Do Jardim do Mundo ao mundo dos jardins

Uma viagem pela arte e cultura dos jardins

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Viajando desde a origem dos jardins, ao longo da história, até aos jardins do futuro, a arquiteta paisagista Aurora Carapinha desafia-nos a mergulhar no universo dos jardins, do seu significado e do seu papel na cultura e na sociedade. Há a arte dos jardins, há a história da arte dos jardins, há o projeto e o desenho de jardins. Há estas, e muitas mais áreas que estudam, analisam os jardins em todas as suas dimensões cultural, ecológica, artística, antropológica e filosófica.

Mas antes delas, das várias áreas científicas, há o jardim. Constructo humano que acompanha, protege, alimenta física, emocional e espiritualmente a humanidade no seu devir.

Este curso propõe, a partir das várias áreas científicas que analisam esta construção humana, refletir, discutir as variantes e invariantes do jardim que definem a essência de um jardim, no tempo e no espaço, e que transformam um espaço em jardim quer no ato da sua conceção e construção, quer como dispositivos determinantes na sua vivência.

Curso sem creditação.


Programa

O jardim como metáfora

O espaço jardim ao longo da história da humanidade, independentemente do tempo e o lugar, oferece-se sempre como representação de uma paisagem ideal - paisagem desejada, mas nunca atingida. O jardim como construção da utopia.

A utilidade do inútil – o valor de um espaço dedicado ao prazer

Vamos abordar o jardim a partir da sua principal função: a inutilidade, que não responde às funções imediatas de caracter quantitativo, mas sim à necessidade vital da humanidade de fruir na e com a Natureza momentos prazerosos, de quietação, inquietação, recriação, liberdade.

O jardim como reflexo e antítese do lugar

Sendo uma construção humana, o jardim é também uma construção conjunta e determinada com e pelos outros elementos naturais. Espaço vital de experiência estética, constrói-se a partir da esteticidade difusa do lugar onde se inscreve, mas simultaneamente também procura apresentar-se como o contrário desse mesmo lugar. Na floresta será a clareira, no deserto será o oásis.

O jardim urbano como refúgio da Natureza

O jardim privado ou público e a sua relação com a cidade. Símbolo de ruralidade no urbano, espaço de fruição simbólica e real das pulsações ou transformações das dinâmicas naturais.

Pensar com o tempo

O desenho do jardim, o projeto dos jardins é um exercício de pensar com o tempo. O tempo biológico dinâmico evolutivo que, com a ordem cultural de cada momento histórico e geográfico definem a espacialidade, a temporalidade, o devir de um jardim.

O jardim – um património em contínuo

Enquanto artefacto humano (na sua dimensão natural e cultural) que acompanha o devir humano, o jardim participa na construção de identidades, é espaço de memória, é um património em constante transformação. Projetar ou recuperar jardins é aceitar esta constante transformação.

O jardim contemporâneo

Qual é a paisagem ideal no século XXI? De que forma esse ideal determina o desenho e a espacialidade do jardim contemporâneo.

Os jardins do Futuro ou o futuro dos jardins

Será o jardim, como utopia e eutopia, resposta para as questões societais e ambientais que um mundo novo nos coloca?

Ficha técnica

Conceção e orientação

Aurora Carapinha

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