Apresentação de “The primitivist imaginary in Iberian and transatlantic modernisms”
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Sala 1 Fundação Calouste GulbenkianO livro The primitivist imaginary in Iberian and Transatlantic modernisms co-editado por Joana Cunha Leal e Mariana Pinto dos Santos é um dos resultados do projeto Iberian Modernisms and the Primitivist Imaginary financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2018 e 2022 e reúne contribuições de Alejandro Mejías-López, Mark Antliff e Patricia Leighten, Begoña Farré Torras, Arthur Valle, Rafael Cardoso, Joana Brites, Maria Lluïsa Faxedas, Marta Soares e das próprias editoras.
Este livro analisa as circulações, trocas e apropriações artísticas locais e transnacionais, ao mesmo tempo que reconsidera ideias há muito estabelecidas sobre a arte moderna na produção do imaginário primitivista e das obras de arte modernistas que lhe estão associadas.
Tendo em conta que o termo “primitivismo” está ligado à modernidade e aos modernismos e foi crucial na produção da grande narrativa da história da arte do século XX, o livro explora as múltiplas, e muitas vezes contraditórias, expressões do primitivismo nos modernismos ibéricos e transatlânticos e as suas implicações políticas, históricas e estéticas.
A arte moderna e a cultura visual produzidas nos países ibéricos e na América Latina são observadas tendo em conta o seu protagonismo na afirmação anti-ilusionista da arte moderna e o modo como esta “fantasia primitivista” incorporou preconceitos de raça, género e classe, confirmando-os ou transformando-os. Os diferentes vínculos que Espanha e Portugal mantiveram com o seu passado colonial são trazidos à discussão, juntamente com a análise de estéticas nacionalistas e populares.
Reconhecendo que o simples uso do termo primitivismo, com ou sem aspas, é sempre problemático, dado que comporta um olhar eurocêntrico, este livro sublinha a necessidade de continuar a discuti-lo, e de estudar como operou na periferia da história da arte.
O livro será apresentado por Pedro Cardim (CHAM – NOVA FCSH), Afonso Dias Ramos (IHA – NOVA FCSH) e as editoras.
Imagem: O Fantasma de Avignon – 5 de António Areal, 1967
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