O título Blossoms tem origem no termo japonês sakura (flores de cerejeira), referindo-se também a um público falsamente cativado. Este termo era originalmente utilizado no teatro Kabuki, durante o período Edo, em que as casas de espetáculos contratavam pessoas que se misturavam com o público com o intuito de aplaudir e criar uma experiência otimizada para os espectadores.

Nesta instalação performance duracional, Koetting irá colaborar com artistas e performers locais, bem como com a curadora e escritora lisboeta Filipa da Rocha Nunes, para criar uma paisagem performativa em mutação constante. Este trabalho reflete a investigação do artista sobre Relações Públicas contemporâneas, estratégias de gestão da cloud e a história do desenvolvimento de públicos nas instituições artísticas.

O projeto revela a interação única entre o eu corpóreo e o ambiente numa sociedade saturada de dados, onde todas as coisas são aproveitadas para fins promocionais e simbólicos, traduzindo a essência da nossa fisicalidade num mundo moldado por uma mercantilização infinita. Simultaneamente, o projeto aplaude e fomenta a emergência de novas comunalidades centradas no novo edifício do CAM e nas possibilidades propostas pela sua arquitetura.

Engawa – Temporada de arte contemporânea japonesa

Engawa é uma programação que traz a Lisboa um conjunto de criadores do Japão e da diáspora japonesa, muitos dos quais pela primeira vez em Portugal. Saber mais