Arte Participativa em foco em Guimarães
Nos próximos dias 30 de setembro e 1 de outubro, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) vai ser ponto de encontro para duas conversas onde serão debatidos mecanismos de participação que contribuem para a democratização do acesso à arte, para a (co)criação artística e para a transformação social, seguidas da apresentação do espetáculo “Meio no Meio”, de Victor Hugo Pontes, e do documentário “Chegou a nossa vez”, de Maria Remédio.
Intituladas “Arte Participativa como lugar de transformação social”, as conversas vão juntar, no foyer do Grande Auditório do CCVF, convidados de diferentes instituições culturais e sociais que trabalham com arte participativa e/ou que desenvolvem investigação na área (Fundação Calouste Gulbenkian, ondamaerela, CERCIGUI, A Oficina, ADCL, GRASSA, Companhia Maior, Hugo Cruz) para refletir sobre práticas de participação artística (10:30) e sobre o seu potencial como forma de envelhecimento ativo (15:30).
Segue-se depois, ainda no dia 30, a apresentação do espetáculo “Meio no Meio”, no Grande Auditório Francisca Abreu (21:30). Esta é uma criação de Victor Hugo Pontes que reflete um processo de três anos com um grupo intergeracional proveniente de quatro territórios – Almada, Barreiro, Lisboa e Moita – e ao qual se vieram juntar outros intérpretes profissionais, num projeto desenvolvido pela Artemrede e pela Nome Próprio com o apoio da iniciativa PARTIS. “Meio no Meio” foi apresentado no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian em janeiro deste ano.
Por fim, a 1 de outubro, pelas 16:00, será apresentado o documentário “Chegou a nossa vez”, de Maria Remédio, uma coprodução da Artemrede e da Nome Próprio que acompanha o crescimento do projeto Meio no Meio e das pessoas que o fizeram, entre 2019 e 2021. A sessão terminará com uma conversa informal com Victor Hugo Pontes e dois intérpretes do espetáculo apresentado no dia anterior.
Este é um encontro promovido pel’A Oficina, em associação com a iniciativa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, e será uma oportunidade para levar os temas e projetos desenvolvidos no âmbito desta iniciativa para “fora de portas”, alargando a discussão sobre a importância da participação artística, as suas especificidades e os desafios que coloca, a outros públicos e territórios.