Transatlântico – Criação artística e desconstrução do idadismo
Isto é PARTIS & Art for Change 2023
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Auditório 3 Fundação Calouste GulbenkianInterpretação em Língua Gestual Portuguesa.
Iremos assistir a uma edição de vídeo que regista o tempo excecional de criação e apresentação deste espetáculo e conversar, entre participantes e com o público, sobre aspetos marcantes desta experiência que contribui para elogiar as pessoas mais velhas e destacar o seu potencial transformador na nossa sociedade e cultura.
Em 2022, a Companhia Maior trabalhou sob a direção do encenador Ricardo Neves Neves para uma nova criação a partir do texto de Chirstopher Durang sobre uma viagem de navio que atravessa o oceano Atlântico. Neves Neves exaltou o fulgor de uma trama hilariante onde se cruzam histórias de vida, ambições frustradas, aventura e leviandade, duplas personalidades, rancor e amor.
A sátira de Durang, que desafia tabus da sexualidade e da fidelidade na sociedade americana dos anos 1970, é vigorosa e ousadamente reinterpretada pela voz e corpo dos atores da companhia meio século depois, quando esta temática já se passeia nas redes sociais da nova juventude mas ainda inquieta a moral dominante.
Nesta intensa viagem participaram também vários estagiários do Teatro do Elétrico e jovens músicos, proporcionando uma exploração artística no domínio musical que confere um tom festivo e sonhador cativante e uma possibilidade rara de encontro e partilha do mesmo palco por duas gerações bem distintas.
Duração 60 min. Documentário 20 min e Conversa 40 min (aproximadamente).
Imagem © Bruno Simão
Edição
João Pinto
Imagem
João Pinto
Equipa São Luiz
Oradores
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Paula Varanda
Doutorada em estudos artísticos e humanidades pela Middlesex University de Londres e licenciada pela Escola Superior de Dança em Lisboa. Desde 2019 é investigadora integrada do Instituto de História da Arte em Lisboa (IHA_FCSH/UNL) e professora convidada no Mestrado em Artes Cénicas da mesma faculdade. Coordenou vários projetos artísticos, lecionou em diversas instituições e tem obra publicada no campo da dança, educação, novas tecnologias e cultura.
Destaca a colaboração de doze anos com o Jornal Público a partir da qual publicou 70 críticas de dança (Caleidoscópio 2020) e o seu livro Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projeto Respira (Caleidoscópio 2012). Entre 2008 e 2015 foi diretora artística do projeto Dansul – dança para a comunidade no sudeste alentejano – sedeado em Mértola e realizado em parceria com autarquias, escolas e outras entidades locais.
Foi Diretora-geral das Artes no Ministério da Cultura entre 2016 e 2018. É Diretora da Companhia Maior desde outubro 2020.
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Ricardo Neves-Neves
Licenciado em Teatro-Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema e Especialista em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa. Participa no Obrador d’Estíu-Dramaturgia (Barcelona), orientado por Simon Stephens. Tem peças publicadas na Cotovia/Snob/Artistas Unidos, TNDMII, Companhia das Ilhas.
Autor e coencenador de Floating Island com Cheng-Ting Chen e Yi-Ting Hung, uma coprodução Théâtre de la Ville (Paris, França) e Taipei Arts Festival (Taipei, Taiwan). Colaborou ainda com Teatro Nacional de São Carlos, Artistas Unidos, Teatro da Terra, Primeiros Sintomas, Temporada Darcos, Força de Produção, Teatro da Trindade, Teatroesfera, Teatro Meridional, Centro de Estudos de Teatro, Casa Conveniente, Teatro dos Aloés, Comédias do Minho, Revista Gerador, Cassefaz, Teatro O Bando e Procur.Arte.
É fundador e diretor artístico do Teatro do Eléctrico, onde escreve e encena.
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Maria José Baião
Licenciada em Filologia Românica, pela Univ. Clássica de Lisboa e Mestrado em Estudos Superiores de Teatro. Frequentou as Univ. de Barcelona (bolseira do Gov. Espanhol) e Genéve. Possui o curso de Teatro do Conservatório Nacional.
Tem vasta experiência profissional em Rádio (locutora, teatro radiofónico, jornalista, realizadora na RDP-Antena 1; R.R.; R. C. Moçambique); RTP ( Lxa e Madeira: apresentadora, atriz, voz-off); no Palco, integrou as companhias do Teatro Monumental; TEL; T. Ibérico; ACARTE; T. Politeama ; P.Palco de Lisboa; T.do Vestido, etc.
Foi professora no ensino secundário de Português e Francês e na Univ. sa Ásia Oriental de Voz e Português. Nos últimos nove anos de governação portuguesa, em Macau, desempenhou o cargo de Assessora para a área da Cultura. Faz parte da Companhia maior desde 2014.
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Carlos Nery
Fez parte do TEP, onde foi dirigido por António Pedro, e do CITAC, onde participou como ator em diversos espetáculos sob a direção de Luís Lima. Em 1963, na Guilherme Cossoul, interpretou Gus, personagem de O Monta-cargas, na primeira apresentação de uma peça de Harold Pinter em Portugal.
A sua primeira experiência de encenação foi na Guiné, durante a guerra (A Cantora Careca, de Ionesco). Mais tarde pertenceu à direção do Primeiro Ato, onde encenou de novo A Cantora Careca e a peça Woyzeck, de Büchner. Encenou, no Sindicato dos Bancários, A exceção e a Regra, de Bertold Brecht. Na Cornucópia participou como ator, em Casimiro e Carolina, de Orvath e na reposição de AhQ, de Jourdheuil. Faz parte da Companhia Maior desde o seu início.
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Luisa Veloso
Socióloga. Professora Associada no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa. Investigadora no Cies – Instituto Universitário de Lisboa. Investigadora Associada do Instituto de Sociologia – Universidade do Porto. Professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto entre 1991 e 2008.
Coordenadora e membro de equipas de investigação de vários projetos nacionais e internacionais. Autora de várias publicações. Principais interesses de investigação: trabalho, inovação, ciência e tecnologia, economia e profissões. Atualmente é Diretora do Departamento de Sociologia da Escola de Sociologia e Políticas Públicas.
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