Gulbenkian reforça ação da Delegação em França

A partir de janeiro de 2020, a Fundação Gulbenkian vai reforçar financeiramente o apoio aos artistas portugueses e à sua internacionalização, em parceria com as instituições culturais francesas, passando a ter dois espaços em Paris.
Eiffel tower on the bank of Seine in Paris, France
12 abr 2019
  • Mais apoio a atividades e projetos de artistas portugueses, em parceria com a rede de instituições locais
  • Uma nova delegação da Fundação em Paris
  • Maior proximidade da Biblioteca Gulbenkian a estudantes e investigadores, na Cidade Universitária

A partir de janeiro de 2020, a Fundação Gulbenkian vai reforçar financeiramente o apoio aos artistas portugueses e à sua internacionalização, em parceria com as instituições culturais francesas, passando a ter dois espaços em Paris: um em Saint-Germain-des-Prés (Fondation Maison des Sciences de l’Homme)  e outro na Cité Universitaire.  As parcerias estabelecidas para a concretização desta nova estratégia, recentemente assinadas com as duas entidades, assentam em dois eixos fundamentais: o cruzamento da cultura portuguesa com a francesa e o posicionamento da Fundação no debate europeu de defesa dos valores de abertura e tolerância.

A nova sede da Fundação, que abrirá em janeiro de 2020, ganhará centralidade, passando para o histórico edifício da Fondation Maison des Sciences de l’Homme, prestigiada instituição científica francesa criada nos anos 60 por Fernand Braudel, situada no 54 Boulevard Raspail, em Saint-Germain-des-Prés.

Durante o ano, prosseguirá o ciclo de conferências Dialogues Gulbenkian proposto pelo politólogo Ricardo Soares de Oliveira. Este ciclo, criado com o objetivo de contribuir para a compreensão do mundo atual, conta com a participação de alguns dos pensadores mais influentes da atualidade. A colaboração com o Institute Jacques Delors terá continuidade ao longo do ano.

Em janeiro do próximo ano, também a Biblioteca Gulbenkian abrirá ao público num novo espaço – a Casa de Portugal André de Gouveia, perto da Cidade Universitária, servindo assim um número de alunos superior ao atual.

Até lá, este espaço será adaptado às suas novas funcionalidades num investimento inteiramente suportado pela Fundação. O objetivo da mudança é alargar o público-alvo da Biblioteca, fundamentalmente universitário e investigador. Na Cité Internationale Universitaire residem cerca de 12 mil estudantes de todo o mundo e a Biblioteca da Fundação ficará perto de todas as principais universidades de Paris.

 

APOIO ÀS ARTES VISUAIS

Ao estabelecer parcerias com instituições francesas de mérito reconhecido, a Fundação quer aumentar o impacto dos artistas nacionais que, num meio tão competitivo, terão assim uma maior visibilidade nos circuitos culturais e artísticos. Recorda-se, a título de exemplo, a exposição sobre Amadeo de Souza-Cardoso, realizada em 2016 em coprodução com o Grand Palais e que teve mais de 80 mil visitantes. Já este ano, a Delegação apoiou a primeira retrospetiva da artista Lourdes Castro em França atualmente aberta ao público no Museu de Sérignan, no sul do país. Esta exposição assinala o regresso da artista ao país onde viveu 25 anos.

Este apoio à internacionalização das artes visuais vem complementar os já existentes dirigidos às artes performativas e cinema atribuídos pela Fundação Calouste Gulbenkian, a partir de Portugal.

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