9.ª de Mahler
Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianEste concerto será transmitido aqui em direto no dia 13 de dezembro às 19:00.
Preço
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Violino
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Hannu Lintu
Maestro Titular
O maestro finlandês Hannu Lintu é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian. Em paralelo, prossegue o seu trajeto como Maestro Principal da Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia. Estas responsabilidades surgiram na sequência dos grandes sucessos obtidos na direção da Orquestra Gulbenkian, bem como na liderança de produções com a Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia. Na temporada 2023/24, foi anunciada uma futura parceria artística com a Orquestra Sinfónica de Lahti, com início no outono de 2025.
Os compromissos do maestro em 2024/25 incluem a sua estreia no Festival de Bergenz (Oedipe de Enesco), bem como regressos à Sinfónica de Chicago, à Sinfónica da BBC, à Sinfónica da Rádio Finlandesa, à Filarmónica de Londres, à Sinfónica de St. Louis e à Sinfónica de Oregon.
Nos últimos anos dirigiu, entre outras orquestras, a Filarmónica de Nova Iorque, a Filarmónica de Berlim, a Orquestra de Cleveland, a Sinfónica da Rádio da Baviera, a Orquestra Nacional da Radio France, a Sinfónica de Boston, a Sinfónica da Rádio Sueca, a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, a Radio Filharmonisch Orkest, a Sinfónica de Atlanta, a Orquestra do Konzerthaus de Berlim, a Orquestra de Câmara de Lausanne e a Sinfónica de Montreal, bem como solistas como Gil Shaham, Kirill Gerstein, Daniil Trifonov ou Sergei Babayan.
Para além das grandes obras sinfónicas, dirige regularmente repertório de ópera. Neste domínio, os destaques recentes incluem O Navio Fantasma de Wagner, na Ópera de Paris, e Pelléas et Mélisande de Debussy, na Ópera Estadual da Baviera, bem como várias produções para a Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia, incluindo o ciclo O Anel do Nibelungo de Wagner, Dialogues des Carmélites de Poulenc, Don Giovanni de Mozart, Turandot de Puccini, Salome de R. Strauss, Billy Budd de Britten, e uma versão coreografada da Messa da Requiem de Verdi.
Hannu Lintu gravou para as editoras Ondine, Bis, Naxos, Avie e Hyperion. Recebeu vários prémios, incluindo dois ICMA para os Concertos para Violino de Béla Bartók, com Christian Tetzlaff, e para a gravação de obras de Sibelius, com Anne Sofie von Otter. Estas duas gravações, bem como Kaivos, de E. Rautavaara e os Concertos para Violino de Sibelius e de T. Adès, com Augustin Hadelich e a Royal Liverpool Orchestra, foram nomeados para os prémios Gramophone e Grammy.
Hannu Lintu estudou violoncelo e piano na Academia Sibelius, em Helsínquia, instituição onde mais tarde se formou em direção de orquestra com Jorma Panula. Estudou também com Myung-Whun Chung na Accademia Musicale Chigiana, em Siena. Em 1994 venceu o Concurso Nórdico de Direção de Orquestra, em Bergen.
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Leila Josefowicz
Violino
Leila Josefowicz nasceu em Mississauga, Ontario, no Canadá. Estudou no Curtis Institute of Music de Filadélfia com Jaime Laredo, Jascha Brodsky, Felix Galimir e Joseph Gingold. O seu interesse pela música contemporânea reflete-se nos seus programas e no entusiasmo com a interpretação de novas obras, tendo estreado vários concertos para violino, nomeadamente de Colin Matthews, Luca Francesconi, John Adams e Esa-Pekka Salonen. A temporada 2024/25 inclui interpretações de Duende – The Dark Notes, de Francesconi, com a Filarmónica de Nova Iorque e Susanna Mälkki, e a estreia britânica do Concerto para Violino de Helen Grime, com a Sinfónica da BBC e Sakari Oramo, no Festival de Aldeburgh. Outros compromissos incluem a Orquestra do Minnesota, a Sinfónica de Londres e as Sinfónicas de Houston, San Diego, Singapura, Birmingham e Praga, entre outras. Leila Josefowicz desenvolveu uma relação especial com o compositor Oliver Knussen, tendo interpretado várias obras. Estreou Assonanza de Matthias Pintscher, com a Sinfónica de Cincinnati, Scheherazade.2 de John Adams, com Filarmónica de Nova Iorque, e Beautiful Passing de Steven Mackey, com a Filarmónica da BBC. Desde 1985, apresenta-se regularmente em recitais com o pianista John Novacek. Na presente temporada, regressaram ao Wigmore Hall de Londres para interpretar, em estreia mundial, a obra Mriya de Charlotte Bray. Colabora também com o pianista Alexei Tartakovsky e o violoncelista Paul Watkins, com o qual apresentará uma nova obra para violino e violoncelo de Sean Shepherd, nos Festivais de Música de Câmara dos Grandes Lagos e de Santa Fé e no Chamber Music Northwest. Leila Josefowicz gravou vários discos para a Deutsche Grammophon, a Philips/Universal e a Warner Classics. Recebeu nomeações para os prémios Grammy pelas gravações de Scheherazade.2, com a Sinfónica de St. Louis e o maestro David Robertson, e o Concerto para Violino de Esa-Pekka Salonen, com a Sinfónica da Rádio Finlandesa dirigida pelo compositor. Em reconhecimento do seu notável desempenho e excelência musical, recebeu o Prémio Avery Fisher 2018. Foi também galardoada com a prestigiada MacArthur Fellowship em 2008, juntando-se a cientistas, escritores e músicos proeminentes que fizeram contribuições únicas para a vida contemporânea.
Alban Berg
Gustav Mahler
A extraordinária violinista norte-americana Leila Josefowicz é uma das mais reconhecidas e admiradas intérpretes de música contemporânea, a ponto de muitos compositores, como John Adams, Esa-Pekka Salonen ou Luca Francesconi terem escrito concertos a pensar nas suas capacidades técnicas e na sua elegante expressividade. Neste programa dirigido por Hannu Lintu, e que inclui também a desafiante 9.ª Sinfonia de Mahler, Josefowicz interpretará o popular Concerto para Violino de Alban Berg, dedicado à filha de Alma Mahler, desaparecida precocemente.
Guia de Audição
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Por Inês Thomas Almeida -
Por Inês Thomas Almeida
Mecenas Gulbenkian Música
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