Hemoglobinopatias em investigação no CISA

Entrevista a Chissengo Tchonhi
08 mar 2017

Em Angola, tal como em outros países com elevada prevalência de malária, as hemoglobinopatias são um problema de saúde pública e a Organização Mundial de Saúde aconselha que sejam criadas condições para o seguimento das crianças até aos cinco anos de idade.

As hemoglobinopatias são doenças genéticas ligadas ao sangue, que afetam a hemoglobina – pigmento que lhe dá a cor vermelha e é responsável por levar o oxigénio dos pulmões para todo o corpo, através da corrente sanguínea. Esta doença causa elevada mortalidade em crianças até aos cinco anos de idade.

No Centro de Investigação em Saude de Angola – CISA, a médica e investigadora Chissengo Tchonhi iniciou, em 2014, o projeto de investigação “Epidemiologia das hemoglobinopatias: variabilidade genética da hemoglobina e de enzimas eritrocitárias na província do Bengo”.

 

 

As crianças são seguidas trimestralmente, e nas consultas dá-se informação sobre a doença e aconselhamento às mães, quer ao nível da alimentação quer nos cuidados do dia-a-dia.

 

 

Este projeto decorre na província do Bengo, em estreita articulação com o Hospital Geral do Bengo. Chissengo Tchonhi é médica pediatra e bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no doutoramento na Faculdade de Ciências na Universidade do Porto, depois de ter realizado a parte letiva no Instituto Gulbenkian de Ciência. Desde 2013, é investigadora no CISA – Centro de Investigação em Saúde de Angola.

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