Há 35 novas Academias Gulbenkian do Conhecimento
Apresentaram-se, vindas de todo o País, com projetos nas mais diversas áreas de atuação – da saúde ao desporto, passando pela arte e cultura, a solidariedade, a tecnologia ou a educação. Em comum, tinham a vontade de criar Academias Gulbenkian do Conhecimento e o objetivo de trabalharem competências sociais e emocionais com crianças e jovens, de forma a ajudá-los a enfrentarem melhor um futuro em rápida mudança.
Candidataram-se, a esta segunda fase das Academias, 403 instituições (públicas ou privadas ou Particulares de Solidariedade Social, sem fins lucrativos). Destas, apenas 35 foram selecionadas. A segunda fase do concurso trouxe uma novidade em relação à do ano passado: a possibilidade de ser o público a escolher dois projetos experimentais, entre aqueles que tinham já sido pré-selecionados.
Com a seleção destas 35, passam a existir 67 Academias por todo o País. As Academias Gulbenkian do Conhecimento foram lançadas em 2018, tendo presente estudos do Banco Mundial, da OCDE ou do World Economic Forum que indicavam que 80% das crianças que entram hoje na escola terão empregos que ainda não existem, 50% dos empregos estão em risco pela automação e 40% das competências chave do futuro serão diferentes das de hoje. Com as Academias, pretende-se promover competências sociais e emocionais – como a adaptabilidade, a autorregulação, o pensamento criativo, a resolução de problemas, o pensamento criativo, a resiliência e a comunicação – fundamentais para que as crianças e jovens de hoje enfrentarem os desafios de um futuro em rápida mudança.