A Sinfonia n.º 6 de Gustav Mahler, também designada como “Sinfonia Trágica”, parece explicitar o peso que o compositor transpôs para a partitura, presciente em relação aos acontecimentos que se abateriam sobre a sua vida. Tomada por uma dor profunda que Mahler viria a conhecer em breve, toda a sinfonia se precipita para uma conclusão realmente trágica. No espaço de um ano, uma das suas filhas morreria ainda criança, o compositor seria diagnosticado com uma doença fatal e terminaria a sua ligação à Ópera de Viena. Sobre a obra, aqui apresentada com o arrebatamento habitual do maestro Lorenzo Viotti, o compositor Aaron Copland escreveu, em 1941, que “é música cheia das fraquezas humanas”. Tão enigmática quanto apaixonante.
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