Vencedores Hack for Good @ Home

Dispensador de medicação inteligente e equipamento de estimulação cognitiva venceram a primeira edição desta maratona de desenvolvimento tecnológico
04 dez 2020

EGA e Re.habilita são as duas ideias vencedoras da primeira edição do Hack for Good @ Home, a maratona de desenvolvimento tecnológico (hackathon) promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian, que decorreu online ao longo do último mês.

Nesta primeira edição Hack for Good à distância, o desafio era o de criar soluções tecnológicas inovadoras capazes de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos mais velhos. A comunidade tecnológica respondeu com duas centenas de inscrições; as 16 melhores ideias, foram depois desenvolvidas por um total de 59 participantes, que trabalharam em equipas.

Ao longo da maratona, as ideias apresentadas foram desenvolvidas, melhoradas e transformadas em projetos, contando com o apoio de mais de 20 mentores (especialistas sobretudo em questões ligadas ao envelhecimento da população).

No final deste percurso, oito equipas foram convidadas a apresentar o seu protótipo ao júri. De entre as várias soluções – focadas na segurança, saúde e bem-estar da população sénior, desde apps a wearables – foram selecionadas a EGA e a Re.Habilita.

 

EGA (Eletronic Geriatric Aid)

O EGA (Eletronic Geriatric Aid) é um dispensador de comprimidos inteligente que se distingue pela facilidade de utilização por parte de cada paciente, melhorando o processo de organização e toma da medicação.

Através da sua tecnologia, consegue dispensar a medicação correta na hora certa, evitando o erro humano e facilitando a abordagem dos profissionais de saúde. Por questões de segurança, quando a medicação não é retirada, o dispositivo alerta o familiar ou cuidador mais próximo. O EGA ambiciona não só melhorar a qualidade de vida dos utentes, mas também ajudar quem mais ajuda.

 

Re·Habilita

O Re·Habilita é um software que, através de um interface tangível, permite ao utilizador interagir com o dispositivo tecnológico por meio de objetos físicos. Focado em exercícios de reabilitação neurológica, permite ao utilizador estimular algumas atividades cognitivas que se degradam com o tempo, combinando de uma forma integrada e fácil de usar os benefícios dos objetos físicos tradicionais com as novas tecnologias.

Desenvolvido com o objetivo de dar suporte aos profissionais de saúde na implementação de um plano de reabilitação, o Re·Habilita permite aceder ao histórico de exercícios realizados, ver métricas de evolução, personalizar mais rapidamente um tratamento ao longo do tempo e fazer um acompanhamento mais rigoroso das sessões realizadas fora do ambiente hospitalar.

As equipas vencedoras vão receber um prémio de 2.000 euros que poderá aplicar no desenvolvimento do seu projeto.

Do júri desta primeira edição fizeram parte Luís Jerónimo, diretor do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável, António Miguel, managing partner da MAZE, e Óscar Ribeiro, investigador principal no Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS).

 

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