Gulbenkian lança 2ª edição das Bolsas de Investigação Jornalística

Com um montante global de 150 mil euros a distribuir, a Fundação Calouste Gulbenkian dá, em 2019, continuidade à iniciativa que superou as expetativas em 2018
bolsas de investigação jornalística
04 jun 2019

Está a decorrer o período de candidaturas à segunda edição das Bolsas de Investigação Jornalística. À semelhança do que aconteceu na edição de 2018, poderão ser atribuídas dez bolsas, salvo (ressalva-se este ano) “se houver razões ponderosas que levem o júri a exceder este número”. As candidaturas à Bolsas de investigação Jornalística 2019 podem ser entregues até às 18:00 de dia 30 de agosto.

“O jornalismo de qualidade é vital para uma sociedade democrática esclarecida pelo que acreditamos neste projeto e vamos dar-lhe continuidade este ano. Está na génese da Fundação a atribuição de bolsas e a contribuição social. Desde 1956, já atribuímos mais de 80 mil bolsas. No ano em que se assinalam os 150 anos do nascimetno do nosso fundador, que foi um filantropo, um humanista e um diplomata, acreditamos que o apoio ao jornalismo de investigação nos beneficia a todos. Uma sociedade mais informada poderá construir um futuro melhor”, refere a Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota.

As Bolsas de Investigação Jornalística, uma iniciativa lançada em 2018 pela Fundação Gulbenkian, destinam-se a jornalistas com carteira profissional portuguesa válida, de órgãos de comunicação social nacionais e regionais, que apresentem trabalhos de investigação em áreas tão díspares quanto a política, economia, questões sociais, culturais ou históricas, desde que diretamente relacionadas com Portugal e com os portugueses.

No ano passado, com cerca de 75 candidaturas e dez bolsas atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian, a iniciativa foi um sucesso. Os trabalhos decorrentes das Bolsas de 2018 estão agora a ser publicados. O 1º a ser publicado, no “Diário de Notícias”, foi uma investigação feita pelo consórcio Investigate Europe, que reúne nove jornalistas (entre os quais o português Paulo Pena, a quem a Fundação Gulbenkian atribuiu uma das Bolsas) de oito países europeus (Alemanha, França, Grécia, Itália, Noruega, Polónia, Portugal e Reino Unido) que investigam, em conjunto, temas de interesse europeu. O trabalho contou com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e das fundações Cariplo (Milão), Stiftung Hübner und Kennedy (Kassel), Fritt Ord (Oslo), Rudolf Augstein-Stiftung (Hamburgo), GLS (Alemanha) e Open Society Initiative for Europe (Barcelona). Em breve, os outros nove vencedores das Bolsas publicarão os seus artigos.

Para a edição de 2019, a seleção dos bolseiros será feita por um júri constituído por António Granado (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Cândida Pinto (RTP), Cristina Ferreira (“Público”), João Garcia (jornalista) e José Pedro Castanheira (jornalista). Caberá ao júri, nomeado anualmente pela Fundação, apreciar os projetos de investigação jornalística, selecionar as candidaturas e distribuir a verba, com base na adequação do CV de cada candidato, a relevância jornalística do projeto, a sua oportunidade, exequibilidade e a possibilidade de divulgação num órgão de comunicação social (seja em suporte escrito, audiovisual ou digital).

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