Bolsas Gulbenkian Mais com apoio VINCI
Na cerimónia de assinatura deste protocolo esteve presente o secretário de Estado da Ciência, João Sobrinho Teixeira, que deixou o seu apreço “por este trabalho que a Fundação e que a VINCI também têm, de achar que é uma obrigação de toda a sociedade fazer esse percurso de qualificação da nossa juventude” e afirmou que este “é mais um contributo no caminho de usar o ensino superior como promotor da igualdade”.
Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, destacou o programa de valorização pessoal incluído nestas bolsas, que visa “ajudar os jovens a ir ainda mais longe”, além do compromisso com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com “diferentes formas de participação cívica à volta dos objetivos do milénio, que são o enquadramento que nos permitirá olhar para o futuro de uma forma diferente”.
Este ano, as bolsas Gulbenkian Mais contam com um reforço significativo através da parceria com o Grupo VINCI que, no âmbito do fundo covid-19, canaliza, através do Programa VINCI para a Cidadania, o seu contributo a iniciativas sociais, nomeadamente para o acesso à educação, neste período de maior fragilidade social das famílias.
Thierry Ligonnière, presidente do Programa VINCI para a Cidadania e CEO da ANA Aeroportos de Portugal, vê “com muita satisfação esta parceria que, através do apoio à educação e ao talento, promove a inclusão social e a igualdade de oportunidades, contribuindo para o progresso e desenvolvimento das comunidades locais”. Para Thierry Ligonnière, este “é o objetivo prosseguido pela Fondation VINCI pour la Citè e pelo Programa VINCI para a Cidadania.”
As Bolsas Gulbenkian Mais têm como objetivo apoiar a formação académica de jovens de reconhecido mérito e elevado potencial, que simultaneamente tenham escassos recursos económicos para prosseguir os estudos ao nível da licenciatura, mestrado e mestrado integrado.
Com esta parceria, as Bolsas Gulbenkian Mais representam um investimento de meio milhão de euros (em novas e renovação das que já se encontram em curso), correspondendo ao valor de 3000 € por ano letivo (10 meses, ou seja 300 € por mês), no caso de estudantes deslocados do seu lugar de residência habitual, e 1500 € (10 meses, ou seja 150€ por mês) para estudantes não deslocados. A bolsa pode ser renovada anualmente, até à conclusão do grau de mestrado, desde que o bolseiro obtenha um bom desempenho académico durante o período de estudos na universidade.
À primeira fase de candidaturas, que decorre de 1 a 31 de outubro, podem concorrer estudantes de todo o país que se candidatam pela primeira vez ao primeiro ano de um curso superior, com uma média de entrada superior a 17 valores.
A segunda fase, aberta a partir de 1 de novembro de 2020 até 1 de julho de 2021, será dirigida a alunos do ensino superior com necessidades imediatas e urgentes decorrentes de alterações à situação socioeconómica do agregado familiar durante o ano letivo (quebra de rendimentos, layoffs, despedimentos, etc.).
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