Sons de uma Revolução
Projeto participativo
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Maestro
- Direção artística
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Artallis – Conservatório d’Artes de Loures
O Artallis tem como missão “Inspirar, envolver e educar para um mundo melhor, através da arte”, nomeadamente através da ampla oferta educativa de cursos de formação artística especializada na área da música e da dança para todos os níveis de ensino básico e secundário em articulação com o Ministério da Educação. É a escola de ensino artístico especializado do Concelho de Loures e o seu surgimento em 2008 liga-se diretamente a um profundo desejo de criar espaços para o fortalecimento, educação e empoderamento de uma comunidade com dificuldades ao acesso ao ensino artístico. Esta estrutura tem desenvolvido um trabalho pedagógico, artístico, cultural, investigativo e social com um impacto notável e extraordinário na sua comunidade envolvente, mobilizando cerca de 8000 pessoas a aprender e fazer música juntas, desenvolvendo uma ferramenta pedagógica única e distintiva que combina percussão corporal e voz, e fazendo da música uma ferramenta poderosa de integração social.
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Diogo Costa
Maestro
Nascido em 1989, Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Norte, a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra Clássica de Espinho, a Banda Sinfónica Portuguesa, a Banda Sinfónica da GNR, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Síntese – Grupo de Música Contemporânea. Em Inglaterra dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.
Nutrindo um interesse especial pela ópera, Diogo Costa tem vindo a trabalhar na produção de várias óperas com alguns dos mais destacados encenadores e maestros. Em 2019 trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da Ópera Romeu e Julieta de Gounod, com a Orquestra e o Coro Gulbenkian e, no mesmo ano, como maestro assistente de David Azagra na produção da Ópera O Elixir do Amor de Donizetti, no projeto “Opera Jóven”, em Espanha. Em 2021 estreou-se como maestro principal na produção da ópera A médium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais. Para além da ópera, tem vindo a trabalhar com músicos de jazz de renome, tais como, Benny Golson, Perico Sambeat, John Ellis, China Moses, Kandace Springs, Isabella Lundgren e o Quinteto Belmondo.
Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em Direção de Orquestra. Em 2020 foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semifinalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.
Iniciou os seus estudos musicais na Banda de Música de Antas – Esposende, prosseguindo-os na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2010 começou os estudos em Direção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra – Metropolitana, com Jean-Marc Burfin. Concluiu com distinção uma pós-graduação no Royal Northern College of Music de Manchester (Inglaterra), onde frequentou o Mestrado em Direção de Orquestra sob a orientação de Mark Heron, Clark Rundell e Sir Mark Elder.
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Mikhail Karikis
Mikhail Karikis é um artista greco-britânico que trabalha com imagens em movimento, som, performance e outros meios de expressão artística. Colabora com comunidades para além dos círculos da arte contemporânea, e recentemente com crianças, refugiados, cuidadores e pessoas com deficiência, desenvolvendo projetos de inserção social que estimulam um imaginário ativista e o potencial para desenhar futuros esperançosos e sustentáveis. Centrando-se na escuta como metodologia artística e na voz como agente sociopolítico, aborda temas de justiça ambiental e social. Os seus projetos destacam modos alternativos de ação e solidariedade, estimulando a atenção crítica e a dignidade humana.
Recentemente, foi diretor artístico do evento inaugural "Universe of Solutions” (Creative Cities Network da UNESCO) que reuniu 150 jovens. Exposições em grupo incluem: 54.ª Bienal de Veneza (2011); Manifesta 9 (Genk, 2012); 19.ª Bienal de Sydney (2014); Kochi-Muziris Biennale (2016); MediaCity Seoul (2015); British Art Show 8 (2016-17); 2.ª Bienal de Internacional de Arte Contemporânea de Riga (2020); 2.ª Trienal Saitama (Japão, 2024).
Das apresentações em nome individual, destacam-se: Voices, Communities, Ecologies (Liubliana, 2024); Because We Are Together (Atenas, 2023); Ferocious Love (Liverpool, 2020); For Many Voices (Middlesbrough, 2019-20); Children of Unquiet, (RU, 2019-20); I Hear You (RU, 2019-20); Mikhail Karikis (Tóquio, 2019); No Ordinary Protest, (Londres, 2018); Ain’t Got No Fear (Turku, 2018); The Chalk Factory (Aarhus European Capital of Culture 2017); Love Is the Institution of Revolution (Luxemburgo, 2017). Incluem-se também atuações musicais em Covent Garden e no Barbican Centre, bem como colaborações musicais com Björk, DJ Spooky e a editora belga Sub Rosa.
O ano de 2025 inclui uma mostra de carreira no Kunstmuseum St. Gallen, na Suíça, e uma exposição individual no The Showroom, em Londres.
Sons de uma Revolução
Mikhail Karikis
Francisco Joaquim
Teresa Gentil
Sara Ross
FICHA TÉCNICA
Maruan Sipert Coreógrafo
Sara Ross Coordenação de compositores
Isaac Fernandes Direção Artallis
Manon Marques Professora de voz
Alix Sarrouy Sociólogo das Artes
Enquadrado pelas comemorações do cinquentenário do 25 de abril, Sons de uma Revolução é um projeto participativo, partilhado entre o Artallis – Conservatório d’Artes de Loures, a Gulbenkian Musica e o Centro de Arte Moderna. Resulta de uma encomenda dirigida ao artista visual e sonoro greco-britânico Mikhail Karikis, para refletir sobre a noção de revolução. Acompanhado pelas propostas de três compositores portugueses, Sara Ross, Teresa Gentil e Francisco Joaquim, Karikis questionou os cerca de 50 jovens participantes no projeto, sobre as revoluções de que hoje precisamos como sociedade, apontando um foco especial as alterações climáticas.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.