O Prémio Gulbenkian para a Humanidade manifesta o compromisso da Fundação Calouste Gulbenkian de colocar a sustentabilidade no centro da sua atuação.

Atribuído pela primeira vez em 2020, este prémio reflete não só o legado de Calouste Sarkis Gulbenkian, mas está a criar um legado próprio, permitindo que pessoas e organizações contribuam de forma significativa para combate às alterações climáticas.

Este é um Prémio para a Humanidade, centrado nas pessoas, que celebra o engenho humano colocado no desenvolvimento de novas soluções para as alterações climáticas.  O Prémio vem contar uma história de novas possibilidades, mostrando-nos que ainda há esperança e que podemos construir um futuro melhor, mais sustentável.

O Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue indivíduos, organizações ou grupos de pessoas e de organizações que contribuem com o seu exemplo e liderança para o combate ao maior desafio da humanidade: as alterações climáticas.

O Prémio reconhece contribuições notáveis para a ação climática e soluções climáticas que inspiram esperança e novas possibilidades. Evidencia contributos potencialmente escaláveis, com um impacto real nas comunidades e no avanço dos objetivos climáticos, quer a nível local quer globalmente.

O júri do Prémio Gulbenkian para a Humanidade e a Fundação Calouste Gulbenkian procuram nomeações que demonstrem:

• Evidência de soluções transformadoras e potencial para mudanças de longo prazo.
• Soluções claras e escaláveis, com um verdadeiro impacto e benefícios ambientais e sociais comprovados.
• Trabalho que inspire e demonstre uma liderança ativa.
• Ideias que respondam às necessidades atuais e antecipem os desafios futuros.

Desde que o Prémio foi instituído, em 2020, o Júri independente – atualmente presidido por Angela Merkel – distinguiu diferentes abordagens à ação climática, desde a mobilização juvenil  à formação de alianças, passando pelo desenvolvimento de soluções locais, pela investigação científica e pela liderança no domínio do restauro de ecossistemas.

Qualquer indivíduo, organização ou grupo de pessoas e organizações que estejam a contribuir de forma significativa para o desenvolvimento de soluções para as alterações climáticas.

Um Conselho Científico independente avalia todas as nomeações para garantir que cumprem os critérios de seleção e elabora uma lista consolidada de candidatos. As nomeações são selecionadas e avaliadas por um júri constituído por peritos internacionalmente reconhecidos nas áreas da ciência, tecnologia e política.

O Júri é presidido pela ex-Chanceler da Alemanha, Angela Merkel. O Júri delibera, elaborando uma lista ordenada de nomeações e recomenda um vencedor ao Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, que toma a decisão final com base na proposta apresentada pelo Júri.

O Júri será responsável por selecionar as nomeações de acordo com quatro critérios:

• Inovação: evidência de soluções transformadoras e potencial para mudanças de longo prazo;
• Impacto: soluções claras e escaláveis, com um verdadeiro impacto e benefícios ambientais e sociais comprovados;
• Inspiração: trabalho que inspire e demonstre uma liderança ativa;
• Relevância: ideias que respondam às necessidades atuais e antecipem os desafios futuros.

Na edição 2025 do Prémio, o Júri procura um leque diversificado de nomeações de todo o mundo. As soluções podem ser locais, desde que demonstrem potencial de replicabilidade global.

Sim, desde que os nomeados tenham feito contribuições convergentes para um objetivo comum, quer através de colaboração formal, quer através de trabalho em paralelo. O formulário de nomeação permite a submissão de nomeações de grupos.

Não.

Não.

Não são permitidas nomeações pelo próprio candidato. As nomeações devem ser apresentadas por terceiros. Auto-nomeações serão excluídas.

Sim, qualquer organização ou indivíduo pode nomear mais do que um candidato ao Prémio Gulbenkian para a Humanidade.

Sim, claro. Contudo, o número de vezes que um candidato é nomeado não é um critério de seleção a ser considerado pelo Júri.

Sim, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade é de âmbito internacional. São bem-vindas nomeações de todas as partes do mundo.

Não.

Sim. Se o candidato não pertencer à Direção ou aos órgãos de decisão, a nomeação será elegível.

O período de nomeações termina a 31 de janeiro de 2025, às 17:00 (GMT).

Todas as nomeações devem ser submetidas num formulário online disponível no nosso website.

Existem três categorias de formulários de nomeação: Indivíduos; Organizações; e Grupos (de indivíduos e/ou organizações). O formulário é de escolha múltipla, com seis campos de texto abertos para os nomeadores descreverem as razões pelas quais o nomeado é meritório de ganhar o Prémio.

Os nomeadores podem anexar documentos como currículos, relatórios anuais das organizações, brochuras e links para websites como suporte à candidatura. A equipa do Prémio Gulbenkian para a Humanidade poderá solicitar informações adicionais, além dos documentos submetidos na página de candidatura.

O formulário deverá ser preenchido em inglês.

Recomendamos aos nomeadores que forneçam cartas de referência, CV’s e/ou documentos sobre o indivíduo, grupo ou organização aquando do preenchimento da nomeação. Desta forma, o Júri poderá ficar a conhecer melhor a candidatura e obter mais informações de apoio ao processo de seleção. O envio destes documentos é opcional, mas altamente recomendado. É fundamental que os autores das cartas de recomendação forneçam os seus dados de contacto (email e telefone) no caso de serem contactados pela equipa do Prémio.

Sim. No entanto, tenha em atenção que as seis perguntas de texto aberto foram atualizadas na edição 2025 do Prémio para simplificar o processo para o nomeador. Certifique-se também de que todos os dados de contacto se encontram atualizados.

O Prémio Gulbenkian para a Humanidade, atribuído anualmente, tem o valor de 1 milhão de euros.

Sim. Aceitamos nomeações de grupos (de indivíduos e/ou organizações) e, eventualmente, o Júri poderá recomendar a associação de nomeações. No caso de o Prémio ser atribuído a mais de um laureado, o mesmo será dividido em partes iguais.

O Prémio será atribuído a pessoas, organizações ou grupos cujo contributo tenha um potencial real no avanço do combate às alterações climáticas.

Este não pretende ser um «prémio de carreira» (lifetime achievement), nem se destina a ser utilizado como financiamento inicial. Destina-se a contributos potencialmente escaláveis para beneficiar comunidades quer a nível local quer global. O Prémio deverá ser utilizado de modo a maximizar o impacto do trabalho do vencedor. 

Ao aceitar o Prémio, o vencedor assinará um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian em que confirma a sua aceitação e estabelece a distribuição dos fundos, a comunicação e a sua participação nas atividades relacionadas com o Prémio.

O vencedor será anunciado numa cerimónia na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, em julho de 2025.

Não é possível recorrer da decisão do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.