Alice Ramos, doutorada em Sociologia, é investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação têmse centrado no cruzamento de duas linhas de pesquisa: o impacto da articulação entre fatores individuais (valores e atitudes) e estruturas sociais no desenvolvimento de atitudes discriminatórias, nomeadamente face aos imigrantes e refugiados, numa perspetiva multinível; e metodologias de estudos transnacionais e longitudinais. Iniciou, recentemente, uma linha de pesquisa dedicada ao estudo da formação dos valores e das atitudes discriminatórias na infância e na adolescência. É desde janeiro de 2018 Coordenadora Nacional do European Social Survey-ERIC e do European Values Study.

Diana Duarte é autora e apresentadora do programa de rádio e televisão “A Minha Geração” (Antena 3 e RTP3). Nasceu em 1991 e trabalha nos media desde os 21 anos. Passou pela redação do Correio da Manhã, Económico TV, teve um formato de entrevistas na RTP2 (produzido durante o mestrado em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social). Foi no curso de Jornalismo que encontrou resposta para a sua vontade de ouvir e contar histórias. Esteve depois três anos na SIC Notícias, onde foi pivô do primeiro noticiário exclusivo para o Facebook e site da SIC Notícias – o SIC Notícias PRIME, lançado em 2016. Em 2018 criou a página da SIC Notícias no Instagram e com ela nasce o primeiro noticiário português nativo para jovens – o SIC Notícias SWIPE – produzido para as stories do Instagram, naquela que se tornou (e ainda é) a página de informação mais seguida no Instagram em Portugal. Fundou a Rádio Observador como animadora/locutora de rádio e autora do programa “A Minha Geração”, considerado um dos melhores programas de rádio de 2019, participando também noutras rubricas matinais da mesma rádio. Diana Duarte continua a entrevistar pessoas com menos de 35 anos que se destacam em diversos domínios, mas agora na Antena 3 e na RTP3. Fez também cobertura das legislativas 2019 no Instagram do Observador. Participa ainda no famoso programa da Antena 3 “Prova Oral”, apresentado pelo humorista Fernando Alvim, e está a colaborar na terceira temporada do formato televisivo do mesmo programa.

Fredilson Melo é estudante de doutoramento em Biologia no Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade Nova de Lisboa, ao abrigo do Programa de Pós-Graduação “Ciência Para o Desenvolvimento” do Instituto Gulbenkian de Ciência. No seu projeto, estuda os mecanismos que as plantas utilizam para resistir a condições ambientais adversas, como seca, calor e alta salinidade. Nas horas vagas, faz comunicação de ciência, tendo lançado em 2020 a websérie “Inxinando” (anteriormente “Podcast do Fredilson – Educação Ilustrada”), onde cria animações para explicar temas científicos de uma forma simples, divertida e em crioulo cabo-verdiano. É cofundador e apresentador no podcast “Fora do Vaso”, onde entrevista pessoas que fazem investigação em plantas, numa conversa em língua portuguesa. Também já participou em vários eventos e programas de divulgação de ciência, como o FIC.A – Festival Internacional de Ciência, a Noite Europeia dos Investigadores, o C da Ciência (programa do jornal Expresso das Ilhas), os PALOP contra a COVID-19, as Cartas com Ciência, a SciComPt 2021 e as Innovations in STEM Education during the Pandemic. Para além da ciência, o Fredilson tem também um podcast de análise política e social onde analisa notícias, acontecimentos e, em particular, políticas sociais do governo de Cabo Verde (“Podcast do Fredilson”), escreve artigos de opinião para jornais nacionais cabo-verdianos, e já teve a oportunidade de entrevistar candidatos a deputado/a, candidatos a primeiro-ministro e candidatos à presidência de Cabo Verde. Pretende regressar a Cabo Verde e contribuir para o desenvolvimento do país, ensinando como professor universitário, fazendo investigação e comunicando ciência ao público em geral.

Isabel Menezes é licenciada e doutorada em Psicologia pela Universidade do Porto, onde é Professora Catedrática no Departamento de Ciências da Educação – Cátedra da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) em Educação para a Cidadania/Educação para a Cidadania Global. É investigadora do Centro de Investigação e de Intervenção Educativas (CIIE), com foco na participação cívica e política de crianças, jovens e adultos, e as formas como a educação formal e não formal (incluindo a arte comunitária) pode ter um papel empoderador na relação com a política. Atualmente, a sua investigação foca-se na responsabilidade social das universidades e na educação para as mudanças climáticas como ferramenta de promoção do agenciamento político de jovens. Preside à direção da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.

Isabel Mota é presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian desde maio de 2017, tendo sido membro do Conselho de Administração da mesma Fundação entre 1999 e 2017. É também presidente do Conselho de Administração da Maison du Portugal – André de Gouveia, da Cité Internationale Universitaire de Paris e membro não executivo do Conselho de Administração do Banco Santander-Totta, desde julho de 2015. Foi presidente do Conselho de Supervisão da Partex Holding B.V. (2017-2019). Licenciada em Finanças pela Universidade de Lisboa (1973), foi professora assistente no Instituto Superior de Economia (1973- 1975), subdiretora no Gabinete para a Cooperação Económica Externa do Ministério das Finanças (1978-1986) e conselheira na Representação Permanente de Portugal em Bruxelas (1986). Posteriormente foi Secretária de Estado do Planeamento e do Desenvolvimento Regional do Governo português (1987-1995) e responsável pelas negociações com a União Europeia dos Fundos Estruturais e de Coesão para Portugal. Foi ainda administradora do Instituto para a Formação de Executivos da Universidade Nova de Lisboa (1977) e membro do Conselho Geral da Telecel Vodafone (2001-2003), tendo também coordenado a elaboração da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Portugal (2004). Além disso, foi conselheira do Conselho Económico e Social de Portugal (até 2016) e é, desde 2011, vogal do Conselho das Ordens Honoríficas Portuguesas.

José Tavares é professor catedrático na Nova SBE e Research Fellow no Centre for Economic Policy Research, de Londres. Doutorado em Economia pela Universidade de Harvard, onde se especializou em economia política, lecionou na Universidade de Harvard, na Universidade da Califórnia, Los Angeles e na Universidade Católica Portuguesa. Produziu investigação nas áreas do crescimento e da democracia e dos custos da corrupção e da discriminação de género, comentados na revista Time e nos jornais New York Times, Handelsblatt e La Repubblica, entre outros. Coorganizou, com Francesco Caselli e Mário Centeno, o volume “After The Crisis: Reform, Recovery, and Growth in Europe”, publicado pela Oxford University Crisis e é autor do ensaio “A Europa Não É Um País Estrangeiro”.

Luís Lobo Xavier é diretor do Serviço de Planeamento e Estratégia e Coordenador da iniciativa Justiça Intergeracional da Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciado em Economia e em Direito pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou no planeamento energético da EDP antes de ingressar na Fundação, em 2014, onde integrou o Gabinete do Presidente e posteriormente foi corresponsável pela conceção do Programa Gulbenkian Sustentabilidade, tendo sido seu diretor entre 2018 e 2019. Foi também diretor e organizador de vários projetos de voluntariado, tendo sido membro da Direção da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, no triénio 2016-19, sendo desde 2018 vogal da Administração da Associação de Colégios Maria Ulrich.

Mário Amaro tem 20 anos. Cresceu no Monte da Caparica, onde vive, e por isso sempre teve uma grande ligação com a comunidade. Tem um curso em mecatrónica, equivalente ao 12°ano, mas sempre esteve ligado ao desporto. Neste momento trabalha como técnico de desporto na Lifeshaker, associação que promove a capacitação de jovens por meio do desporto e da educação, com o apoio das Academias Gulbenkian do Conhecimento. Jogou rugby durante 6 anos e utiliza os seus conhecimentos para ensinar às crianças da comunidade a importância da atividade física. Para além disto, está envolvido em vários projetos relacionados com o racismo e o preconceito, com o objetivo de combater a discriminação para com a comunidade cigana.

Miguel Poiares Maduro é presidente da Comissão Científica do Fórum Gulbenkian Futuro. Professor e antigo diretor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu, é também detentor da Cátedra VdA em digital governance na Católica Global School of Law. Licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, foi advogado-geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias e professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, bem como Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional do Governo da República Portuguesa.

Patrícia Silva é doutorada em Ciências Políticas. É investigadora da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) e Professora Auxiliar Convidada na Universidade de Aveiro. Os seus principais interesses de investigação incidem sobre partidos políticos, modelos de delegação e politização da elite da administração pública. Tem colaborado em vários projectos de investigação sobre campanhas eleitorais, processos de seleção de candidatos, partidos políticos, redes de governação local. A sua investigação tem sido publicada em Journals internacionais, incluindo South European Society and Politics; Public Policy and Administration; Public Administration; International Review of Administrative Sciences.

Patrício Costa é graduado e pós-graduado em Estatística e Gestão de Informação. Possui mestrado em Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão, doutoramento em Processos Políticos Contemporâneos, com especial foco no Comportamento Eleitoral e Marketing Político, e agregação em Ciências da Saúde. É professor associado da Escola de Medicina da Universidade do Minho, onde leciona conteúdos na área da Bioestatística, e professor associado convidado da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, onde leciona conteúdos relacionados com as Metodologias de Investigação, a Estatística aplicada à Psicologia e a Psicologia Política. É ainda responsável técnico de sondagens e já desempenhou funções de consultor na área da política. Coordenou projetos financiados relacionados com os efeitos dos traços dos líderes no comportamento de voto e publicou vários artigos científicos em revistas internacionais. Os seus interesses de investigação relacionam-se principalmente com o comportamento eleitoral, o marketing, a cognição e a empatia, bem como a análise de dados, as metodologias de investigação e a inteligência artificial.

Pedro Daniel Ferreira é Professor Auxiliar no Departamento de Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e investigador do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE). Doutorado em Psicologia, tem desenvolvido trabalho sobre a participação cívica e política e o desenvolvimento político de jovens e adultos. Mais recentemente, vem aprofundando o seu interesse pelos modos como os contextos, as tecnologias e os media digitais podem ser relevantes para a subjectivação política e para a educação política. Nesse âmbito, tem participado em diversos projetos de investigação nacionais e internacionais, tendo ainda coordenado os projetos JoSeES – Jogos Sérios no Ensino Superior: Impactos, Experiências e Potencial (2016-2019, FCT) e DISK - Digital Immigrants Survival Kit (2019-2022, ERASMUS+). É membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.

Pedro Magalhães é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem áreas como a opinião pública, as atitudes políticas, o comportamento eleitoral e o papel político dos tribunais. Obteve o seu doutoramento em Ciência Política na Ohio State University, em 2003.

Raquel Vaz-Pinto é membro da Comissão Científica do Fórum Gulbenkian Futuro. É também investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e professora auxiliar convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade. É consultora da Fundação Calouste Gulbenkian, comentadora residente da TSF e do Podcast [IN]Pertinente – Política da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Rita Almeida tem 24 anos e é licenciada em Comunicação Social. Desde cedo se interessou por diversas atividades e passatempos, de entre os quais se destaca o envolvimento sempre presente em grupos jovens e de cariz social, desde a participação em ações de voluntariado com um grupo escolar, os escuteiros e até mesmo a realização de um projeto ao abrigo do Serviço Voluntário Europeu. Todas estas experiências contribuíram para a sua realização e crescimento pessoal, mas também para o desenvolvimento de um olhar crítico sobre o mundo que nos rodeia e sobre as dificuldades que os jovens enfrentam hoje-em-dia. Tendo experienciado isso em primeira mão e acreditando que a vida não é linear e que devem existir alternativas sustentáveis e acessíveis para todos os jovens, a Rita cofundou a Youth Cluster (YC) com um grupo de amigos. A YC é uma associação que trabalha na divulgação de atividades gratuitas e financiadas para jovens e na promoção do voluntariado, do empreendedorismo e da empregabilidade. Em 2020, a YC viu o seu trabalho reconhecido com o prémio #CidadaniaJovem, uma atividade financiada pelo Programa Cidadãos Ativos da Fundação Calouste Gulbenkian. Para além do trabalho que desenvolve na YC, a Rita é também Gestora de Comunicação da Associação Mais Cidadania, o que lhe permite conciliar a sua paixão por redes sociais e associativismo.