Joyce DiDonato
Songplay
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- / Cancelado / Esgotado
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
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Cartão Gulbenkian:
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- Meio-Soprano
- Piano
- Contrabaixo
- Percussão
- Trompete
- Bandoneón
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Joyce DiDonato
Meio-Soprano
Cantora norte-americana nascida no Kansas, Joyce DiDonato recebeu vários prémios Grammy e o 2018 Olivier Award for Outstanding Achievement in Opera. Conquistou os palcos a nível mundial, tendo ascendido ao topo da indústria como artista e como eloquente defensora das artes. Um repertório que se estende por mais de quatro séculos, uma extensa e diversificada discografia, projetos líderes no setor e um grande talento artístico definem o que é ser cantora no século XXI.
Joyce DiDonato iniciou a temporada 2023-2024 na Metropolitan Opera, no papel de Irmã Helen, numa nova produção de Dead Man Walking de Jake Heggie. Os seus compromissos incluem ainda Virginia Woolf, em The Hours de Kevin Puts, no MET, Dido e Eneias, com Il pomo d’oro, e digressões dos espetáculos Eden e Songplay na Ásia, na América do Sul e na Europa. Em concerto, apresenta-se com a Orquestra Sinfónica de Kansas City, bem como em Istambul, Estrasburgo e Paris. A sua agenda inclui também recitais na Deutsche Staatsoper Berlin, no Musikverein de Viena e no Carnegie Hall de Nova Iorque.
Os destaques recentes incluem o papel de Patricia Westertord na estreia mundial de Overstory Overture, de Tod Machover, no Alice Tully Hall de Nova Iorque e no Centro das Artes de Seul, na Coreia do Sul, e uma residência no Musikkollegium Winterthur, na Suíça. A inovadora Eden Tour renovou o seu grande sucesso em digressões na Europa e na América do Norte. Em 2022, juntou-se à Metropolitan Orchestra para uma digressão que incluiu a Philharmonie de Paris, o Festival de Baden-Baden e o Barbican Centre, a primeira visita da orquestra ao Reino Unido em mais de 20 anos.
No domínio da ópera, destacam-se os desempenhos recentes em Agrippina, na Metropolitan Opera, numa nova produção da Royal Opera House com Il pomo d’oro; Didon, em Les Troyens, na Ópera Estadual de Viena; Cendrillon e Adagilsa, em Norma, na Metropolitan Opera; Semiramide, na Ópera Estadual da Baviera e na Royal Opera House; e Charlotte, em Werther, também na Royal Opera House.
Em concerto e em recital, Joyce DiDonato foi artista residente no Carnegie Hall e no Barbican Centre, realizou digressões nos EUA, na América do Sul, na Europa e na Ásia e apresentou-se, nos BBC Proms. Outros destaques incluem a Filarmónica de Berlim e o maestro Simon Rattle, a Orchestre Révolutionnaire et Romantique e John Eliot Gardiner, a Orquestra de Filadélfia e Yannick Nézet-Séguin e a Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia e Antonio Pappano.
Joyce DiDonato grava em exclusivo para a Warner Classics/Erato. A sua relevante discografia recebeu prestigiosos prémios, quer no domínio da ópera integral, (Les Troyens ou Agrippina) quer no domínio de outros projetos como os álbuns Songlay (Grammy), In War & Peace (“Best Recital Gramophone Award 2017”), Diva Divo (Grammy) ou Drama Queens. Outras distinções incluem os prémios Gramophone “Artist of the Year” e “Recital of the Year”. O seu nome foi incluído no Gramophone Hall of Fame.
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Craig Terry
Piano
Pianista e arranjador distinguido com o Grammy, Craig Terry desenvolve uma brilhante carreira internacional, apresentando-se regularmente com importantes cantores e instrumentistas. É o atual Diretor Musical do Patrick G. and Shirley W. Ryan Opera Center, na Ópera Lírica de Chicago, na sequência de onze anos como Maestro Assistente. Por intermédio do Lindemann Young Artist Development Program foi também Maestro Assistente na Metropolitan Opera. É Diretor Artístico do ciclo de recitais “Beyond the Aria,” apresentado pelo Harris Theater de Chicago, em colaboração com o Ryan Opera Center e a Ópera Lírica de Chicago.
Craig Terry trabalhou com numerosos cantores, incluindo Jamie Barton, Stephanie Blythe, Christine Brewer, Janai Brugger, Lawrence Brownlee, Nicole Cabell, Sasha Cooke, Eric Cutler, Danielle de Niese, Joyce DiDonato, Giuseppe Filianoti, Renée Fleming, Christine Goerke, Susan Graham, Denyce Graves, Bryan Hymel, Brian Jagde, Joseph Kaiser, Quinn Kelsey, Kate Lindsey, Amanda Majeski, Ana María Martínez, Eric Owens, Ailyn Perez, Nicholas Phan, Susanna Phillips, Luca Pisaroni, Patricia Racette, Hugh Russell, Bo Skovhus, Garrett Sorenson, Heidi Stober, Christian Van Horn, Amber Wagner, Laura Wilde e Catherine Wyn-Rogers. Como músico de câmara, colaborou com membros da Metropolitan Opera Orchestra, da Lyric Opera of Chicago Orchestra, da Orquestra do Gewandhaus de Leipzig e do Pro Arte String Quartet.
Os compromissos recentes de Craig Terry incluem mais de quarenta concertos na América do Norte, na Europa e na Ásia, com artistas como Katherine Beck, Ben Bliss, Christine Brewer, J’Nai Bridges, Lawrence Brownlee, Andriana Chuchman, Joyce DiDonato, Christine Goerke, Will Liverman, Ana María Martínez, Whitney Morrison, Richard Ollarsaba, Susanna Phillips, David Portillo, Patricia Racette, Hugh Russell e Laura Wilde.
A discografia de Craig Terry inclui cinco gravações recentes: Diva on Detour, com Patricia Racette, As Long As There Are Songs, com Stephanie Blythe, Chanson d’Avril, com Nicole Cabell, e French Horn Recital (dos 24 Prelúdios, op. 11, de A. Scriabin), com Jonathan Boen. O projeto de gravação Songplay, com Joyce DiDonato, lançado pela Warner Classics, recebeu um Grammy.
Craig Terry apresentou-se em vários programa de televisão, radio e streaming norte-americanos, incluindo “Live from Lincoln Center” e “Great Performances” (PBS). Em maio de 2021, foi o pianista do Metropolitan Opera’s “Wagnerian Stars Live in Concert,” transmitido do Hessisches Staatstheater, em Wiesbaden, na Alemanha.
Craig Terry nasceu em Tullahoma, no Tennessee. Estudou na Tennessee Technological University (Bachelor in Music Education) na Florida State University, e na Manhattan School of Music (Master in Collaborative Piano Performance), onde foi aluno do pianista Warren Jones.
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Gregg August
Contrabaixo
A grande versatilidade do baixista e compositor Gregg August permite-lhe abranger os domínios musicais clássico, do jazz e de vanguarda. É membro associado da Orquestra de Câmara Orpheus e antigo contrabaixo principal da Orquesta Ciutat de Barcelona e da Filarmónica de Brooklyn. Como baixista de jazz, é membro do JD Allen Trio e da Orquestra de Jazz Afro-Latina de Arturo O’Farrill.
Em 2020 lançou o álbum Dialogues on Race e recebeu uma nomeação para os Grammy na categoria de “Melhor Grande Ensemble de Jazz”. Uma suite expandida para 22 músicos e narrador, a obra integra poemas que servem de base a diálogos musicais destinadas a promover a consciencialização e a compreensão das questões que envolvem as relações raciais nos Estados Unidos.
Gregg August recebeu dois Grandes Prémios da International Society of Bassists, no Concurso de Composição David Walter, em 2020. Compôs outras obras de concerto, incluindo Variations on a Theme by Pérotin, que foi encomendada e estreada pela Orquestra de Câmara Orpheus em 2021.
Entre outros Músicos e grupos, tocou e gravou com Branford Marsalis, Ornette Coleman, Chick Corea, Ray Barretto, Filarmónica de Nova Iorque, Steve Reich e The Bang on a Can All Stars. Ensina na Universidade de Nova Iorque, na Manhattan School of Music, no Williams College e no Bang on a Can Summer Music Festival at MASS MoCA.
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Jimmy Madison
Percussão
Uma lista de todos os grupos com os quais Jimmy Madison trabalhou, desde que chegou a Nova Iorque, revelar-se-ia como um “Quem é Quem” da música moderna. Músico aos quatro anos e profissional aos doze, tocou jazz durante toda a vida. Saído de Cincinnati, aos 19 anos, para se juntar ao trompetista de Miami Don Goldie, foi rapidamente contratado por Lionel Hampton após um espetáculo no mundialmente famoso Metropole de Nova Iorque. Desde então, tocou e gravou com Marion McPartland, Bobby Hackett, James Brown, Gerry Mulligan, Nina Simone, Al Cohn, Rahsaan Roland Kirk, Joe Farrell, George Benson, Richie Havens, Stan Getz, Hubert Laws, Lee Konitz, Anita O'Day, Art Farmer, John Lewis, Ray Baretto, Shirley MacLaine, Maceo Parker, Ron Carter, Jon Hendricks, The Joffrey Ballet, Chet Baker, David Berger, Quincy Jones, Toots Theilmans e The Duke Ellington Orchestra, para citar apenas alguns.
O apuro das competências necessárias para acompanhar todos os tipos de música, cantados ou dançados pelos artistas listados acima, ajudou a criar em Jimmy uma sincera apreciação de todas as músicas. O seu trabalho como professor ampliou ainda mais essa valorização. Embora tenha liderado grupos em diversas ocasiões, incluindo uma big band com o compositor Angel Rangelov, Jimmy é mais conhecido como músico de suporte, apresentando-se internacionalmente em palcos de jazz há muito tempo. Certa vez, numa crítica sobre a atuação do Red Rodney Quintet no Blue Note de Nova Iorque, Gary Giddens, do Village Voice, caracterizou Jimmy como “o segredo mais bem guardado do jazz”.
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Charlie Porter
Trompete
O eclético trompetista e compositor Charlie Porter, distinguido com um Grammy, estreou-se na cena jazzística de Nova Iorque no final dos anos 90, enquanto estudava trompete na Juilliard School com o famoso trompetista e compositor Wynton Marsalis. Para além de ter colaborado em muitas gravações como músico de suporte, lançou três álbuns seus até o momento. Ao longo de 2024, serão lançados novos álbuns de música original, incluindo um projeto clássico a solo com obras para trompete.
Charlie Porter apresenta-se internacionalmente como músico de jazz, solista clássico e músico de câmara. Nos últimos vinte anos, tocou e gravou com muitos músicos e grupos notáveis como Joe Zawinul, Winard Harper, Mike Longo, Paquito D’Rivera, Ira Sullivan, Aaron Diehl, Mike Holober, Jimmy Greene, Jay Thomas, David Berger, Charli Persip, Chuck Israels, Simone Dinnerstein, Sarah Chang, Joyce DiDonato, Goran Bregovic, Marcel Khalife e Kim Duksoo, entre muitos outros. É membro fundador do agrupamento eletroacústico, nomeado para os Grammy, Absolute Ensemble, dirigido por Kristjan Jarvi. Colaborou com Joyce DoDonato na gravação do Álbum Songplay, vencedor de um Grammy.
Charlie Porter diplomou-se pela Juilliard School e pela Manhattan School de Nova Iorque, em interpretação clássica e jazz. Foi também aluno Fulbright no Conservatório de Paris. Foi o primeiro trompetista a vencer as categorias clássica e jazz no Concurso Nacional de Trompete. Como compositor, recebeu encomendas da Chamber Music America e da Doris Duke Foundation. É professor adjunto de trompete na Universidade de Nova Iorque.
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Lautaro Greco
Bandoneón
Bandoneonista, pianista e compositor, Lautaro Greco é uma estrela do mundo da música argentina moderna e foi várias vezes distinguido com prémios Grammy. Aprendeu a tocar bandoneón com o seu pai, Pablo Greco, e partilhou o palco com lendários músicos de tango como Rubén Juarez, Fernando Suárez Paz (violinista de Astor Piazzolla), Raúl Lavié e Guillermo Fernández, bem como outros artistas latino-americanos como Marisa Monte.
Lautaro Greco estudou na Escola de Música Astor Piazzolla, em Buenos Aires. Com o seu irmão, Emiliano Greco, lidera o Grecos Tango Septet. É também membro da Leopoldo Federico Orchestra e do Quarteto Pablo Agri. Desde 2007, tem sido solista da Juan De Dios Filiberto National Orchestra of Argentine Music.
Lautaro Greco realizou muitas digressões nas Américas, na Europa e na Ásia. Em 2010 atuou no concerto de encerramento do Festival de Tango da Cidade de Buenos Aires, com a Leopoldo Federico Orchestra e o famoso cantor panamiano Rubén Blades. Em 2008 trabalhou com o Sexteto Mayor, tendo gravado posteriormente um álbum que ganhou o Prémio Carlos Gardel para “Melhor Álbum de uma Orquestra de Tangos”. Também em 2008, realizou uma digressão a França com o Quarteto Pablo Agri. Em 2013, no Festival de Tango da Cidade de Buenos Aires, tocou com a orquestra Los Arregladores de Troilo. Foi solista de bandoneón na Suite Tangos y Postangos, sob a direção de Ernesto Jodos e Pedro Casís. Mais recentemente, tem-se apresentado e gravado com o Quinteto Astor Piazzolla e dado continuidade às suas colaborações com diversas orquestras e artistas internacionais.
Tommaso Giordani
Caro mio ben (arr. Craig Terry)
Alessandro Parisotti / Salvatore Rosa
Se tu m’ami / Star vicino (arr. Craig Terry)
Enrique Delfino
Griseta (arr. Lautaro Greco)
Giuseppe Torelli
Tu lo sai (arr. Craig Terry)
Astor Piazzolla
Los Pájaros Perdidos (arr. Lautaro Greco)
Duke Ellington
(In My) Solitude (arr. Craig Terry)
Isham Jones
There Is No Greater Love (arr. Charlie Porter, Jimmy Madison)
Benedetto Marcello
Quella fiamma che m’accende (arr. Craig Terry)
Giovanni Paisiello
Nel cor più mio non sento (arr. Craig Terry)
George Shearing
Lullaby of Birdland (arr. Craig Terry)
Zez Confrey
Dizzy Fingers (arr. Craig Terry)
Gene Scheer
Lean Away (arr. Andrew Thomas, Craig Terry)
Antonio Vivaldi
Col piacer
Programa de sala (PDF 434 KB)Intérprete de exceção, Joyce DiDonato tem-se destacado através da originalidade dos seus projetos, lançando uma nova luz sobre repertórios pensados e colocados em comunicação com perspetivas tão surpreendentes quanto refrescantes. Um dos últimos exemplos é Songplay, projeto em que, acompanhada de músicos de topo, cria pontes entre ópera, jazz e tango. Segundo a cantora, foi inspirado tanto no compositor barroco Francesco Cavalli, quanto no cantor de jazz Chet Baker. Em 2020, a gravação do projeto foi distinguida com o Grammy para Melhor Álbum Vocal de Música Clássica.
Ficha técnica
Preston Smith Engenheiro de som
Carolina Furtado Assistente de Guarda-Roupa
Mecenas Gulbenkian Música
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