Solistas da Orquestra Gulbenkian
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Violino
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Francisco Lima Santos
Violino
Natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais aos nove anos de idade na Fundação Musical dos Amigos das Crianças na classe de Ana Margarida Sanmarful. Concluiu a licenciatura em violino na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Khachatour Amirkhanian. Prosseguiu os estudos no Koninklijk Conservatorium, em Bruxelas, na classe de Yuzuko Horigome, vencedora do grande concurso Queen Elizabeth. Terminou os estudos em 2016 na Escuela Superior de Música Reina Sofía, em Madrid, na classe de Ana Chumachenko e Zograb Tatevosyan. Durante os seus estudos frequentou masterclasses de Mauricio Fuks, Liviu Prunaru, Antje Weithaas, Veronika Hagen, Heime Muller, Pavel Gomziakov, Francesca Vicari e Krzysztof Wegrzyn. Foi membro e bolseiro da Orquestra Sinfónica Juvenil, tendo sido concertino da mesma e apresentando-se também a solo em várias salas de espetáculo por todo o país. Integrou desde o início do projeto a Orquestra XXI. Foi membro da Orquestra de Jovens da União Europeia, tendo tocado em importantes salas da Europa.
Durante os seus estudos, foi premiado na categoria de violino em vários concursos, tais como, Concurso Internacional do Fundão, Prémio José Augusto Alegria e Prémio Jovens Músicos. Em 2016 venceu o Prémio Vasco Barbosa e, nesse mesmo ano, apresentou-se a solo com a Orquestra Sinfónica Portuguesa no Teatro Nacional de São Carlos. Integra o Artium trio, agrupamento vencedor do Prémio Jovens Músicos em 2016, categoria de Música de Câmara.
Colaborou com várias orquestras na Europa, incluindo a Sinfónica de Euskadi, a Nacional da Bélgica e Filarmónica de Munique. Tem integrado regularmente o Festival Cantabile, apresentando-se em concertos de música de câmara ao lado de solistas como Diemut Poppen, Ivan Monigetti, Christel Lee e Barnabas Kelemen. É 1.º Concertino Auxiliar da Orquestra Gulbenkian desde 2017.
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Zachary Spontak
Violino
Zachary Spontak procura construir ligações entre a música e as pessoas para quem toca. É concertino da Orquestra Clássica do Sul, no Algarve, e primeiro solista dos segundos violinos da Orquestra Gulbenkian. Viaja frequentemente para tocar como solista e como músico de câmara. Considerado “um líder natural”, colabora com mestres como Itzhak Perlman, Midori, Sir Simon Rattle, e Maxim Vengerov. Ganhou o 1.º prémio no Concurso Internacional Carnegie Hall GMP (E.U.A.), no Concurso Internacional Pro Artists (Bélgica) e no Concurso de Música de Câmara Fischoff (E.U.A.). Em 2015 foi nomeado “Young Alaskan Artist of the Year”. Tocou com Orquestra Sinfónica de Londres, a Sinfónica de Houston, a Sinfónica de Skokie Valley, e a Sinfónica de Fairbanks, entre outras.
Zachary Spontak é um entusiasta da música contemporânea, promovendo a criação de arte para a procura de beleza na nossa sociedade. Trabalha com célebres artistas como Wolfgang Rihm, John Corigliano, Péter Eötvös, e Matthias Pintscher. Por reconhecer que muitos pessoas no mundo não tem acesso à formação musical, envolve-se frequentemente em projetos sociais. De 2016 a 2018, trabalhou em Buenos Aires, tocando e a ensinando em zonas desfavorecidas. É um “artista-professor” na Musaid, uma organização que conta com a participação de alunos de todo o mundo, com o objetivo de criar a transformação individual e comunitária através de intercâmbios educacionais. Desde 2018, é Diretor da Área da Educação no Festival de Música de Câmara de Anchorage, Alasca, que proporciona aos alunos uma experiência intensiva de aulas e concertos durante o verão.
Zachary Spontak concluiu o Master of Performance pelo Royal College of Music, em Londres, sob a orientação do célebre violinista Detlef Hahn. Durante o seu percurso teve também como professores Paul Kantor, Roland e Almita Vamos, Gail Johansen e Jean Krause.
Vive em Portugal com a sua mulher Luísa, cantora lírica, e com o seu filho James.
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João Tiago Dinis
Viola
João Tiago Dinis nasceu em 1987 em Aveiro. Ainda muito jovem, em 2007, integrou a Orquestra Filarmonia das Beiras, na qual iniciou o seu percurso profissional. Em 2023 ganhou o concurso para Solista B do naipe de violas da Orquestra Gulbenkian, lugar que ocupa atualmente. A sua trajetória conta ainda com colaborações com várias orquestras nacionais e internacionais como a Orquestra de Câmara de Colónia, a Orquestra de Câmara Portuguesa e, como primeiro viola, a Orquestra do Festival de Marvão, a Orquestra Clássica de Espinho e a Sinfonietta de Ponta Delgada, entre outras. Como solista, João Tiago apresentou-se com a Orquestra Filarmonia das Beiras e com a Orquestra de Cordas da Universidade de Aveiro.
No âmbito da música de câmara, colaborou com Quarteto de Cordas de Aveiro, sendo um dos seus membros fundadores, e com o Quarteto da Orquestra Clássica do Centro.
João Tiago frequentou a Licenciatura em Música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto e na Universidade de Aveiro, na qual foi galardoado com o 3.º lugar no Prémio Frederico de Freitas, em 2017. É convidado regularmente para ministrar masterclasses e workshops em várias instituições de ensino por todo o país.
João Tiago toca numa viola de Luís Claudio Manfio, “Isola Di Torcello”, de 2020, e numa viola António Capela, de 2009.
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Albert Payà Velázquez
Viola
Natural de Espanha, Albert Payà Velázquez começou a estudar viola de arco aos sete anos de idade. Concluiu a Licenciatura em Viola de Arco no Prins Claus Conservatorium, em Groningen (Países Baixos), onde estudou com o célere músico e pedagogo Ervin Schiffer. Prosseguiu a sua formação, finalizando o seu Mestrado em Performance no Koninklijk Conservatorium de Bruxelas, na classe de Paul de Clerck.
Durante o seu percurso académico em Bruxelas, formou o Quarteto Nostos, com o qual foi admitido no Mestrado de Música de Câmara do Conservatório de Amsterdão e na Academia Neerlandesa de Quartetos de Corda, tendo estudado com os professores Marc Danel (Quatuor Danel), Stefan Metz (Orlando Quartet) e Sven Arne Tepl (Utrecht Quartet). Durante os seus estudos, teve a oportunidade de participar em diversas masterclasses, nomeadamente de Maxim Rysanov, Máté Szücs, Eberhard Feltz, Luc-Marie Aguera (Quatuor Ysaÿe), Peter Cropper (Lindsay Quartet), Cuarteto Quiroga, Vera Martínez (Cuarteto Casals), Debussy String Quartet. Como músico de câmara, atuou em grandes salas como o Concertgebouw e o Muziekgebouw de Amsterdão, e em festivais como o Janine Jansen & Friends em Utrecht, o Cordes en Ballade (França) e o ProQuartet (França), com o Quarteto Nostos, e ainda na Filarmonia de São Petersburgo, com o Quarteto Indigo.
Como músico de orquestra, fez parte da Jovem Orquestra de Espanha e colaborou frequentemente com a Kamerata Zuid (Países Baixos), a Sebastian Strings (Bélgica), a Orquestra de Valência (Espanha) e a Orquestra Gulbenkian.
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Martin Henneken
Violoncelo
Martin Henneken recebeu as suas primeiras aulas de violoncelo aos seis anos de idade. Estudou na Musikhochschule Lübeck (Alemanha) com Troels Svane. Posteriormente ingressou na classe de Reinhard Latzko na Universidade de Música de Viena (Áustria) onde concluiu o Mestrado com distinção. Músicos como o violoncelista Lynn Harrell e o violinista Walter Levin (Quarteto Lassalle) complementaram a sua formação. Foi premiado várias vezes no Concurso Nacional Alemão para Jovens Músicos. Foi bolseiro da Fundação Live Music Now, criada por Yehudi Menuhin.
Durante os seus estudos, colaborou regularmente com várias orquestras como a Filarmónica de Lübeck, a Orquestra da Volksoper Wien, a Sinfónica de Viena e a Sinfónica da Índia, Mumbai. Entre 2009 e 2010, integrou a Orquestra da Ópera Nacional de Viena (Filarmónica de Viena) com a qual teve a oportunidade de participar em gravações, digressões internacionais e festivais (Salzburgo, Lucerna, BBC Proms). Desde 2010, é 2.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian.
Johannes Brahms
Quinteto para Cordas n.º 2, em Sol maior, op. 111
– Allegro non troppo, ma con brio
– Adagio
– Un poco allegretto
– Vivace, ma non troppo presto
Antonín Dvořák
Quinteto para Cordas n.º 3, em Mi bemol maior, op. 97
– Allegro non tanto
– Allegro vivo
– Larghetto [com variações]
– Finale. Allegro giusto
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
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