Isto é Inclusão Social

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Isto é PARTIS

A Conferência “Isto é Inclusão” inserida na Mostra “Isto é PARTIS 2018” pretende cruzar narrativas, visões e abordagens. Começaremos, com a narrativa Fundacional, contando para tal com a presença, para além da visão da Fundação Calouste Gulbenkian, do Diretor da área da Cultura da Fundação La Caixa, responsável pelo Programa “Art for Change”. Ainda na manhã teremos a narrativa da intervenção no terreno, com o exemplo do National Theater of Scotland – um teatro que deliberadamente opta por não ter um espaço físico e direciona uma parte significativa do seu trabalho com e sobre a comunidade.
Da parte da tarde iremos cruzar duas visões muitas vezes incorretamente colocadas em confronto: a inclusão pela arte e a inclusão pelo desporto.
Terminaremos a conferência com narrativas na primeira pessoa, com uma sessão de storytelling incluindo visões diversas do impacto social gerado pelas práticas artísticas.

PROGRAMA
9:30 – Receção dos participantes

10:00 – Sessão de Abertura
Pedro Norton, Fundação Calouste Gulbenkian

10:15 – Apresentação do programa “Art for Change”
Ignasi Miró i Borràs, Fundación Bancaria “la Caixa”
Moderação de Cristina Peres

11:30 – A theatre of opportunity – building legacy in participatory art
Simon Sharkey, National Theatre of Scotland
Moderação de Cristina Peres

13:00 – Almoço Livre 

14:30 – Mexer com Tudo! O desporto e as artes como ferramentas para o desenvolvimento social
Jorge Miranda, Fundação Benfica, Helena Lima, Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, Nuno Delgado, Escola de Judo Nuno Delgado, Raheel Mohammed, Maslaha

15:45 – Pausa

16:00Histórias na 1ª pessoa
Américo Peças pedagogo, Anaísa Raquel audiodescritora, António Fontinha contador de histórias, António Pinão participante do projeto Imagine Conceptuale

17:15 – Reflexões finais
François Matarasso, autor

Com tradução simultânea português-inglês e inglês-português.

 

Pedro Norton

Membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian desde maio de 2017, Pedro Norton é licenciado em Gestão e mestre em Teoria e Ciência Política pela Universidade Católica Portuguesa, com formação em Television Management pela Boston University School of Communication. Iniciou a sua carreira profissional como analista no Banco de Investimentos ESSI, em setembro de 1990. Juntou-se ao grupo Impresa em 1992, como assessor do presidente do conselho de administração da Controljornal e, a 1 de outubro de 2012, substituiu Francisco Pinto Balsemão como presidente executivo, cargo no qual se manteve até 2016.

 

Ignasi Miró i Borràs

Músico de formação clássica e Gestor Cultural com mais de 20 anos de experiência, Ignasi Miró i Borràs é Diretor Cultural da Fundação Bancaria “la caixa” desde 2007. Entre os projetos que coordenou na fundação, destaque para a programação dos oito CaixaForums (centros culturais) e programas de oferta cultural de várias cidades espanholas como Madrid, Barcelona, Palma de Maiorca, Saragoça e Sevilha. Esteve na origem de vários programas de âmbito social, incluindo os populares “concertos participativos” (abertos a cantores amadores) e os projetos multidisciplinares e inclusivos, que juntam grupos mais vulneráveis e menos aptos com artistas e instituições de alto nível.

 

Cristina Peres

Cristina Peres é lisboeta. É jornalista desde 1987 e trabalha no jornal Expresso desde 1992.

Licenciada em Filosofia, dividiu a carreira entre a Cultura e a Política Internacional, por esta ordem, ainda que hoje as duas áreas se sobreponham. Participa em pós-graduações, debates, colóquios e seminários como moderadora e palestrante. Participa em júris, escreve textos para catálogos e programas, é curadora de ciclos de conferências públicas e outros integrados em serviços de educação de instituições culturais nacionais. O jornalismo e as viagens permitem-lhe o que considera ser necessário nos dias de hoje que descreve como “beliscar a crescente desigualdade das nossas sociedades”.

 

Simon Sharkey

Diretor-adjunto do Teatro Nacional da Escócia e um dos elementos da equipa que fundou a organização, é também o responsável pelo seu departamento educativo e coordenador das grandes produções site specific que são características deste Teatro. Trabalhou por todo o mundo, nomeadamente em novas iniciativas na América, Jamaica, Singapura, Jordânia, Egito, Trinidad e Europa. O seu prestígio internacional advém do carácter inovador e profissional com que desafia os limites e as definições do teatro, principalmente em contextos participativos. Ao longo da sua carreira, recebeu um NESTA “International Leadership Fellowship”, concretizado em residências artísticas na Biblioteca da Alexandria, no Egito, e na Jordânia onde esteve envolvido na implementação do Fórum Cultural Mundial. Recentemente, foi consultor artístico da produção “Land of Green Ginger”, inserida na Hull UK City of Culture.

 

Jorge Miranda

Antropólogo de formação, é empreendedor social e dinamizador comunitário, empresário e dirigente associativo. Dirige a Fundação Benfica, a Etnoideia Lda. (Inovação Social, Desenvolvimento Rural, Indústrias Criativas), fundou e pertence à direção da Orquestra Geração. Foi diretor do Departamento de Educação e Cultura no Município da Amadora, do Projeto “Zambujal Melhora” – PRU (áreas críticas), do Programa de Iniciativa Comunitária – Urban II – Amadora (Damaia/Buraca). Iniciou a IBC Bairros Críticos “Cova da Moura”, o programa  Amadora EMPREENDE e o Projeto Geração no bairro da Boba, o projeto da SCML “ Vamos  a isto” em Lisboa e a Orquestra Geração. Tem como principais áreas de atividade e experiência profissional, a inovação e desenvolvimento Social, o Planeamento Estratégico participado, o desenvolvimento rural em aldeias e regiões de baixa densidade, a conceção e gestão de Programas e projetos.

 

Nuno Delgado

Distinguido com o Grau de Comendador da Ordem de Infante D. Henrique pelo Presidente da República, em 2015, Nuno Delgado é licenciado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana e detém uma pós-graduação pela Universidade de Bath, em Inglaterra. Conquistou a 1ª Medalha Olímpica para o Judo português e trabalhou na Comissão de Educação da União Europeia de Judo. Responsável por todos os escalões Nacionais, mais recentemente foi Chefe da Equipa técnica que conquistou a 2ª Medalha Olímpica do Judo Nacional, no Rio Janeiro 2016. Mentor e presidente da Escola de Judo Nuno Delgado, pioneira no apoio de cariz desportivo pela Fundação Gulbenkian, organizou a Maior aula de Judo do Mundo com ligação à Fundação Nelson Mandela.

 

Helena Lima

É licenciada em Ciências Musicais (Universidade Nova de Lisboa) e pós-graduada em Práticas Artísticas e Inclusão Social (Universidade Católica Portuguesa). Tem o Curso Geral de Canto do Conservatório Nacional e foi, durante quinze anos, membro do Coro de Câmara de Lisboa (direção de Teresita Gutierrez Marques). Desde 1992, está ligada ao ensino especializado da música (docência de Acústica, História da Música e Animação Musical), tendo desempenhado também funções de direção pedagógica. Está na origem do desenvolvimento da Orquestra Geração e, desde 2007, é coordenadora executiva e co-coordenadora pedagógica e assessora da direção da Escola de Música do Conservatório Nacional para a Orquestra Geração, bem como vice-presidente da Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal.

 

Raheel Mohammed

Raheel Mohammed é diretor e fundador do projeto Maslaha, que venceu o Innovation Mindset Challenge, uma competição global lançada pela Fundação Rockefeller e pela Universidade de Columbia. Foi escolhido para a lista dos Britain’s 50 New Radicals. Sob a sua direção, o projeto Maslaha está a criar intervenções a longo prazo que combatem desigualdades em áreas como a saúde, educação, igualdade de género, justiça criminal e narrativas públicas negativas. A abordagem é direcionada para a comunidade com o objetivo de criar mudanças sistémicas; os projetos são de âmbito local, nacional e internacional. No passado, além de jornalista, Raheel Mohamed foi curador de exposições multimédia focadas na troca de ideias e no papel do artista na criação do espaço público, que percorreram 35 cidades e 11 países.

 

Américo Peças

Pedagogo, professor, formador e consultor científico para a Formação. Conferencista sobre temas de Educação e Desenvolvimento Profissional dos Professores. Especialista em Estudos da Infância e Pedagogia da Infância. Membro do Movimento da Escola Moderna Portuguesa desde a sua fundação. Cofundador de duas Associações para a Proteção e Promoção dos Direitos da Criança. É assessor para assuntos de Educação e Ação Social no Chapitô e consultor pedagógico de várias instituições de educação para a infância.

Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, diretor e coordenador científico de instituições de acolhimento para crianças em situação de risco e coordenador de vários projetos de desenvolvimento comunitário em Portugal e na Europa. É Professor no Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora.

 

António Fontinha

António Fontinha nasceu em Lisboa, em 1966, e viveu em Angola até 1974.

Descobriu a sua vocação de contador de histórias no contexto da intervenção que em 1992 desenvolvia para o Chapitô, num dos Centros Educativos da Direção-Geral de Reinserção Social. Pioneiro do movimento de narração oral em Portugal e com algumas prestações internacionais, passou a viver exclusivamente desta atividade em 1995. Desde então, dinamizou pelo país milhares de sessões de contos em múltiplos espaços e para diversos tipos de público. A base do seu repertório são temas da tradição oral portuguesa que, paralelamente à atividade de narrador, tem vindo a investigar por todo o país em campanhas de recolha de contos tradicionais.

 

Anaísa Raquel

Para além da sua atividade como atriz, em 2010 criou um projeto que daria inicio à primeira equipa de audiodescrição no ativo em Portugal, instruída pela audiodescritora Graciela Pozzobon, da Lavoro Produções.

Desde esse ano que já audiodescreveu inúmeros projetos artísticos e culturais para o Padrão dos Descobrimentos, Museu Nacional de Arqueologia, Museu Internacional de Escultura de Santo Tirso, British Council, Quinta da Regaleira, Teatro Nacional São João, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Municipal Maria Matos, Yellowstar Company, Teatro Municipal José Lúcio da Silva, entre muitos outros.

É seu objetivo maior, através do recurso à audiodescrição, tornar as manifestações artísticas e culturais em todo o país mais acessíveis a pessoas com deficiência visual.

 

António Pinão

António Pinão é licenciado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Reabilitação e Inserção Social no ISPA, onde lecionou como docente convidado até 2011. Concluiu, em março de 2009 no ISCTE, o mestrado em Família e Sociedade com a classificação de Muito Bom com a tese “Alcoolismo: A pessoa alcoólica e a sua rede de relações”. Acompanhado desde o nascimento por uma deficiência visual, que se concretizou em cegueira quando tinha 15 anos de idade, com o infatigável apoio dos pais e restante família veio em 1967 para Lisboa a fim de frequentar uma escola especial para crianças cegas, onde encetou o percurso que faz dele hoje Mestre.

 

François Matarasso

François Matarasso trabalha em projetos de arte comunitária desde 1981. É artista, produtor, investigador, escritor e formador. Publicou trabalho relevante sobre projetos sociais de participação artística e sobre história, teoria e prática da arte comunitária. Trabalhou com organizações artísticas, fundações e diversas instituições públicas. Tem experiência em trabalho cultural na comunidade, em cerca de 40 países, e é um forte defensor dos direitos de acesso à arte e à cultura. O livro de François Matarasso sobre arte participativa vai ser publicado este ano pela Fundação Calouste Gulbenkian.

 

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