Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989): vamos correr riscos

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Esta exposição celebra o centenário do nascimento desta figura incontornável na história da Fundação Gulbenkian e na vida artística portuguesa na segunda metade do século XX.

Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989), como diretora do Serviço de Música e do ACARTE, foi uma figura determinante na configuração da intervenção da Fundação Calouste Gulbenkian no domínio das Artes do Espetáculo, desde o estabelecimento da instituição, com consequências até aos nossos dias.

No Serviço de Música contribuiu para o estabelecimento de políticas estruturantes que trouxeram novos paradigmas de formação vocacional avançada, de internacionalização, de contemporaneidade e de valorização patrimonial.

No ACARTE promoveu uma programação inovadora no sentido da releitura crítica do cânone artístico, da interdisciplinaridade, da multiculturalidade e das estratégias de mediação cultural.

A sua ação, por outro lado, tanto pelo impacto direto da Fundação Gulbenkian no tecido artístico português, como pelo seu papel na reestruturação do Ensino Artístico no âmbito do Ministério da Educação e na presidência da Associação Portuguesa de Educação Musical, converteu-a numa referência incontornável para a compreensão da vida artística portuguesa na segunda metade do século XX e para a reflexão contemporânea sobre o lugar das Artes nos desafios contemporâneos da construção da sociedade democrática e do desenvolvimento sustentável.

A exposição Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989): vamos correr riscos procura documentar todos estes aspetos do percurso e do legado de uma figura de exceção no panorama cultural português.


Ficha técnica

Comissário

Rui Vieira Nery (n. 1957). Licenciado em História pela Universidade de Lisboa (1980) e Doutorado em Musicologia pela Universidade do Texas em Austin (1990). Professor Associado da Universidade Nova de Lisboa, investigador do Instituto de Etnomusicologia-Centro de Estudos de Música e Dança, e Consultor do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.

Comissária-Adjunta

Inês Thomas Almeida (n. 1976). Doutorada em Ciências Musicais Históricas pela Universidade Nova de Lisboa (2021) com nota máxima por unanimidade. Investigadora de Pós-Doutoramento no Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (RELIT-Rom). Professora convidada do Doutoramento em Estudos de Género da Universidade Nova de Lisboa em parceria com a Universidade de Lisboa. 

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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