Hack for Good
Criar melhores soluções para a integração dos refugiados a nível global foi o objetivo da 2ª edição da maratona de tecnologia com impacto social nos dias 24 e 25 de junho, na Fundação Calouste Gulbenkian. Ao longo de 36 horas consecutivas, os 152 participantes de todo o país, organizados em 33 equipas multidisciplinares, procuraram desenvolver respostas para facilitar a integração social, cultural e económica de refugiados nas suas comunidades de acolhimento e soluções de educação formal e não formal online e offline.
Entre programadores, designers, gestores, médicos e data scientists, as equipas tiveram a oportunidade de falar com especialistas em novas tecnologias e na integração de migrantes e refugiados, mas também de conversar com alguns refugiados, para tentar compreender as principais dificuldades que estes sentem para se integrar no país de acolhimento.
O primeiro prémio foi atribuído à equipa Portuguese Women in Tech, com a aplicação móvel CURA, que permite conectar de forma anónima os migrantes, em particular as mulheres, com médicos voluntários credenciados. Em segundo lugar ficou a ideia Share your Meal, uma plataforma web para promover ligações entre migrantes e famílias locais a viverem na mesma cidade, através da partilha de refeições. A Compta conseguiu o terceiro prémio com a ideia IconSpeech, uma app gratuita que recorre à iconografia para criar uma linguagem universal que permita quebrar barreiras de comunicação.
Esta segunda edição contou com o apoio de diversas empresas que ajudaram a garantir o sucesso da maratona, entre os quais IBM, Microsoft, NOS, Samsung, Syone e Montepio. Para além disso, a iniciativa recebeu também o apoio do Alto Comissariado para as Migrações.
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Durante as três edições Hack for Good Gulbenkian, corremos riscos e testámos novas formas de trabalhar nesta área específica.
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