Requiem de Mozart
Coro e Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
- 23,00 € – 47,00 €
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestra
- Ana Vieira Leite Soprano
- Meio-Soprano
- Rodrigo Carreto Tenor
- Carlos Pedro Santos Baixo
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Martina Batič
Maestra Titular
Vencedora do Concurso Eric Ericson em 2006, a eslovena Martina Batič é uma das principais maestras da sua geração. É reconhecida a sua versatilidade na direção de um vasto repertório, desde obras a cappella até corais-sinfónicas.
Martina Batič foi Maestra Principal do Coro da Rádio France entre 2018 e 2022. Anteriormente, foi Diretora Artística do Coro Filarmónico Esloveno. De 2004 a 2009, foi Diretora Artística do Coro da Ópera Nacional Eslovena, em Liubliana. No início da temporada 2023/24, assumirá as funções de Maestra Principal do Ensemble Vocal Nacional da Dinamarca, em Copenhaga.
Como maestra convidada, Martina Batič dirige regularmente prestigiados agrupamentos corais, incluindo o RIAS Kammerchor, o Coro da Rádio de Berlim, o Coro da Rádio da Baviera, o Coro da Rádio MDR, o SWR Vokalensemble, o Chorwerk Ruhr, o Coro de Câmara Eric Ericson, o Coro da Rádio Sueca, o Coro de Solistas da Noruega, o Coro da Rádio dos Países Baixos ou o Coro da Rádio da Flandres.
Além da Orquestra e do Coro Gulbenkian, a presente e as próximas temporadas incluem colaborações com o Coro de Câmara dos Países Baixos, o Coro da Rádio dos Países Baixos, o Coro da Rádio da Flandres, o SWR Vokalensemble, o Coro da Casa da Música, o Coro da Rádio de Berlim, a Züricher Singakademie, o Coro de Câmara de Helsínquia e o Bachchor Salzburg, entre outros agrupamentos.
Martina Batič dirige regularmente concertos a cappella em eventos como o Festival do Mar Báltico (Estocolmo), o Ultima Oslo, o Choregies d’Orange, o Festival Présences, em Paris, ou os festivais de Montpellier e Saint-Denis. Em 2018 dirigiu o Coro da Rádio Sueca e o Coro de Câmara Eric Ericson num concerto de gala para assinalar o 100.º aniversário de Eric Ericson.
Martina Batič estudou na Academia de Música da Universidade de Liubliana e na Universidade de Música e Teatro de Munique. Obteve o grau de mestre em direção coral, com distinção, em 2004. Em 2019 recebeu o prémio nacional esloveno Prešeren Fund Awards, pelas suas realizações artísticas no domínio da direção coral.
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Carolina Figueiredo
Meio-Soprano
Carolina Figueiredo formou-se em Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa em 2005, aperfeiçoando posteriormente o seu trabalho com Manuela de Sá e presentemente com Joana Siqueira. Integrou o Coro Gulbenkian entre 1998 e 2011.
Colabora com grandes coros e orquestras nacionais, tendo-se apresentado como solista em grandes obras de reportório, nas maiores salas de concerto do país como a Fundação Gulbenkian, o Teatro Nacional de São Carlos, o CCB, o Coliseu dos Recreios e o Coliseu do Porto, sob a direção, entre outros maestros, de Leonardo García Alarcón, Michael Corboz, Joana Carneiro, Lorenzo Viotti, Cesário Costa, João Paulo Santos, Pedro Amaral, Osvaldo Ferreira, José Eduardo Gomes, Martim Sousa Tavares e Nuno Coelho.
Participou em diversas produções de ópera no Teatro Nacional de São Carlos, na Fundação Gulbenkian, no CCB, no Teatro D. Luiz e no Teatro D. Maria II, assumindo, entre outros, os papéis de Madrigalista (Blimunda), Larina (Evgeni Onegin), Condessa Rosina (Beaumarchais), Gertrude (Romeu e Julieta), Annina (La Traviata), Kate Pinkerton (Madama Butterfly), Licori (L’Angelica) e Assuero (Ester).
Apresenta-se regularmente em recitais de música barroca e romântica, sendo convidada igualmente por diversos agrupamentos de música de câmara, como o Ensemble Darcos (Nuno Côrte-Real), os Músicos do Tejo (Marcos Magalhães), o Americantiga Ensemble (Ricardo Bernardes), o Ensemble MPMP (Jan Wierzba), o Concerto Campestre (Pedro Castro) e a Camerata Atlântica (Ana Manzanilla), com os quais já se apresentou tanto em Portugal como no estrangeiro.
Gravou com os Músicos do Tejo o papel de Nina de Il frate ‘nnamorato de Pergolesi. Protagonizou produções de música contemporânea, tendo estreado e gravado obras de Carlos Marecos, Anne Victorino de Almeida, Nuno da Rocha, Luís Soldado, Hugo Ribeiro, Ana Seara e Jorge Salgueiro.
Licenciada em Direito e com o Diploma Internacional de Tradução do Chartered Institute of Linguists, dedica-se em paralelo à área da tradução jurídico-legal.
Wolfgang Amadeus Mozart
A história do Requiem de Mozart parece uma narrativa de ficção. Tendo recebido uma encomenda para compor um Requiem, em 1781, de um mecenas que pretendia permanecer anónimo, Mozart ter-se-á empenhado na tarefa enquanto o seu estado de saúde se degradava. Era como se o compositor estivesse a compor uma missa destinada a homenageá-lo após a sua morte. Trabalhou de forma obsessiva, convencido de que um sombrio presságio acompanhava a composição, acabando por morrer antes de conseguir completar uma obra que, contudo, sobreviveria em toda a sua grandiosidade.
Guia de Audição
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Por Jorge Rodrigues -
Por Jorge Rodrigues
Mecenas Gulbenkian Música
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