankfurt, na Philharmonie de Paris, no Musikverein de Viena e na Elbphilharmonie de Hamburgo, a Sinfonia n.º 8 de Mahler, no La Monnaie, o Stabat Mater de Pergolesi, com a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, e Fatimah/Jubilation of Flowers de Liza Lim, com a Sinfonietta de Basileia.
As temporadas mais recentes incluíram atuações na Royal Opera House - Covent Garden, no Festival de Salzburgo, no Theater an der Wien, na Ópera de Lyon, na Ópera de Lille, no Stadttheater Klagenfurt, no Concertgebouw de Amesterdão, no Teatro Colón de Buenos Aires, no Teatro dell’Opera di Roma, no Festival de Adelaide (Austrália) e no Festival de Bregenz. Entre outros papéis, interpretou Pamina (A flauta mágica), Mélisande (Pelléas et Mélisande), papéis principais em A raposinha matreira de Janáček, Matsukaze de Toshio Hosokawa, Der Kreidekreis de Zemlinsky e Geschichten aus dem Wienerwald de Gruber, bem como Jeanne d’Arc au bûcher (A Virgem) de Honegger, As bodas de Figaro (Susanna), Così fan tutte (Despina) e Lucio Silla (Celia) de Mozart, Béatrice et Benedict de Berlioz, Der Rosenkavalier (Sophie) de R. Strauss, Un baile de máscaras (Oscar) de Verdi, Guilherme Tell (Jemmy) de Rossini, Cinderela (Noémie) de Massenet e Le Grand Macabre (Amanda) de Ligeti.
O seu repertório de concerto inclui as grandSes obras de J. S. Bach, Mozart, J. Haydn, Beethoven, Schubert Mendelssohn, Brahms, Fauré e Dvořák, bem como obras contemporâneas como Let Me Tell You de Hans Abrahamsen e Nach dem Sturm de Toshio Hosokawa. No Festival de Salzburgo e no Konzerthaus de Viena interpretou Der Prozess, de Gottfried von Einem, com a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena.
Ilse Eerens estudou no Instituto Lemmens, em Lovaina, e na Academia da Ópera Nacional dos Países Baixos. Recebeu o Prémio Arleen Auger no Concurso Internacional de Canto de 's-Hertogenbosch (Países Baixos) e foi 3.ª classificada no Concurso Internacional da ARD (2006).
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Marianne Beate Kielland
Meio-Soprano
Marianne Beate Kielland estudou na Academia Norueguesa de Música com Svein Bjørkøy. Iniciou a sua carreira internacional na Staatsoper Hannover e, ao longo das últimas décadas, afirmou-se como uma das principais cantoras escandinavas. O seu repertório de concerto é vasto, estendendo-se do século XVII até à música contemporânea. As suas apresentações incluem muitos dos principais palcos da Europa, da América do Norte e do Japão. Colabora regularmente com grandes orquestras e importantes agrupamentos de música antiga, sob a direção de maestros como Herbert Blomstedt, Leonardo García Alarcón, Rinaldo Alessandrini, Fabio Biondi, Thomas Dausgaard, Philippe Herreweghe, Manfred Honeck, René Jacobs, Andrew Manze, Marc Minkowski, Vasily Petrenko, Helmut Rilling, Christophe Rousset, Jukka-Pekka Saraste, Jordi Savall, Masaaki Suzuki ou Robin Ticciati.
É também muito solicitada para interpretar papéis de ópera barroca, tais como: Merope, em L’oracolo in Messenia de Vivaldi (numa extensa digressão com a orquestra Europa Galante); Mensageira e Proserpina, em L’Orfeo de Monteverdi; Fernando, em La fede nei tradimenti de Attilio Ariosti; Apollo, em Terpsichore de Händel; Ercole, em Il più bel nome de Caldara; ou Aronn, em Il Faraone Sommerso de Francesco Fago. Realizou mais de cinquenta gravações de oratórias, óperas, cantatas e canções. Em 2012 foi nomeada para os Grammy, na categoria de “Melhor Álbum Vocal Clássico”, pela gravação de Veslemøy Synsk, que inclui obras de Edvard Grieg e Olav Anton Thommessen. Colabora regularmente com o pianista Nils Anders Mortensen, mas também se apresentou em recitais com Leif Ove Andsnes, Pascal Roge, Jean-Efflam Bavouzet, Lise de la Salle e Jos van Immerseel.
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Thomas Erlank
Tenor
O tenor sul-africano Thomas Erlank é membro da companhia da Opernhaus Zürich desde 2020, tendo anteriormente completado dois anos no International Opera Studio. Participou em várias produções de Andreas Homoki, Tatjana Gürbaca e Jetske Mijnsen, entre outros. Estudou na Stellenbosch University, na África do Sul, e no Royal College of Music, em Londres, tendo-se diplomado em Vocal Performance e em Opera Performance.
Na temporada 2018/19, Thomas Erlank estreou-se, com grande sucesso, na Opernhaus Zürich, como tenor da produção de ballet de Christian Spuck, Winterreise, inspirada na versão de Hans Zender. Mais recentemente, interpretou Chevalier de la Force, em Dialogues des Carmélites de Poulenc, Lucano, em L’incoronazione di Poppea de Monteverdi, e Grimoaldo, em Rodelinda de Händel. Em concerto, foi solista em obras de J. S. Bach, G. F. Händel, J. Haydn, Saint-Saëns, Mozart e Schubert.
Os projetos para a presente temporada na Opernhaus Zürich incluem Gastone, em La traviata de Verdi, e Tamino, em A flauta mágica de Mozart. Participa também na estreia do ballet Monteverdi, de Christian Spuck, com o Ballet Zürich e direção musical de Christoph Koncz. Os planos futuros incluem o papel principal em L'Orfeo de Monteverdi.
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Marcos Fink
Baixo-Barítono
Marcos Fink nasceu em Buenos Aires, no seio de uma família eslovena. As atuações da sua família (Quarteto Fink) motivaram-no a seguir a carreira musical e a cantar em coros desde muito cedo. Estudou com Ivan Ivanov e Victor Srugo e participou em masterclasses de Phillipe Huttenlocker, Wolfgang Schöne, Erik Werba e Aldo Baldin. Em 1988 recebeu uma bolsa de estudos para aperfeiçoar a sua formação vocal com Heather Harper e Robert Sutherland, em Londres. Depois das primeiras atuações na Argentina, mudou-se para a Europa em 1990, tendo nesse ano concretizado a sua estreia no Festival de Salzburgo. Convidado pelo Landestheater de Salzburgo, integrou os elencos de várias óperas de Mozart durante a temporada do bicentenário da morte do compositor austríaco.
Marcos Fink aborda um repertório eclético que, ao longo da sua carreira, tem interpretado em colaboração com grandes orquestras mundiais e sob a direção de maestros como, Hans Graf, Leopold Hager, Alain Lombard, Semyon Bychkov, Uwe Mund, Milan Horvat, Pinchas Steinberg, Anton Nanut, Lior Shambadal ou René Jacobs. Realizou muitas gravações de ópera, de obras corais e de Lieder, tendo recebido numerosos prémios. Foi distinguido com o Prešernov sklad 1999, prémio de cultura da Eslovénia. O CD Canciones argentinas (Harmonia Mundi), com a sua irmã Bernarda Fink e a pianista Carmen Piazzini, foi nomeado para os Grammy, em 2006, na categoria de “Melhor Interpretação Vocal Clássica”, e para os BBC Music Awards em 2007.
Recentemente participou em produções de A flauta mágica (Sarastro) de Mozart, em Aix-en-Provence; La Perichole (Don Andrès de Ribeira) de Offenbach, em Bordéus; Der Geduldige Socrates (Sócrates) de Telemann; Agrippina (Claudio) de Händel (com gravação nomeada para os Grammy); Acis and Galatea (Polifemo) de Händel; Rappresentazione d’anima e di corpo (Mondo) de Cavalieri, na Ópera de Berlim; Don Chisciotte in Sierra Morena (Sancio Pansa) de Francesco Bartolomeo Conti; e Platée (Júpiter) de Rameau, no Concertgebouw de Amesterdão.
Programa
Wolfgang Amadeus Mozart
Requiem, K. 626