Para Víkingur Ólafsson, os últimos anos de vida de Mozart terão sido “uma das décadas mais incríveis para qualquer compositor na história da música”. Em 1781, nota o pianista islandês, Mozart descobriu a música de J. S. Bach numa biblioteca em Viena e as suas próprias criações sofreram um importante fortalecimento em função do estudo que dedicou a Bach. Esse período, em que Mozart atingia também o pico da sua maturidade criativa, está na base do repertório que Ólafsson aborda no programa Mozart e Contemporâneos, apontando não apenas a outros autores clássicos, mas também a um tom menos jovial e mais denso do que aquele normalmente associado a Mozart.
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