Reconhecimento de Habilitações de Médicos Imigrantes

Esta iniciativa surge na sequência do primeiro programa de apoio ao reconhecimento de habilitações e integração profissional de médicos imigrantes que, com o financiamento da Fundação Gulbenkian, integrou no Serviço Nacional de Saúde 107 imigrantes com habilitações académicas em medicina mas a exercerem em Portugal profissões não qualificadas.

Devido ao sucesso do primeiro programa, o Ministério da Saúde decidiu replicar a iniciativa e financiar uma segunda edição. Coube à Fundação Gulbenkian coordenar e ao Serviço Jesuíta aos Refugiados executar.

Os candidatos selecionados receberam vários tipos de apoio, tais como cursos de língua portuguesa e cidadania e de português técnico, bolsas de formação, bibliografia, reembolso de despesas de tradução de documentos, inscrição na Ordem dos Médicos e acompanhamento personalizado até ao ingresso no Serviço Nacional de Saúde. Puderam ainda contar com apoio ao reagrupamento familiar e à integração da família.

No conjunto dos dois programas 174 médicos obtiveram o reconhecimento das suas habilitações e ingressaram no Serviço Nacional de Saúde. O Programa de Integração Profissional de Médicos Imigrantes é hoje um dos casos de sucesso apresentados no Centre for Social Investment (CSI) da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, uma estrutura que visa determinar estratégias, no campo da filantropia, da otimização do impacto da atividade das fundações, atendendo aos recursos disponíveis.

 

Folheto do Projecto de Reconhecimento de Habilitações de Médicos Imigrantes

Atualização em 23 fevereiro 2017

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