A Fundação Claude e Sofia Marion assinou no dia 3 de abril 2018 um protocolo no qual contribui com 300 mil euros para o Fundo de Apoio à revitalização das áreas afetadas pelos incêndios do verão de 2017, gerido pela Fundação Gulbenkian.

O novo protocolo determina que o valor doado pela associação beneficente com sede em Londres, no Reino Unido, será investido na aquisição de equipamento médico nos hospitais e centros de saúde públicos das regiões Norte e Centro afetadas pelos incêndios do ano passado. Uma parte deste equipamento médico será, nomeadamente, destinado à unidade de queimados do Hospital São João, no Porto. O protocolo foi assinado por Pedro Rebelo de Sousa e Sofia Marion, da Fundação Claude e Sofia Marion, Isabel Mota e Pedro Norton, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Depois dos dramáticos incêndios que tiveram início em junho de 2017 e que afetaram gravemente os concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Sertã e Penela, a Fundação Calouste Gulbenkian disponibilizou, desde a primeira hora, 500 mil euros em fundos próprios para apoio à reposição da normalidade da população, tendo posteriormente estabelecido parcerias com o Fundo Revita, a União das Misericórdias Portuguesas, a Caixa Geral de Depósitos, a Altri e a Navigator, com protocolos que discriminam os diferentes tipos de apoio ou colaboração estabelecidos.

A aplicação dos recursos do Fundo, sob a gestão da Fundação Calouste Gulbenkian, organiza-se, por um lado, na reconstrução e reabilitação de casas de 1ª habitação e apoio aos agricultores para a recuperação da economia de subsistência, e, por outro, no apoio a associações e instituições locais, com o propósito de reforçar a sua capacidade de resposta às necessidades das populações, entretanto acrescidas em consequência da tragédia.