Concerto de Ano Novo
Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianEste concerto será transmitido aqui em direto no dia 10 de janeiro às 19:00, bem como na Antena 2.
Preço
- 26,00 € – 58,00 €
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Soprano
- Tenor
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Lawrence Foster
Maestro
De ascendência romena, Lawrence Foster nasceu em 1941 em Los Angeles. Distinguido com o Prémio Koussevitzky, em Tanglewood, em 1966, tornou-se maestro assistente de Zubin Mehta na Filarmónica de Los Angeles e Maestro Convidado Principal da Royal Philharmonic Orchestra, em Londres, em 1969. Foi Diretor Musical da Ópera de Marselha e Diretor Artístico e Maestro Principal da Orquestra Sinfónica Nacional da Rádio Polaca. É Maestro Emérito da Orquestra Gulbenkian, tendo sido Maestro Titular entre 2002 e 2013. Além dos concertos regulares no Grande Auditório, dirigiu a Orquestra Gulbenkian em várias digressões nacionais e internacionais e em gravações para a editora Pentatone Classics. Anteriormente desempenhara idênticas funções nas Orquestras Sinfónicas de Barcelona, de Jerusalém e de Houston, na Filarmónica de Monte Carlo e na Orquestra de Câmara de Lausanne. Entre 2009 e 2012, foi Diretor Musical da Orquestra e Ópera Nacional de Montpellier. Recentemente, dirigiu As bodas de Figaro na Ópera de Frankfurt, Street Scene, de Kurt Weill, na Ópera de Monte Carlo, e Pelléas et Mélisande no Festival Enescu. Ao longo de uma longa carreira, apresentou-se nos principais teatros de ópera do mundo, com destaque para Troilus and Cressida, na Royal Opera House - Covent Garden, a estreia norte-americana de Lulu de Alban Berg, na Ópera de Houston, Oedipe de Enescu, na Deutsche Oper Berlin, e Ottelo de Verdi, na récita de abertura da nova Ópera de Los Angeles, com Plácido Domingo e Sherrill Milnes. Uma gravação de Otello, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, foi lançada em 2017. Em 2013, Lawrence Foster recebeu o Orfée d'Or da Académie National du Disque Lyrique pela sua gravação de L’Etranger, de Vincent d’Indy, com a Ópera e Orquestra Nacional de Montpellier. Como Diretor Musical do Festival de Aspen e Diretor Artístico do Festival George Enescu (1998-2001), afirmou-se como um destacado divulgador e intérprete da música do compositor romeno. Em 2003 foi condecorado pelo Presidente da Roménia em reconhecimento pelos serviços prestados à música romena. -
Isabelle Cals
Soprano
A francesa Isabelle Cals apresentou-se em muitos dos principais palcos europeus, incluindo o Théâtre des Champs-Élysées, o Théâtre du Châtelet e a Ópera Nacional de Paris, o Scala de Milão, o Festival de Salzburgo, a Ópera de Amesterdão, o Barbican Center de Londres, o La Monnaie de Bruxelas, o Teatro Regio de Turim ou o Grande Teatro de Genebra. Colaborou com maestros de renome como Sir Colin Davis, Alain Altinoglu, James Conlon, Lawrence Foster, Daniel Harding, Armin Jordan, Jesús López-Cobos, John Nelson, Antonio Pappano ou Michel Plasson. Projetos recentes incluíram Parsifal (Kundry) e A Valquíria (Sieglinde) de Wagner, A Danação de Fausto (Marguerite) de Berlioz, Rusalka (Princesa Estrangeira) de Dvořák, e Powder Her Face (Duquesa) de Thomas Adès. Ao longo da sua carreira, Isabelle Cals tem interpretado repertório para meio-soprano e para soprano, incluindo Giulietta (Les Contes d'Hoffmann), Béatrice (Béatrice et Bénédict), Ascanio (Benvenuto Cellini), Mélisande (Pelléas et Mélisande), Hélène (La belle Hélène), Conceptión (L’Heure espagnole), o papel principal de Carmen, Donna Elvira (Don Giovanni), Tatiana (Evgeni Onegin), Madame Lidoine (Dialogues des Carmélites), o papel principal de Armide, Governanta (The Turn of the Screw) e Alice Ford (Falstaff). O seu repertório sinfónico inclui, entre outras obras, La mort de Cléopâtre e Les Nuits d'été de Berlioz, Shéhérazade de Ravel, Wesendonck-Lieder de Wagner, a 9.ª Sinfonia de Beethoven, Harawi de Messiaen, Quatro Últimas Canções de R. Strauss e Jeanne d’Arc au bûcher de Honegger. Iniciou a sua carreira no Centro de Formação Lírica da Ópera Nacional de Paris, tendo representado a França no concurso Cardiff Singer of the World. -
Nikolai Schukoff
Tenor
O austríaco Nikolai Schukoff iniciou a temporada 2024/25 como Don José, numa nova produção de Carmen, na Volksoper Wien, sob a direção de Lotte de Beer. O Maggio Musicale Fiorentino apresentou o tenor como Herodes, numa nova produção de Salomé, com direção de Alexander Soddy. Depois dos sucessos como Jimmy Mahoney, em Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de K. Weill, no Festival d’Aix-en-Provence e na Ópera de Amesterdão, na presente temporada regressa ao mesmo papel na Deutsche Oper Berlin. Em concerto, destaque para A Canção da Terra, de Gustav Mahler, com a Sinfónica de Montreal. Os destaques de temporadas recentes incluem: o regresso à Metropolitan Opera de Nova Iorque para Lady Macbeth of Mzensk; a estreia como Tristão (Tristão e Isolda), no Teatro do Capitólio de Toulouse; Baco (Ariadne auf Naxos), Boris (Káťa Kabanová) e Parsifal, no Gran Teatre del Liceu de Barcelona; tambor-mor (Wozzeck), em Toulouse; Siegmund (A Valquíria), na Ópera de Marselha; Herodes (Salomé), na Ópera Nacional Finlandesa e na Ópera Estadual de Berlim; Milo Dufresne (Zazà de Leoncavallo), no Theater an der Wien; a estreia em Otello, na Ópera de Saint-Étienne; Oedipus Rex, em concerto, em Madrid; a 9.ª Sinfonia de Beethoven, com Simone Young, em Tóquio; a 8.ª Sinfonia de Mahler, com Dmitri Kitajenko, em Zagreb, e com Jukka-Pekka Saraste no festival Chorégies d'Orange; versões de concerto de Tiefland, de Eugen d'Albert, no Festival de Budapeste, e The Bassarides, de H. W. Henze, no Festival de Salzburgo, com Krzystof Warlikowski, e com a Filarmónica de Viena e o maestro Kent Nagano; e Gurre-Lieder de Schönberg no Musikverein de Viena, com Zubin Mehta, e ainda no Festival Enescu e no Festival das Canárias. Nikolai Schukoff nasceu em Graz, na Áustria, e estudou no Mozarteum de Salzburgo. Estreou-se em Gelsenkirchen, na Alemanha, em Maio de 1996, como Alfredo em La Traviata. Em 2007 substituiu Placido Domingo, no papel de Parsifal, na Ópera Estadual de Munique, o que deu um novo impulso à sua carreira internacional.
Josef Strauss
Johann Strauss II
Emmerich Kálmán
Richard Strauss
Joseph Beer
Franz Lehár
Johann Strauss II
A Orquestra Gulbenkian saúda a chegada do Ano Novo com um programa constituído por algumas das mais belas obras do repertório romântico. Sob a direção de Lawrence Foster, o programa inclui peças que orbitam em torno de Viena no período do Império Austro-Húngaro, assinadas por alguns dos mais icónicos compositores dessa época, como os da família Strauss. O concerto será ainda abrilhantado pelas inspiradas vozes da soprano francesa Isabelle Cals e do tenor austríaco Nikolai Schukoff.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.