Plano de Edições da Fundação Gulbenkian celebra 60 anos
Para assinalar a ocasião, foi criado um catálogo atualizado das obras publicadas ao longo destas seis décadas que ainda podem ser adquiridas, com a indicação das que se encontram disponíveis em acesso aberto na página Publicações.
Criado em 1962, o Plano de Edições da Fundação Calouste Gulbenkian teve como primeiro foco o ensino superior, onde as carências eram assinaláveis, proporcionando aos estudantes e professores livros de referência e traduções de qualidade a preços muito acessíveis. Nasceu assim a coleção Manuais Universitários que passou a incluir obras originais ou traduzidas, de autores portugueses e estrangeiros, muitas das quais dificilmente publicáveis pelas editoras, pelos seus custos e âmbito restrito.
Um par de anos depois, surge a série Textos Clássicos, focada na publicação de obras clássicas de referência, que marcaram o pensamento científico, tecnológico e humanístico, a que se seguiu a série Cultura Portuguesa, dedicada a autores que deram expressão à singularidade da cultura nacional no campo das letras e das artes, da reflexão e do saber.
Nas últimas décadas do século XX, o Plano de Edições desenvolveu outras linhas de ação, tendo lançado, por exemplo, séries como Textos de Educação ou Temas Atuais, ou, no âmbito da série Cultura Portuguesa, a coleção dedicada aos Descobrimentos Portugueses e Ciência Moderna.
Nos últimos anos, adaptando a sua intervenção às transformações do mercado editorial e livreiro, a Fundação foi acrescentando novos títulos ao Plano de Edições, concentrando esforços em setores da cultura com necessidades específicas e continuando a disponibilizar obras não viabilizadas pelo mercado editorial.
Em 2020, a Fundação tornou acessível ao público mais de uma centena de Textos Clássicos e obras marcantes da Cultura Portuguesa, em formato digital e com acesso gratuito e universal.
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