Brasil-Portugal: Perspetivas de Futuro

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Como será o futuro das relações entre o Brasil e Portugal? De que forma é que estes dois países irão reforçar-se e fortalecer-se enquanto ponte transatlântica? Que oportunidades irão abrir-se para o século XXI? 

A conferência “Brasil-Portugal: Perspetivas de Futuro”, promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Comissão das Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil – com o Alto Patrocínio do Presidente da República Portuguesa –, pretende debater o futuro das relações entre o Brasil e Portugal, ancorado na partilha de uma mesma língua e de fortes laços históricos e culturais.  

Durante dois dias, personalidades brasileiras e portuguesas vão refletir sobre as relações entre os nossos dois países, de uma forma institucional, é certo, mas também participada, global e virada para o futuro, seja na sua dimensão estratégica e política, seja na sua dimensão económica, seja ainda na sua dimensão cultural e científica. 

A conferência realizar-se-á nos dias 23 e 24 de junho e 2022, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, com entrada livre e transmissão em direto nos canais online da Fundação. 


TRANSMISSÃO


PUBLICAÇÕES


Programa

18:00   Sessão de Boas-vindas

António Feijó, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian

18:15   Sessão de abertura

Francisco Ribeiro Telles, Coordenador das Comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil
Gonçalo Mello Mourão, Coordenador do Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência do Brasil
Raimundo Carreiro, Embaixador do Brasil em Portugal
João Gomes Cravinho, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo da República Portuguesa

18:45   Painel de honra

António Ramalho Eanes, Presidente da República Portuguesa (1976-1986)
Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa (2006-2016)
Michel Temer, Presidente da República Federativa do Brasil (2016-2018) (participação online)

Moderação:
Eliane Cantanhêde, Jornalista e Comentadora Política da GloboNews e d’ O Estado de São Paulo


BIOGRAFIAS

Ana Paula Zacarias nasceu em Lisboa em 1959. Licenciou-se em Antropologia Cultural pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), sendo posteriormente Assistente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL.  É Diplomata do Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 1983, com uma longa carreira em Portugal e no exterior.

Em Portugal, foi Vice-Presidente do Instituto Camões, Consultora para as Relações Internacionais na Presidência da República, Diretora dos Serviços de Informação e Imprensa do MNE, Representante do MNE no Pavilhão de Portugal e das Comunidades Portuguesas durante a Expo 98, Secretária de Embaixada nos Serviços do Protocolo do Estado e na Direção de Serviços da Europa.

No estrangeiro, foi Representante Adjunta na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, Embaixadora de Portugal na Estónia, Representante Permanente Adjunto na Delegação de Portugal junto da UNESCO em Paris, Representante de Portugal junto da União Latina, Cônsul de Portugal em Curitiba e Secretária de Embaixada na Embaixada de Portugal em Washington.

Desempenhou funções no Serviço Europeu de Ação Externa como Embaixadora da União Europeia para o Brasil, entre 2011 e 2015, e para a Colômbia e Equador, entre 2015 e 2017. Foi Secretária de Estado dos Assuntos Europeus dos XXI e XXII Governos Constitucionais, de 14 de julho de 2017 até 30 de março de 2022.

Andrés Malamud é Investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tirou a licenciatura na Universidade de Buenos Aires. Tem sido Investigador Visitante no Instituto Max Planck de Heidelberg (Alemanha) e na Universidade de Maryland, College Park (EUA), bem como professor em  universidades da Argentina, Brasil, Espanha, Itália, México e Portugal. As suas áreas de interesse incidem sobre instituições políticas comparadas, integração regional, partidos políticos, teorias da democracia e política Europeia e Latino-Americana. Tem obra publicada em livros e revistas académicas de vinte países e é Coorganizador do livro “Ciência Política à Portuguesa: A Disciplina Contada pelos Seus Protagonistas" (Imprensa de Ciências Sociais, 2020). Foi Membro do Comité Executivo da Associação Latino-Americana de Ciência Política (ALACIP) e é atualmente o Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política (APCP).

Aníbal Cavaco Silva foi Presidente da República entre 2006 e 2016, tendo antes desempenhado as funções de Primeiro-Ministro (1985-1985) e Ministro das Finanças e do Plano (1980). É Professor Catedrático jubilado de Economia e Finanças.

Os seus mandatos como Primeiro-Ministro, nos primeiros dez anos de integração europeia, estão associados a profundas reformas estruturais, a um forte crescimento da economia e a uma convergência com a média europeia de desenvolvimento. Cavaco Silva foi um protagonista ativo no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia.

No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo mediado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua égide que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.

Em 2006, foi eleito Presidente da República à primeira volta em 22 de Janeiro de 2006, alcançando 50,59% dos votos. Como Presidente da República, Cavaco Silva procurou cooperar com os diferentes governos e manteve uma agenda própria, com destaque para os Roteiros em que evidenciou bons exemplos da sociedade portuguesa, à medida que se inteirava de problemas do País que urgia resolver.

Em 2010, coube ao Presidente Cavaco Silva presidir às comemorações do Centenário da Implantação da República, que tiveram uma forte marca pedagógica e um forte envolvimento da comunidade escolar.

Em 24 Janeiro de 2011, Cavaco Silva foi reeleito para um segundo mandato como Presidente da República com 52,95% dos votos.

No seu mandato, foi dado especial relevo às iniciativas de diplomacia económica, quer no que diz respeito à expansão dos mercados de exportação, quer à atracção de investimento estrangeiro – como forma de ajudar a ultrapassar a crise económica que o país atravessava.

Cavaco Silva participou nas Cimeiras Iberoamericanas e nas Cimeiras da CPLP, que se empenhou em valorizar. Visitou oficialmente o Brasil em Março de 2008, na ocasião da comemoração dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.

Como ex-Presidente da República, mantém o seu gabinete de trabalho no Convento do Sacramento, em Alcântara, Lisboa.

António Feijó é Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian desde maio de 2022.

Professor Catedrático do Departamento de Estudos Anglísticos e do Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Foi Diretor da Faculdade de Letras, Vice-Reitor e Pró-Reitor da Universidade de Lisboa. Foi diretor da Imprensa da Universidade de Lisboa, e da Revista da Universidade.

PhD (Literatura Inglesa e Norte-Americana) Brown University (1985); MA (Literatura Inglesa e Norte-Americana) State University of New York at Albany (1979).

É autor de livros e ensaios sobre tópicos de literatura inglesa, norte-americana e portuguesa, bem como traduções e dramaturgias para cena (Twelfth Night, Hamlet e King Lear de Shakespeare; de obras de Oscar Wilde e Fernando Pessoa, entre outros).

As suas publicações mais recentes incluem, em 2015, “Uma Admiração Pastoril pelo Diabo” (Pessoa & Pascoaes), Imprensa-Nacional Casa da Moeda; uma versão levemente alterada da sua tradução de Hamlet, de Shakespeare, em 2016;  “A Universidade como deve ser”, com Miguel Tamen (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2017); e, em 2020, “O Cânone”, de que foi um dos editores e autores.

Comissariou exposições sobre literatura (Fundação Calouste Gulbenkian 2008) e Fundação Cupertino de Miranda (2018, em colaboração).

Foi Presidente do Conselho Geral Independente da RTP. Foi Diretor Não-Executivo da Fundação da Casa de Mateus.

Foi Administrador não executivo do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2018 e 2022.

Antonio José Louçã Pargana é Membro do Conselho de Administração da Brisa – Concessão Rodoviária, SA, e da Brisa Concessão Rodoviária, SGPS, SA.

É Fundador, Acionista e Diretor-Presidente da Cisa Trading, uma das maiores empresas de comércio exterior do Brasil, da CEP – Companhia Energética de Petrolina (usina termelétrica de 128 MW), Fundador, Acionista e Membro do Conselho de Administração da Quanta Geração, SA, Acionista e Presidente do Conselho de Administração da CPVV – Companhia Portuária Vila Velha (base de suprimentos para o setor de petróleo).

Foi Membro do Conselho de Administração da AMCHAM São Paulo, Membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior – ABECE, Membro do Conselho de Administração da AEB – Associação de Comércio Exterior do Brasil. Foi Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – São Paulo, 2005-2009, Presidente da Eurocâmaras, de julho de 2008 a junho de 2009. É Conselheiro de Portugal no Mundo, recebeu o prémio “Personalidade do Comércio Exterior Capixaba”, em 2004 e 2005, e foi eleito diversas vezes para o Fórum de Líderes Empresariais. Foi também eleito como Líder Empresarial Estadual em 2002 e Líder Empresarial Setorial Nacional no Setor de Comércio Exterior em 2001, 2003, 2004 e 2005.

António Ramalho Eanes foi o primeiro Presidente da República português eleito por sufrágio universal directo, tendo tido um papel decisivo na consolidação da democracia.

Depois de uma longa carreira militar, com comissões de serviço em Goa, Macau, Moçambique, Guiné e Angola, o General Ramalho Eanes comandou as operações militares que uniram todas as forças políticas em torno da reconstrução da democracia em 25 de Novembro de 1975.

Homem pragmático, o General Ramalho Eanes foi Presidente da República Portuguesa de 1976 a 1986, num período de instabilidade política, tornando-se o rosto de um presidente interventivo, capaz de garantir o pluralismo democrático, de instaurar um sistema constitucional semipresidencialista, de reestruturar as Forças Armadas, restabelecer as relações internacionais, nomeadamente com os países africanos de expressão portuguesa, e defender a independência de Timor-Leste.

O General Ramalho Eanes obteve o doutoramento em Filosofia Política pela Universidade de Navarra em 2006 e é Membro vitalício do Conselho de Estado, por inerência de funções.

Defendendo uma perspectiva ética da política, mantém uma intensa actividade cívica, tanto a nível político como cultural, em Portugal e no estrangeiro, participando em diversos congressos e encontros, chamando a atenção dos cidadãos para a necessidade de se organizarem e participarem civicamente.

Eliane Cantanhêde, Colunista e Comentarista da Globonews e do jornal O Estado de S. Paulo, é Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB) e foi Diretora das sucursais de Brasília de O Globo, Gazeta Mercantil e Folha de S. Paulo, onde também foi Colunista de política por 17 anos. Autora de “José Alencar, amor à Vida”, biografia do Vice-Presidente nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, editada pela Sextante, Cantanhêde tem as Medalhas da Ordem de Rio Branco, Exército, Marinha, Aeronáutica e Superior Tribunal Militar, tendo acompanhado de perto toda a história brasileira desde o fim da Ditadura Militar e a Redemocratização de 1985. Entre seus entrevistados internacionais estão o então Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e o ex-Presidente e ex-Primeiro-Ministro Mário Soares, de Portugal.

Francisco Ribeiro Telles, Embaixador Plenipotenciário da República Portuguesa, nasceu em 1953, em Lisboa. Licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, ingressou na carreira diplomática, no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em 1983. Durante o seu percurso profissional, foi Adjunto do Gabinete do Primeiro-Ministro, Chefe do Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Consultor e Assessor para as Relações Internacionais da Casa Civil do Presidente da República Portuguesa e esteve na Missão Permanente de Portugal junto da ONU. Foi Ministro-Conselheiro na embaixada de Portugal em Madrid, entre 1999 e 2002. Desde então, foi Embaixador de Portugal em Cabo Verde, Angola, Brasil e Itália. Em 2013, durante a sua missão no Brasil, foi o vencedor da 1.ª edição do Prémio Francisco de Melo e Torres, premiação instituída pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa para galardoar o melhor diplomata económico do ano. Eleito Secretário Executivo da CPLP pela XII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, em julho de 2018, cumpriu o seu mandato entre janeiro de 2019 e julho de 2021. Em novembro de 2021, foi nomeado pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, como Coordenador nacional do programa de ações a empreender por Portugal no âmbito das Comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, funções que desempenha atualmente.

Francisco Seixas da Costa (n. 1948) é licenciado em Ciências Sociais e Políticas, pela Universidade de Lisboa. Foi Diplomata (1975/2013), tendo sido Embaixador junto da ONU, da OSCE, da UNESCO, no Brasil e em França. Foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus (1995/2001). Foi Diretor Executivo do Centro Norte-Sul, do Conselho da Europa (2013/2014). Desde 2013, exerce funções de gestão e consultoria estratégica no setor privado. É Docente convidado e Investigador na Universidade Autónoma de Lisboa. Preside ao Clube de Lisboa/Global Challenges. É comentador regular sobre questões internacionais na comunicação social. É autor e co-autor de trabalhos sobre temas europeus e internacionais.

Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão é Embaixador e nasceu em Ipueiras, Ceará. Estudou letras e ingressou na carreira diplomática por concurso direto em 1976.

Serviu nas Embaixadas do Brasil em Roma, Argel, Londres, Assunção, Paris e Lisboa, foi Diretor do Departamento da América Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores e Diretor-Geral do Instituto Rio Branco, em Brasília, Embaixador na Dinamarca e Lituânia, Representante Permanente do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP e Representante Especial do Brasil junto à Conferência do Desarmamento em Genebra.

Atualmente, é Coordenador do Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência do Ministério das Relações Exteriores.

É Membro correspondente dos Institutos Históricos do Brasil, de Pernambuco e de Goiana.

Publicou os livros de poesia: “Limites de Ausência”; “Voando como Abismos” e “Alguns Outros Poemas”.

Publicou os ensaios históricos: “A Revolução de 1817 e a História do Brasil”; “Documentos para a História Diplomática da Revolução de 1817”, “A Vertiginosa Espiral da Racionalidade – O Barão do Rio Branco e a Questão do Amapá” ;  “O Barão do Rio Branco e o Prêmio Nobel da Paz” ;  e “A Revolução Haitiana no Brasil”.

Publicou vários artigos em revistas e jornais sobre o Brasil e a CPLP.

Guilherme d’Oliveira Martins nasceu em Lisboa a 23 de Setembro de 1952. É Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (desde 16 de Novembro de 2015).

Preside ao Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura, (2016); Sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, (eleito em 3/05/2022); Membro efetivo da Academia de Marinha, (eleito em 16/12/2014); Académico de Mérito da Academia Portuguesa da História, (eleito em 6/07/2015); Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada; Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, (ISCSP); Presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Minho; Presidente do Conselho Fiscal da Caritas Portuguesa; Presidente do Conselho Fiscal da Irmandade de São Roque (Lisboa); Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras – cadeira 20 (7.10.2021).

Exerceu as funções de Presidente do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (2016-21); Presidente do Centro Nacional de Cultura, (2003-2016); Presidente do Tribunal de Contas, (2005-2015); Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção, (2008-2015); Presidente da EUROSAI - Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa [eleito no VIII Congresso da EUROSAI, Lisboa (Portugal), (2011-2014);Presidente do Comité de Contacto dos Presidentes das Instituições Superiores de Controlo da União Europeia, (2011-2012); Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental, (2008-2011); Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI, (2008-2011).

Exerceu os Cargos Governamentais de Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças, (2001-2002); Ministro da Educação, (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa, (1995-1999); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças, (1979). Foi Deputado à Assembleia da República, (1980,1988, 1991-1995, 1995, 1999, 2002-2005);Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS, (2002-2005); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO, (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República, (1985-1991);Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura;Diretor dos Serviços Jurídicos da Direção-Geral do Tesouro; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa; Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o Valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea, (27/10/2005).

Foi agraciado com a Grande Oficial Ordem do Infante D. Henrique Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique; Comendador da Ordem de Isabel a Católica (Espanha); Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul (Brasil); Oficial da Ordem da Legião de Honra (França); Medalha de Gratidão, do Centro Europeu de Solidariedade (Polónia); Cruz de Grande Oficial Ordem de Mérito da República da Polónia; Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro (Câmara Municipal de Loulé); Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Brasil); Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

É Licenciado em Direito, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1974); Mestre em Direito (1981), Universidade de Lisboa; Doutor Honoris Causa pela Universidade Aberta, (setembro de 2016); Doutor Honoris Causa pela Universidade Lusíada (junho de 2016); Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (ISCSP) (outubro 2016).

João Fernandes (Bragança, Portugal, 1964) é Diretor Artístico do Instituto Moreira Salles desde agosto de 2019. Antes, foi Subdiretor Artístico do Museu Reina Sofía (Madrid), entre 2012 e 2019. Anteriormente, desempenhou igualmente as funções de Diretor do Museu de Serralves (Porto) entre 2003 e 2012, tendo sido Diretor Adjunto deste Museu entre 1996 e 2002.

João Fernandes licenciou-se em línguas e literaturas modernas na Universidade do Porto. Foi professor de Estudos Linguísticos no Instituto Politécnico do Porto entre 1988 e 1995. Como curador independente, programou e organizou as Jornadas de Arte Contemporânea do Porto, diversas representações de Portugal nas Bienais de São Paulo, Veneza e Joanesburgo, assim como várias exposições em Portugal e em vários países europeus.

É membro de diversos organismos consultivos de museus internacionais e tem participado de vários júris, assim como publicado numerosos textos em catálogos de exposições, revistas e jornais.

João Gomes Cravinho é Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa. Nasceu em Lisboa em 1964, é doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford, e detém mestrado e licenciatura pela London School of Economics.

Foi Embaixador da União Europeia no Brasil, desde agosto de 2015 a outubro de 2018, tendo desempenhado o mesmo cargo na Índia entre 2011 e 2015.

Entre março de 2005 e junho de 2011, foi Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, nos XVII e XVIII Governos Constitucionais.

Anteriormente, exerceu atividade de docência enquanto Professor de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Professor convidado no ISCTE e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Desempenhou funções de Consultor do Instituto de Defesa Nacional, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Comissão Europeia e do Banco Mundial.

Entre 2001 e 2002, presidiu ao Instituto da Cooperação Portuguesa.

Concluiu o curso Leadership for Senior Executives na Harvard Business School, em abril de 2018. Foi Relator para o Sector Judicial, Missão do Banco Mundial em Timor-Leste (Joint Assessment Mission for East Timor), em 1999. No mesmo ano, foi Coordenador e Membro de uma missão de observadores internacionais à consulta popular em Timor-Leste.

Autor do livro «Visões do Mundo» (2002), publicou numerosos artigos em revistas académicas especializadas e em jornais sobre temas relacionados com Política de defesa, Cooperação e Relações internacionais.

Foi Ministro da Defesa Nacional do XXI Governo Constitucional e do XXII Governo Constitucional.

 

João Manuel Veríssimo Marques da Cruz é licenciado em Gestão pelo ISE – Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1984), tem MBA de Gestão na Universidade Técnica de Lisboa (1989) e Pós-graduação em Marketing e Gestão de Linhas Aéreas pela IATA – International Air Travel Association e Bath University – UK (1992).

Entre 1984 e 1999 assumiu na TAP Air Portugal várias funções, tendo sido nomeadamente Director-Geral e Administrador de empresas no grupo TAP. Entre 2000 e 2002 foi Administrador da EMEF e em outras Companhias do grupo CP. De Dezembro de 2002 a Fevereiro de 2005 assumiu funções de Presidente da Comissão Executiva da Air Luxor. Entre 2005 e 2007 foi Presidente do ICEP - Instituto do Comércio Externo de Portugal. É Administrador de empresas do grupo EDP desde 2007 e Presidente do Conselho de Administração da CEM - Companhia de Electricidade de Macau desde 2009. Em 2012  foi eleito para Membro do Conselho de Administração Executivo do grupo EDP  até 2021, quando assumiu a presidência da EDP Energias do Brasil em 19/02/2021.

Luciano Coutinho é bacharel em Economia pela Universidade de São Paulo. Master of Arts e Ph.D em Economia pela Universidade de Cornell, EUA (1974). Professor e pesquisador do Instituto de Economia da Unicamp (1974-2006); Coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia da Unicamp (1974-1979); Professor Visitante na Universidade do Texas, na Universidade Paris XIII - Sorbonne e da Cátedra Celso Furtado, em Madrid. Foi Secretário Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia (1985-1988) e Ex-Presidente do BNDES (2007 a 2016). Atualmente é Professor Colaborador do IE-Unicamp e exerce atividades profissionais de assessoria e consultaria em estratégias econômicas e inovação.

Marcelo Rebelo de Sousa nasceu em Lisboa, a 12 de dezembro de 1948. É católico, tem 2 filhos e 5 netos.

Licenciado em Direito, doutorou-se em Ciências Jurídico-Políticas em 1984. Foi Professor Catedrático na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo lecionado, ao longo da sua carreira, em diversas instituições de ensino superior, em Portugal e no estrangeiro.

Foi Jornalista, tendo dirigido o Jornal Expresso, entre 1980 e 1983, e colaborado com o Jornal Semanário, de 1983 a 1987. Posteriormente, participou na comunicação social como Comentador Político na rádio TSF e, mais tarde, nas televisões, RTP e TVI.

Colabora com diversas associações e instituições cívicas e do setor social como fundador, patrono, dirigente ou simplesmente como voluntário.

Exerceu o mandato de deputado à Assembleia Constituinte em 1976. Fez parte do VIII Governo Constitucional como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e, mais tarde, como Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Militou no PSD desde a sua fundação e foi seu Presidente entre 1996 e 1999, tendo contribuído decisivamente para a estabilidade governativa, enquanto líder da oposição. No plano internacional, promoveu a adesão do PSD ao Partido Popular Europeu no qual chegou a ocupar o cargo de Vice-Presidente.

Desempenhou diversos cargos em autarquias locais, foi Deputado Municipal, Deputado Metropolitano, Vereador e Presidente da Assembleia Municipal dos Concelhos de Cascais, Lisboa e Celorico de Basto.

Foi eleito Presidente da República, pela primeira vez, a 24 de janeiro de 2016 tendo tomado posse a 9 de março.

Foi reeleito para um segundo mandato a 24 de janeiro de 2021 e tomou posse a 9 de março do mesmo ano.

Marina Silva é Professora, Ambientalista e Política brasileira. Formada em Historia, tem especialização em Psicopedagogia e Teoria Psicanalítica. É Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia e pela Academia Chinesa de Silvicultura. Em quase 30 anos de vida pública, ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa ao meio ambiente, das comunidades tradicionais e pelo desenvolvimento sustentável com justiça socioambiental. Recebeu dezenas de títulos e prêmios nacionais e internacionais. Em sua trajetória, foi Vereadora, Deputada Estadual e Senadora – eleita sempre com votações recordes – e foi também Ministra do Meio Ambiente. Como Ministra, liderou a criação do Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que reduziu as taxas de desmatamento em 80%, além de criar 25 milhões de hectares de áreas naturais protegidas. Disputou as eleições presidenciais de 2010, 2014 e 2018. É Fundadora do Partido Rede Sustentabilidade e atua também como Professora Associada da Fundação Dom Cabral.

Merval Pereira nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1949. É Comentador da Globonews e da CBN e Colunista de O Globo, onde entrou em 1968, como repórter estagiário, tendo sido, entre outras funções, Editor Nacional, Editor-Chefe, Diretor da sucursal de Brasília, Diretor de Redação e Diretor Executivo do Infoglobo. Foi Diretor de Jornalismo de Media impressa e rádio das Organizações Globo.

Em 1979 recebeu o Prémio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então Editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro com o mesmo nome, editado pela Brasiliense, considerado referência para estudos da época e citado por brasilianistas, como Thomas Skidmore.

Foi finalista do Prémio Esso em 2000, com uma reportagem sobre o envolvimento do cineasta João Moreira Salles com o traficante Marcinho VP.

De 1983 a 1985, trabalhou na revista Veja, onde foi chefe das sucursais de Brasília e Rio e Editor Nacional em São Paulo. No período ganhou três Prémios Abril. Também foi Editor-Executivo do Jornal do Brasil.

De 1991 a 1992, fez um curso de especialização em política internacional na Universidade Stanford, na Califórnia, como único bolseiro da América Latina da John S. Knight Fellowship. Tem curso de gestão de empresas no Insead, em França.

Faz parte do Conselho Editorial das Organizações Globo e fez parte do primeiro Conselho Editorial do jornal Valor Econômico; Conselheiro do Centro de Estudos da América da Universidade Cândido Mendes.

É Media Leader do World Economic Forum, onde já foi mediador de debates sobre a situação do Brasil e da América Latina. É Membro Titular da Academia Brasileira de Filosofia. Membro do Board of Visitors da John S. Knight Fellowships da Universidade Stanford.

Em 2008, passou um período na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, como visiting scholar da Centro de Estudos Latino-Americanos.

Em 2009, recebeu o prémio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia de excelência jornalística, o mais importante prémio internacional do jornalismo das Américas.

Oitavo ocupante da cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, falecido em 27 de fevereiro de 2011, foi recebido em 23 de setembro de 2011, pelo Académico Eduardo Portella. Recebeu os seguintes prémios e distinções: Prémio Esso em 1979 pela série de reportagens sobre a sucessão de Geisel; Prémio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia, de excelência jornalística; Medalha Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras; Golfinho de Ouro do Governo do Estado do Rio de Janeiro, no setor de Comunicação; Destaque Bovespa 2006; Prémio Especial de Jornalismo; Medalha Hipólito da Costa da Academia Brasileira de Filosofia; Medalha Presidente Juscelino Kubitscheck do Governo de Minas Gerais.

Publicou múltiplos livros e artigos na suas áreas de especialidade e interesse.

Michel Temer foi Presidente da República entre Maio de 2016 e 1º de Janeiro de 2019, depois de ter sido Vice Presidente da República entre 2011 e 2016. 

Professor de Direito Constitucional nos cursos de graduação e pós-graduação na PUC-São Paulo. Diretor dos Cursos de Pós-Graduação da PUC – São Paulo. Diretor da Faculdade de Direito de Itu. Duas vezes Procurador Geral do Estado de São Paulo, 1983 e 1992.Duas vezes Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, 1994/86 e 1992/93. Secretário de Governo do Estado de São Paulo, 1993. Diretor do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional. Deputado Federal Constituinte, 1987 e mais cinco mandatos de Deputado Federal. Três vezes Presidente da Câmara dos Deputados. Membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas e da Academia Internacional de Direito e Economia.

Miriam Gomes Saraiva, Mestre em Relações Internacionais na Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em Ciência Política pela Universidad Complutense de Madrid, fez pós-doutoramento no Instituto Universitário Europeu. Foi Visiting Fellow na Universidad de Oxford e Investigadora Visitante na Universidade de Lisboa. É Professora titular em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, e Coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Regionalismo e Política Externa. É Investigadora de produtividade do CNPq.

Paula Alves de Souza, é Embaixadora e Diretora do Instituto Guimarães Rosa (IGR), Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE). Graduada em Ciência Política pelo Richmond College, Reino Unido, com mestrado em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science, foi Diretora do Departamento Cultural e Educacional e do Departamento do Serviço Exterior do MRE, e serviu nas Embaixadas do Brasil em Washington, Pequim e Buenos Aires.

Paulo Portas é Autor do programa televisivo Global e ensina Geo-Economics and International Relations na Nova SBE e em várias universidades europeias e asiáticas. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro Ministro entre 2011 e 2015 e Ministro de Estado e da Defesa Nacional entre 2002 e 2005. Aprofundou em vários temas a diplomacia africana de Portugal. Liderou o CDS durante 16 anos, tornando-se num dos líderes partidários mais jovens e duradouros. Eleito Deputado em 7 legislaturas. É Vice-Presidente da Câmara do Comércio e Indústria (CCIP), Empresário e Consultor, Membro do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud. Fundou com Miguel Esteves Cardoso “O Independente”.

Raquel Vaz-Pinto é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona as disciplinas de Estudos Asiáticos e História das Relações Internacionais.

É Membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e Consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016.

Autora de vários artigos e livros entre os quais “A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos” editado pela Tinta-da-China e “Os Portugueses e o Mundo” editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo-Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.

É Comentadora residente de política internacional da SIC, da TSF e do Podcast [IN] Pertinente – dupla Política com Pedro Vieira - da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Raimundo Carreiro é Embaixador do Brasil em Portugal, nascido em Benedito Leite, no interior do estado do Maranhão, tem longa trajetória de dedicação ao serviço público.

Graduado em Direito em 1981, pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, exerceu a advocacia entre 1982 e 1995, teve destacada carreira como funcionário do Senado Federal e foi Ministro do Tribunal de Contas da União entre 2007 e 2021.

No Senado Federal, depois de ter exercido os cargos de Assistente Legislativo, Técnico em Legislação e Orçamento e Analista Legislativo dedicado à área de orçamentos públicos, assumiu diversas funções de direção no Senado, tais como Secretário-Geral da Mesa Adjunto, Diretor da Secretaria de Comissões e, finalmente, Secretário-Geral da Mesa entre 1995 e 2007. 

Ainda no Senado Federal, foi Secretário da Comissão Representativa do Congresso Nacional e ministrou cursos dedicados a Noções do Processo Legislativo, Aspectos Práticos de Tramitação Legislativa e Administração Legislativa.

Em 2007, foi escolhido e aprovado pelo Senado Federal e posteriormente nomeado pelo Presidente da República para exercer o cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União, ao qual presidiu no biénio 2017-2018.

É autor dos artigos “Depoimento: notas históricas sobre a Constituição de 1988”, publicado na Revista de Informação Legislativa (ano 56, nº 222, abril-junho de 2019) e “Trinta anos de consolidação democrática”, que integra a obra “Constituição da República: um projeto de nação - homenagem aos 30 anos”, publicada pelo Conselho Federal da OAB.

Ao longo de sua trajetória, foi agraciado com condecorações de relevo, dentre as quais se destacam: Ordem de Mérito Exército Brasileiro, 28/04/2022; Ordem do Rio Branco - Grau Grã-Cruz - Ministério das Relações Exteriores, conforme Decreto do Presidente da República de 16 de dezembro de 2021 – 28/1/2022; Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União – Grau Grã-Cruz; Ordem do Mérito Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – Grau Grão-Colar; Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho – Grau Grã-Cruz (Promoção); Ordem do Congresso Nacional – Grau de Grande Oficial – promoção; Ordem do Mérito Aeronáutico - Grau de Comendador; Ordem do Mérito das Forças Armadas - Grau de Oficial; Ordem do Mérito Militar – Grau de Grande-Oficial – promoção; Ordem do Mérito de Brasília – Grau de Comendador; Ordem do Mérito da Defesa – Grau de Grande-Oficial; Ordem do Mérito Naval – Grau de Grande Oficial – 08/5/2008; Medalha do Pacificador - Ministério do Exército.

Renato Galvão Flôres Junior, Diretor da International Intelligence Unit e Professor da Escola de Pós-Graduação em Economia, ambas na Fundação Getulio Vargas FGV, Rio de Janeiro. Possui extensa carreira em instituições brasileiras e europeias; tendo também atuado no Governo (Ministério do Planejamento) e, como Consultor, em organizações internacionais. É Autor de mais de 50 artigos em periódicos especializados, com avaliadores, e recentemente lançou o livro “The World Corona Changed: US, China and Middle Powers in the New International Order” (Londres: Routledge, 2022). Atualmente trabalha na intersecção de direito internacional, economia política e segurança, no contexto da geoestratégia. Recebeu, das mãos de Sua Excelência o Right Honourable Governor-General David Johnston, a Medalha de Ouro - Gold Medal, Friend of Canada decoration.

Rodrigo Pacheco é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Especialista em Direito Penal. Foi o mais jovem Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Foi, também, Presidente da Comissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de Carreira, além de Conselheiro estadual e Presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/MG. Rodrigo Pacheco foi Membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais. Em 2014, foi eleito Deputado Federal pelo Estado de Minas Gerais, onde atuou como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, cargo exercido pela primeira vez por um deputado em primeiro mandato. Enquanto Deputado Federal, sempre buscou a defesa do aprimoramento jurídico do país e o fortalecimento da educação, saúde, segurança e a geração de empregos. Em 2018, Rodrigo Pacheco foi eleito Senador pelo Estado de Minas Gerais com 3.616.864 milhões votos. Em 2021, foi eleito Presidente do Congresso Nacional para o biênio 2021/22. No dia 27 de outubro, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).

Vahan Agopyan, Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia Urbana e de Construções Civil pela Escola Politécnica da USP e PhD (Civil Engineering) pelo King’s College London. Docente da EPUSP desde 1975, sendo Professor Titular de Materiais e Componentes da Construção desde 1994. Diretor da EPUSP (2002-6), Diretor Presidente do IPT (2006-8), Coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (2008-9), Reitor de USP (2018-22). Eminente Engenheiro do Ano de 2004, Cavaleiro da ‘Légion d’Honneur’ da República da França, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, Cidadão Paulistano, Personalidade da Tecnologia e Acadêmico da Academia Nacional de Engenharia e da Academia Panamericana de Engenharia.

11:00   Painel I: Estratégia

Miriam Gomes Saraiva, Professora de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora do Gulbenkian Brief «O Brasil no Bicentenário: Inserção Externa e Perspetivas de Futuro»

Francisco Seixas da Costa, Embaixador
Merval Pereira, Presidente da Academia Brasileira de Letras
Paulo Portas, Antigo Vice-Primeiro-Ministro do Governo da República Portuguesa
Rodrigo Pacheco, Presidente do Senado Federal do Brasil

Moderação:
Raquel Vaz-Pinto, Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa e Membro da Comissão Científica do Fórum Gulbenkian Futuro

14:30   Painel II: Economia

Andrés Malamud, Investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Autor do Gulbenkian Brief «Brasil e Portugal: Ponte ou Miragem Transatlântica?»

Ana Paula Zacarias, Embaixadora, Representante Permanente de Portugal junto das Nações Unidas
António Pargana, Membro do Conselho de Administração da BRISA
João Marques da Cruz, CEO da EDP Energias do Brasil
Luciano Coutinho, Instituto de Economia da UNICAMP e Antigo Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento

Moderação:
Renato Flôres, Diretor do Núcleo de Prospeção e Inteligência Internacional, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro; Sócio Correspondente da Academia de Ciências de Lisboa

16:15   Coffee-Break

16:30   Painel III: Ciência, Inovação e Cultura

João Fernandes, Diretor Artístico do Instituto Moreira Salles
Marina Silva, Política e Ambientalista Brasileira
Paula Alves de Souza, Embaixadora, Diretora do Instituto Guimarães Rosa
Vahan Agopyan, Professor Universitário, Antigo Reitor da Universidade de São Paulo

Moderação:
Guilherme d’Oliveira Martins, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras

18:30   Sessão de encerramento

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa


BIOGRAFIAS

Ana Paula Zacarias nasceu em Lisboa em 1959. Licenciou-se em Antropologia Cultural pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), sendo posteriormente Assistente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL.  É Diplomata do Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 1983, com uma longa carreira em Portugal e no exterior.

Em Portugal, foi Vice-Presidente do Instituto Camões, Consultora para as Relações Internacionais na Presidência da República, Diretora dos Serviços de Informação e Imprensa do MNE, Representante do MNE no Pavilhão de Portugal e das Comunidades Portuguesas durante a Expo 98, Secretária de Embaixada nos Serviços do Protocolo do Estado e na Direção de Serviços da Europa.

No estrangeiro, foi Representante Adjunta na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, Embaixadora de Portugal na Estónia, Representante Permanente Adjunto na Delegação de Portugal junto da UNESCO em Paris, Representante de Portugal junto da União Latina, Cônsul de Portugal em Curitiba e Secretária de Embaixada na Embaixada de Portugal em Washington.

Desempenhou funções no Serviço Europeu de Ação Externa como Embaixadora da União Europeia para o Brasil, entre 2011 e 2015, e para a Colômbia e Equador, entre 2015 e 2017. Foi Secretária de Estado dos Assuntos Europeus dos XXI e XXII Governos Constitucionais, de 14 de julho de 2017 até 30 de março de 2022.

Andrés Malamud é Investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tirou a licenciatura na Universidade de Buenos Aires. Tem sido Investigador Visitante no Instituto Max Planck de Heidelberg (Alemanha) e na Universidade de Maryland, College Park (EUA), bem como professor em  universidades da Argentina, Brasil, Espanha, Itália, México e Portugal. As suas áreas de interesse incidem sobre instituições políticas comparadas, integração regional, partidos políticos, teorias da democracia e política Europeia e Latino-Americana. Tem obra publicada em livros e revistas académicas de vinte países e é Coorganizador do livro “Ciência Política à Portuguesa: A Disciplina Contada pelos Seus Protagonistas" (Imprensa de Ciências Sociais, 2020). Foi Membro do Comité Executivo da Associação Latino-Americana de Ciência Política (ALACIP) e é atualmente o Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política (APCP).

Aníbal Cavaco Silva foi Presidente da República entre 2006 e 2016, tendo antes desempenhado as funções de Primeiro-Ministro (1985-1985) e Ministro das Finanças e do Plano (1980). É Professor Catedrático jubilado de Economia e Finanças.

Os seus mandatos como Primeiro-Ministro, nos primeiros dez anos de integração europeia, estão associados a profundas reformas estruturais, a um forte crescimento da economia e a uma convergência com a média europeia de desenvolvimento. Cavaco Silva foi um protagonista ativo no processo de construção europeia, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia.

No plano das relações com o mundo lusófono, Cavaco Silva foi um promotor de mudanças no sentido da estabilização democrática dos regimes africanos, tendo mediado as negociações de paz para Angola e apoiado processo idêntico em Moçambique. Foi também sob a sua égide que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.

Em 2006, foi eleito Presidente da República à primeira volta em 22 de Janeiro de 2006, alcançando 50,59% dos votos. Como Presidente da República, Cavaco Silva procurou cooperar com os diferentes governos e manteve uma agenda própria, com destaque para os Roteiros em que evidenciou bons exemplos da sociedade portuguesa, à medida que se inteirava de problemas do País que urgia resolver.

Em 2010, coube ao Presidente Cavaco Silva presidir às comemorações do Centenário da Implantação da República, que tiveram uma forte marca pedagógica e um forte envolvimento da comunidade escolar.

Em 24 Janeiro de 2011, Cavaco Silva foi reeleito para um segundo mandato como Presidente da República com 52,95% dos votos.

No seu mandato, foi dado especial relevo às iniciativas de diplomacia económica, quer no que diz respeito à expansão dos mercados de exportação, quer à atracção de investimento estrangeiro – como forma de ajudar a ultrapassar a crise económica que o país atravessava.

Cavaco Silva participou nas Cimeiras Iberoamericanas e nas Cimeiras da CPLP, que se empenhou em valorizar. Visitou oficialmente o Brasil em Março de 2008, na ocasião da comemoração dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.

Como ex-Presidente da República, mantém o seu gabinete de trabalho no Convento do Sacramento, em Alcântara, Lisboa.

António Feijó é Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian desde maio de 2022.

Professor Catedrático do Departamento de Estudos Anglísticos e do Programa em Teoria da Literatura, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Foi Diretor da Faculdade de Letras, Vice-Reitor e Pró-Reitor da Universidade de Lisboa. Foi diretor da Imprensa da Universidade de Lisboa, e da Revista da Universidade.

PhD (Literatura Inglesa e Norte-Americana) Brown University (1985); MA (Literatura Inglesa e Norte-Americana) State University of New York at Albany (1979).

É autor de livros e ensaios sobre tópicos de literatura inglesa, norte-americana e portuguesa, bem como traduções e dramaturgias para cena (Twelfth Night, Hamlet e King Lear de Shakespeare; de obras de Oscar Wilde e Fernando Pessoa, entre outros).

As suas publicações mais recentes incluem, em 2015, “Uma Admiração Pastoril pelo Diabo” (Pessoa & Pascoaes), Imprensa-Nacional Casa da Moeda; uma versão levemente alterada da sua tradução de Hamlet, de Shakespeare, em 2016;  “A Universidade como deve ser”, com Miguel Tamen (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2017); e, em 2020, “O Cânone”, de que foi um dos editores e autores.

Comissariou exposições sobre literatura (Fundação Calouste Gulbenkian 2008) e Fundação Cupertino de Miranda (2018, em colaboração).

Foi Presidente do Conselho Geral Independente da RTP. Foi Diretor Não-Executivo da Fundação da Casa de Mateus.

Foi Administrador não executivo do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2018 e 2022.

Antonio José Louçã Pargana é Membro do Conselho de Administração da Brisa – Concessão Rodoviária, SA, e da Brisa Concessão Rodoviária, SGPS, SA.

É Fundador, Acionista e Diretor-Presidente da Cisa Trading, uma das maiores empresas de comércio exterior do Brasil, da CEP – Companhia Energética de Petrolina (usina termelétrica de 128 MW), Fundador, Acionista e Membro do Conselho de Administração da Quanta Geração, SA, Acionista e Presidente do Conselho de Administração da CPVV – Companhia Portuária Vila Velha (base de suprimentos para o setor de petróleo).

Foi Membro do Conselho de Administração da AMCHAM São Paulo, Membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior – ABECE, Membro do Conselho de Administração da AEB – Associação de Comércio Exterior do Brasil. Foi Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – São Paulo, 2005-2009, Presidente da Eurocâmaras, de julho de 2008 a junho de 2009. É Conselheiro de Portugal no Mundo, recebeu o prémio “Personalidade do Comércio Exterior Capixaba”, em 2004 e 2005, e foi eleito diversas vezes para o Fórum de Líderes Empresariais. Foi também eleito como Líder Empresarial Estadual em 2002 e Líder Empresarial Setorial Nacional no Setor de Comércio Exterior em 2001, 2003, 2004 e 2005.

António Ramalho Eanes foi o primeiro Presidente da República português eleito por sufrágio universal directo, tendo tido um papel decisivo na consolidação da democracia.

Depois de uma longa carreira militar, com comissões de serviço em Goa, Macau, Moçambique, Guiné e Angola, o General Ramalho Eanes comandou as operações militares que uniram todas as forças políticas em torno da reconstrução da democracia em 25 de Novembro de 1975.

Homem pragmático, o General Ramalho Eanes foi Presidente da República Portuguesa de 1976 a 1986, num período de instabilidade política, tornando-se o rosto de um presidente interventivo, capaz de garantir o pluralismo democrático, de instaurar um sistema constitucional semipresidencialista, de reestruturar as Forças Armadas, restabelecer as relações internacionais, nomeadamente com os países africanos de expressão portuguesa, e defender a independência de Timor-Leste.

O General Ramalho Eanes obteve o doutoramento em Filosofia Política pela Universidade de Navarra em 2006 e é Membro vitalício do Conselho de Estado, por inerência de funções.

Defendendo uma perspectiva ética da política, mantém uma intensa actividade cívica, tanto a nível político como cultural, em Portugal e no estrangeiro, participando em diversos congressos e encontros, chamando a atenção dos cidadãos para a necessidade de se organizarem e participarem civicamente.

Eliane Cantanhêde, Colunista e Comentarista da Globonews e do jornal O Estado de S. Paulo, é Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB) e foi Diretora das sucursais de Brasília de O Globo, Gazeta Mercantil e Folha de S. Paulo, onde também foi Colunista de política por 17 anos. Autora de “José Alencar, amor à Vida”, biografia do Vice-Presidente nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, editada pela Sextante, Cantanhêde tem as Medalhas da Ordem de Rio Branco, Exército, Marinha, Aeronáutica e Superior Tribunal Militar, tendo acompanhado de perto toda a história brasileira desde o fim da Ditadura Militar e a Redemocratização de 1985. Entre seus entrevistados internacionais estão o então Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho e o ex-Presidente e ex-Primeiro-Ministro Mário Soares, de Portugal.

Francisco Ribeiro Telles, Embaixador Plenipotenciário da República Portuguesa, nasceu em 1953, em Lisboa. Licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, ingressou na carreira diplomática, no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em 1983. Durante o seu percurso profissional, foi Adjunto do Gabinete do Primeiro-Ministro, Chefe do Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Consultor e Assessor para as Relações Internacionais da Casa Civil do Presidente da República Portuguesa e esteve na Missão Permanente de Portugal junto da ONU. Foi Ministro-Conselheiro na embaixada de Portugal em Madrid, entre 1999 e 2002. Desde então, foi Embaixador de Portugal em Cabo Verde, Angola, Brasil e Itália. Em 2013, durante a sua missão no Brasil, foi o vencedor da 1.ª edição do Prémio Francisco de Melo e Torres, premiação instituída pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa para galardoar o melhor diplomata económico do ano. Eleito Secretário Executivo da CPLP pela XII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, em julho de 2018, cumpriu o seu mandato entre janeiro de 2019 e julho de 2021. Em novembro de 2021, foi nomeado pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, como Coordenador nacional do programa de ações a empreender por Portugal no âmbito das Comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, funções que desempenha atualmente.

Francisco Seixas da Costa (n. 1948) é licenciado em Ciências Sociais e Políticas, pela Universidade de Lisboa. Foi Diplomata (1975/2013), tendo sido Embaixador junto da ONU, da OSCE, da UNESCO, no Brasil e em França. Foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus (1995/2001). Foi Diretor Executivo do Centro Norte-Sul, do Conselho da Europa (2013/2014). Desde 2013, exerce funções de gestão e consultoria estratégica no setor privado. É Docente convidado e Investigador na Universidade Autónoma de Lisboa. Preside ao Clube de Lisboa/Global Challenges. É comentador regular sobre questões internacionais na comunicação social. É autor e co-autor de trabalhos sobre temas europeus e internacionais.

Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão é Embaixador e nasceu em Ipueiras, Ceará. Estudou letras e ingressou na carreira diplomática por concurso direto em 1976.

Serviu nas Embaixadas do Brasil em Roma, Argel, Londres, Assunção, Paris e Lisboa, foi Diretor do Departamento da América Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores e Diretor-Geral do Instituto Rio Branco, em Brasília, Embaixador na Dinamarca e Lituânia, Representante Permanente do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP e Representante Especial do Brasil junto à Conferência do Desarmamento em Genebra.

Atualmente, é Coordenador do Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência do Ministério das Relações Exteriores.

É Membro correspondente dos Institutos Históricos do Brasil, de Pernambuco e de Goiana.

Publicou os livros de poesia: “Limites de Ausência”; “Voando como Abismos” e “Alguns Outros Poemas”.

Publicou os ensaios históricos: “A Revolução de 1817 e a História do Brasil”; “Documentos para a História Diplomática da Revolução de 1817”, “A Vertiginosa Espiral da Racionalidade – O Barão do Rio Branco e a Questão do Amapá” ;  “O Barão do Rio Branco e o Prêmio Nobel da Paz” ;  e “A Revolução Haitiana no Brasil”.

Publicou vários artigos em revistas e jornais sobre o Brasil e a CPLP.

Guilherme d’Oliveira Martins nasceu em Lisboa a 23 de Setembro de 1952. É Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (desde 16 de Novembro de 2015).

Preside ao Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura, (2016); Sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, (eleito em 3/05/2022); Membro efetivo da Academia de Marinha, (eleito em 16/12/2014); Académico de Mérito da Academia Portuguesa da História, (eleito em 6/07/2015); Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada; Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, (ISCSP); Presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Minho; Presidente do Conselho Fiscal da Caritas Portuguesa; Presidente do Conselho Fiscal da Irmandade de São Roque (Lisboa); Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras – cadeira 20 (7.10.2021).

Exerceu as funções de Presidente do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (2016-21); Presidente do Centro Nacional de Cultura, (2003-2016); Presidente do Tribunal de Contas, (2005-2015); Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção, (2008-2015); Presidente da EUROSAI - Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa [eleito no VIII Congresso da EUROSAI, Lisboa (Portugal), (2011-2014);Presidente do Comité de Contacto dos Presidentes das Instituições Superiores de Controlo da União Europeia, (2011-2012); Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental, (2008-2011); Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI, (2008-2011).

Exerceu os Cargos Governamentais de Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças, (2001-2002); Ministro da Educação, (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa, (1995-1999); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças, (1979). Foi Deputado à Assembleia da República, (1980,1988, 1991-1995, 1995, 1999, 2002-2005);Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS, (2002-2005); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO, (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República, (1985-1991);Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura;Diretor dos Serviços Jurídicos da Direção-Geral do Tesouro; Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa; Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o Valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea, (27/10/2005).

Foi agraciado com a Grande Oficial Ordem do Infante D. Henrique Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique; Comendador da Ordem de Isabel a Católica (Espanha); Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul (Brasil); Oficial da Ordem da Legião de Honra (França); Medalha de Gratidão, do Centro Europeu de Solidariedade (Polónia); Cruz de Grande Oficial Ordem de Mérito da República da Polónia; Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro (Câmara Municipal de Loulé); Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Brasil); Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

É Licenciado em Direito, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1974); Mestre em Direito (1981), Universidade de Lisboa; Doutor Honoris Causa pela Universidade Aberta, (setembro de 2016); Doutor Honoris Causa pela Universidade Lusíada (junho de 2016); Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa (ISCSP) (outubro 2016).

João Fernandes (Bragança, Portugal, 1964) é Diretor Artístico do Instituto Moreira Salles desde agosto de 2019. Antes, foi Subdiretor Artístico do Museu Reina Sofía (Madrid), entre 2012 e 2019. Anteriormente, desempenhou igualmente as funções de Diretor do Museu de Serralves (Porto) entre 2003 e 2012, tendo sido Diretor Adjunto deste Museu entre 1996 e 2002.

João Fernandes licenciou-se em línguas e literaturas modernas na Universidade do Porto. Foi professor de Estudos Linguísticos no Instituto Politécnico do Porto entre 1988 e 1995. Como curador independente, programou e organizou as Jornadas de Arte Contemporânea do Porto, diversas representações de Portugal nas Bienais de São Paulo, Veneza e Joanesburgo, assim como várias exposições em Portugal e em vários países europeus.

É membro de diversos organismos consultivos de museus internacionais e tem participado de vários júris, assim como publicado numerosos textos em catálogos de exposições, revistas e jornais.

João Gomes Cravinho é Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa. Nasceu em Lisboa em 1964, é doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford, e detém mestrado e licenciatura pela London School of Economics.

Foi Embaixador da União Europeia no Brasil, desde agosto de 2015 a outubro de 2018, tendo desempenhado o mesmo cargo na Índia entre 2011 e 2015.

Entre março de 2005 e junho de 2011, foi Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, nos XVII e XVIII Governos Constitucionais.

Anteriormente, exerceu atividade de docência enquanto Professor de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Professor convidado no ISCTE e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Desempenhou funções de Consultor do Instituto de Defesa Nacional, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Comissão Europeia e do Banco Mundial.

Entre 2001 e 2002, presidiu ao Instituto da Cooperação Portuguesa.

Concluiu o curso Leadership for Senior Executives na Harvard Business School, em abril de 2018. Foi Relator para o Sector Judicial, Missão do Banco Mundial em Timor-Leste (Joint Assessment Mission for East Timor), em 1999. No mesmo ano, foi Coordenador e Membro de uma missão de observadores internacionais à consulta popular em Timor-Leste.

Autor do livro «Visões do Mundo» (2002), publicou numerosos artigos em revistas académicas especializadas e em jornais sobre temas relacionados com Política de defesa, Cooperação e Relações internacionais.

Foi Ministro da Defesa Nacional do XXI Governo Constitucional e do XXII Governo Constitucional.

 

João Manuel Veríssimo Marques da Cruz é licenciado em Gestão pelo ISE – Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1984), tem MBA de Gestão na Universidade Técnica de Lisboa (1989) e Pós-graduação em Marketing e Gestão de Linhas Aéreas pela IATA – International Air Travel Association e Bath University – UK (1992).

Entre 1984 e 1999 assumiu na TAP Air Portugal várias funções, tendo sido nomeadamente Director-Geral e Administrador de empresas no grupo TAP. Entre 2000 e 2002 foi Administrador da EMEF e em outras Companhias do grupo CP. De Dezembro de 2002 a Fevereiro de 2005 assumiu funções de Presidente da Comissão Executiva da Air Luxor. Entre 2005 e 2007 foi Presidente do ICEP - Instituto do Comércio Externo de Portugal. É Administrador de empresas do grupo EDP desde 2007 e Presidente do Conselho de Administração da CEM - Companhia de Electricidade de Macau desde 2009. Em 2012  foi eleito para Membro do Conselho de Administração Executivo do grupo EDP  até 2021, quando assumiu a presidência da EDP Energias do Brasil em 19/02/2021.

Luciano Coutinho é bacharel em Economia pela Universidade de São Paulo. Master of Arts e Ph.D em Economia pela Universidade de Cornell, EUA (1974). Professor e pesquisador do Instituto de Economia da Unicamp (1974-2006); Coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia da Unicamp (1974-1979); Professor Visitante na Universidade do Texas, na Universidade Paris XIII - Sorbonne e da Cátedra Celso Furtado, em Madrid. Foi Secretário Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia (1985-1988) e Ex-Presidente do BNDES (2007 a 2016). Atualmente é Professor Colaborador do IE-Unicamp e exerce atividades profissionais de assessoria e consultaria em estratégias econômicas e inovação.

Marcelo Rebelo de Sousa nasceu em Lisboa, a 12 de dezembro de 1948. É católico, tem 2 filhos e 5 netos.

Licenciado em Direito, doutorou-se em Ciências Jurídico-Políticas em 1984. Foi Professor Catedrático na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo lecionado, ao longo da sua carreira, em diversas instituições de ensino superior, em Portugal e no estrangeiro.

Foi Jornalista, tendo dirigido o Jornal Expresso, entre 1980 e 1983, e colaborado com o Jornal Semanário, de 1983 a 1987. Posteriormente, participou na comunicação social como Comentador Político na rádio TSF e, mais tarde, nas televisões, RTP e TVI.

Colabora com diversas associações e instituições cívicas e do setor social como fundador, patrono, dirigente ou simplesmente como voluntário.

Exerceu o mandato de deputado à Assembleia Constituinte em 1976. Fez parte do VIII Governo Constitucional como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e, mais tarde, como Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Militou no PSD desde a sua fundação e foi seu Presidente entre 1996 e 1999, tendo contribuído decisivamente para a estabilidade governativa, enquanto líder da oposição. No plano internacional, promoveu a adesão do PSD ao Partido Popular Europeu no qual chegou a ocupar o cargo de Vice-Presidente.

Desempenhou diversos cargos em autarquias locais, foi Deputado Municipal, Deputado Metropolitano, Vereador e Presidente da Assembleia Municipal dos Concelhos de Cascais, Lisboa e Celorico de Basto.

Foi eleito Presidente da República, pela primeira vez, a 24 de janeiro de 2016 tendo tomado posse a 9 de março.

Foi reeleito para um segundo mandato a 24 de janeiro de 2021 e tomou posse a 9 de março do mesmo ano.

Marina Silva é Professora, Ambientalista e Política brasileira. Formada em Historia, tem especialização em Psicopedagogia e Teoria Psicanalítica. É Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia e pela Academia Chinesa de Silvicultura. Em quase 30 anos de vida pública, ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa ao meio ambiente, das comunidades tradicionais e pelo desenvolvimento sustentável com justiça socioambiental. Recebeu dezenas de títulos e prêmios nacionais e internacionais. Em sua trajetória, foi Vereadora, Deputada Estadual e Senadora – eleita sempre com votações recordes – e foi também Ministra do Meio Ambiente. Como Ministra, liderou a criação do Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que reduziu as taxas de desmatamento em 80%, além de criar 25 milhões de hectares de áreas naturais protegidas. Disputou as eleições presidenciais de 2010, 2014 e 2018. É Fundadora do Partido Rede Sustentabilidade e atua também como Professora Associada da Fundação Dom Cabral.

Merval Pereira nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1949. É Comentador da Globonews e da CBN e Colunista de O Globo, onde entrou em 1968, como repórter estagiário, tendo sido, entre outras funções, Editor Nacional, Editor-Chefe, Diretor da sucursal de Brasília, Diretor de Redação e Diretor Executivo do Infoglobo. Foi Diretor de Jornalismo de Media impressa e rádio das Organizações Globo.

Em 1979 recebeu o Prémio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então Editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro com o mesmo nome, editado pela Brasiliense, considerado referência para estudos da época e citado por brasilianistas, como Thomas Skidmore.

Foi finalista do Prémio Esso em 2000, com uma reportagem sobre o envolvimento do cineasta João Moreira Salles com o traficante Marcinho VP.

De 1983 a 1985, trabalhou na revista Veja, onde foi chefe das sucursais de Brasília e Rio e Editor Nacional em São Paulo. No período ganhou três Prémios Abril. Também foi Editor-Executivo do Jornal do Brasil.

De 1991 a 1992, fez um curso de especialização em política internacional na Universidade Stanford, na Califórnia, como único bolseiro da América Latina da John S. Knight Fellowship. Tem curso de gestão de empresas no Insead, em França.

Faz parte do Conselho Editorial das Organizações Globo e fez parte do primeiro Conselho Editorial do jornal Valor Econômico; Conselheiro do Centro de Estudos da América da Universidade Cândido Mendes.

É Media Leader do World Economic Forum, onde já foi mediador de debates sobre a situação do Brasil e da América Latina. É Membro Titular da Academia Brasileira de Filosofia. Membro do Board of Visitors da John S. Knight Fellowships da Universidade Stanford.

Em 2008, passou um período na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, como visiting scholar da Centro de Estudos Latino-Americanos.

Em 2009, recebeu o prémio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia de excelência jornalística, o mais importante prémio internacional do jornalismo das Américas.

Oitavo ocupante da cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, falecido em 27 de fevereiro de 2011, foi recebido em 23 de setembro de 2011, pelo Académico Eduardo Portella. Recebeu os seguintes prémios e distinções: Prémio Esso em 1979 pela série de reportagens sobre a sucessão de Geisel; Prémio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia, de excelência jornalística; Medalha Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras; Golfinho de Ouro do Governo do Estado do Rio de Janeiro, no setor de Comunicação; Destaque Bovespa 2006; Prémio Especial de Jornalismo; Medalha Hipólito da Costa da Academia Brasileira de Filosofia; Medalha Presidente Juscelino Kubitscheck do Governo de Minas Gerais.

Publicou múltiplos livros e artigos na suas áreas de especialidade e interesse.

Michel Temer foi Presidente da República entre Maio de 2016 e 1º de Janeiro de 2019, depois de ter sido Vice Presidente da República entre 2011 e 2016. 

Professor de Direito Constitucional nos cursos de graduação e pós-graduação na PUC-São Paulo. Diretor dos Cursos de Pós-Graduação da PUC – São Paulo. Diretor da Faculdade de Direito de Itu. Duas vezes Procurador Geral do Estado de São Paulo, 1983 e 1992.Duas vezes Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, 1994/86 e 1992/93. Secretário de Governo do Estado de São Paulo, 1993. Diretor do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional. Deputado Federal Constituinte, 1987 e mais cinco mandatos de Deputado Federal. Três vezes Presidente da Câmara dos Deputados. Membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas e da Academia Internacional de Direito e Economia.

Miriam Gomes Saraiva, Mestre em Relações Internacionais na Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em Ciência Política pela Universidad Complutense de Madrid, fez pós-doutoramento no Instituto Universitário Europeu. Foi Visiting Fellow na Universidad de Oxford e Investigadora Visitante na Universidade de Lisboa. É Professora titular em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, e Coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Regionalismo e Política Externa. É Investigadora de produtividade do CNPq.

Paula Alves de Souza, é Embaixadora e Diretora do Instituto Guimarães Rosa (IGR), Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE). Graduada em Ciência Política pelo Richmond College, Reino Unido, com mestrado em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science, foi Diretora do Departamento Cultural e Educacional e do Departamento do Serviço Exterior do MRE, e serviu nas Embaixadas do Brasil em Washington, Pequim e Buenos Aires.

Paulo Portas é Autor do programa televisivo Global e ensina Geo-Economics and International Relations na Nova SBE e em várias universidades europeias e asiáticas. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro Ministro entre 2011 e 2015 e Ministro de Estado e da Defesa Nacional entre 2002 e 2005. Aprofundou em vários temas a diplomacia africana de Portugal. Liderou o CDS durante 16 anos, tornando-se num dos líderes partidários mais jovens e duradouros. Eleito Deputado em 7 legislaturas. É Vice-Presidente da Câmara do Comércio e Indústria (CCIP), Empresário e Consultor, Membro do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud. Fundou com Miguel Esteves Cardoso “O Independente”.

Raquel Vaz-Pinto é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona as disciplinas de Estudos Asiáticos e História das Relações Internacionais.

É Membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e Consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016.

Autora de vários artigos e livros entre os quais “A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos” editado pela Tinta-da-China e “Os Portugueses e o Mundo” editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo-Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.

É Comentadora residente de política internacional da SIC, da TSF e do Podcast [IN] Pertinente – dupla Política com Pedro Vieira - da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Raimundo Carreiro é Embaixador do Brasil em Portugal, nascido em Benedito Leite, no interior do estado do Maranhão, tem longa trajetória de dedicação ao serviço público.

Graduado em Direito em 1981, pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, exerceu a advocacia entre 1982 e 1995, teve destacada carreira como funcionário do Senado Federal e foi Ministro do Tribunal de Contas da União entre 2007 e 2021.

No Senado Federal, depois de ter exercido os cargos de Assistente Legislativo, Técnico em Legislação e Orçamento e Analista Legislativo dedicado à área de orçamentos públicos, assumiu diversas funções de direção no Senado, tais como Secretário-Geral da Mesa Adjunto, Diretor da Secretaria de Comissões e, finalmente, Secretário-Geral da Mesa entre 1995 e 2007. 

Ainda no Senado Federal, foi Secretário da Comissão Representativa do Congresso Nacional e ministrou cursos dedicados a Noções do Processo Legislativo, Aspectos Práticos de Tramitação Legislativa e Administração Legislativa.

Em 2007, foi escolhido e aprovado pelo Senado Federal e posteriormente nomeado pelo Presidente da República para exercer o cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União, ao qual presidiu no biénio 2017-2018.

É autor dos artigos “Depoimento: notas históricas sobre a Constituição de 1988”, publicado na Revista de Informação Legislativa (ano 56, nº 222, abril-junho de 2019) e “Trinta anos de consolidação democrática”, que integra a obra “Constituição da República: um projeto de nação - homenagem aos 30 anos”, publicada pelo Conselho Federal da OAB.

Ao longo de sua trajetória, foi agraciado com condecorações de relevo, dentre as quais se destacam: Ordem de Mérito Exército Brasileiro, 28/04/2022; Ordem do Rio Branco - Grau Grã-Cruz - Ministério das Relações Exteriores, conforme Decreto do Presidente da República de 16 de dezembro de 2021 – 28/1/2022; Ordem do Mérito da Advocacia-Geral da União – Grau Grã-Cruz; Ordem do Mérito Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – Grau Grão-Colar; Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho – Grau Grã-Cruz (Promoção); Ordem do Congresso Nacional – Grau de Grande Oficial – promoção; Ordem do Mérito Aeronáutico - Grau de Comendador; Ordem do Mérito das Forças Armadas - Grau de Oficial; Ordem do Mérito Militar – Grau de Grande-Oficial – promoção; Ordem do Mérito de Brasília – Grau de Comendador; Ordem do Mérito da Defesa – Grau de Grande-Oficial; Ordem do Mérito Naval – Grau de Grande Oficial – 08/5/2008; Medalha do Pacificador - Ministério do Exército.

Renato Galvão Flôres Junior, Diretor da International Intelligence Unit e Professor da Escola de Pós-Graduação em Economia, ambas na Fundação Getulio Vargas FGV, Rio de Janeiro. Possui extensa carreira em instituições brasileiras e europeias; tendo também atuado no Governo (Ministério do Planejamento) e, como Consultor, em organizações internacionais. É Autor de mais de 50 artigos em periódicos especializados, com avaliadores, e recentemente lançou o livro “The World Corona Changed: US, China and Middle Powers in the New International Order” (Londres: Routledge, 2022). Atualmente trabalha na intersecção de direito internacional, economia política e segurança, no contexto da geoestratégia. Recebeu, das mãos de Sua Excelência o Right Honourable Governor-General David Johnston, a Medalha de Ouro - Gold Medal, Friend of Canada decoration.

Rodrigo Pacheco é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Especialista em Direito Penal. Foi o mais jovem Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Foi, também, Presidente da Comissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de Carreira, além de Conselheiro estadual e Presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/MG. Rodrigo Pacheco foi Membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais. Em 2014, foi eleito Deputado Federal pelo Estado de Minas Gerais, onde atuou como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, cargo exercido pela primeira vez por um deputado em primeiro mandato. Enquanto Deputado Federal, sempre buscou a defesa do aprimoramento jurídico do país e o fortalecimento da educação, saúde, segurança e a geração de empregos. Em 2018, Rodrigo Pacheco foi eleito Senador pelo Estado de Minas Gerais com 3.616.864 milhões votos. Em 2021, foi eleito Presidente do Congresso Nacional para o biênio 2021/22. No dia 27 de outubro, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).

Vahan Agopyan, Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia Urbana e de Construções Civil pela Escola Politécnica da USP e PhD (Civil Engineering) pelo King’s College London. Docente da EPUSP desde 1975, sendo Professor Titular de Materiais e Componentes da Construção desde 1994. Diretor da EPUSP (2002-6), Diretor Presidente do IPT (2006-8), Coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (2008-9), Reitor de USP (2018-22). Eminente Engenheiro do Ano de 2004, Cavaleiro da ‘Légion d’Honneur’ da República da França, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, Cidadão Paulistano, Personalidade da Tecnologia e Acadêmico da Academia Nacional de Engenharia e da Academia Panamericana de Engenharia.

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A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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