Já há 100 Academias Gulbenkian do Conhecimento
E à terceira foi de vez. Terminada a terceira edição do concurso e selecionados os últimos 33 projetos, a Fundação Gulbenkian dá por findo o processo de criação de novas Academias Gulbenkian do Conhecimento, uma das maiores iniciativas do seu género em toda a Europa.
Dois anos depois do início do processo, há Academias em todos os distritos do País e ainda nas duas regiões autónomas a trabalhar as sete competências sociais e emocionais (adaptabilidade, autorregulação, pensamento criativo, resolução de problemas, pensamento crítico, resiliência e comunicação) consideradas fundamentais para que crianças e jovens até aos 25 anos enfrentem as mudanças rápidas, como as que decorrem da pandemia de Covid-19.
A procura foi excecional – nos três concursos candidataram-se 1 279 consórcios de instituições (públicas, privadas ou Particulares de Solidariedade Social, sem fins lucrativos), com projetos nas mais diversas áreas (cultura, educação, desporto, saúde, solidariedade ou tecnologia). No total, a Rede Nacional de Academias mobiliza mais de 6M€, dos quais cerca de 50% são suportados pela Fundação Gulbenkian.
As Academias Gulbenkian do Conhecimento foram lançadas em 2018, tendo como base estudos do Banco Mundial, da OCDE ou do World Economic Forum que indicavam que 80% das crianças que entram hoje na escola terão empregos que ainda não existem, 50% dos empregos estão em risco pela automação e 40% das competências chave do futuro serão diferentes das de hoje.
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